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A mostrar mensagens de fevereiro, 2017

Há dias assim...

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Há dias que, sem nada previsto, acabam por ser espectaculares. Começa com a pergunta: "onde vamos?" Depois, é só meter-se a caminho. Almoço num sítio à beira-mar, um pôr-do-sol magnífico que nos deixa românticos e, por fim, a célebre poncha. Porque a vida sem romance é como um jardim sem flores.

No Brasil é verão por conseguinte calor

Isto vem a propósito do carnaval em Portugal - seja continental, insular ou ultramarino - onde assiste-se a uma leva de rabos ao léu com as "cachadas" (ide lá saber o que significa) à mostra. Até a minha Pulga - a Maivelha, de onze anos, perguntou-me se era "obrigatório" ir com as cuecas metidas dentro da cesta. Uma coisa que constatei é que, este ano, no Brasil, iam tapadas com fatos estilo baianas e, mais comedidas na roupa. Como se sabe, e se ainda o Brasil está no mesmo sítio, lá é verão. Ora, aqui, neste pedaço que é Portugal é inverno, ainda, e as trupes optaram por irem ao relento. É uma imitação barata do carnaval do Rio de épocas passadas, acho até que caiu em desuso por lá enquanto que aqui é o apogeu. A mim dá-me uma brotoeja no céu na boca e dou estalinhos com a língua, e pergunto-me se será mesmo necessário despir-se tanto? E vão ali semi-nuas a bater válvulas devido à corrente de ar fria que vem do mar. Mas isto sou eu que participei nos cortejos d

E cookies com canela também gosto

Prontes, fiz o que disseram. Limpei o pó, passei a esfregona debaixo dos móveis, e falaram nos cookies, tive de ir ao sabe-tudo e dizia: cookies= bolachas. Atão fui ao armário da cozinha e munida de uma terrina cheia de cookies limpei o barraco. Também pelo caminho aviei umas malassadas cheias de mel de cana sacarina assim como quem vai levar muito tempo na limpeza e não pretende passar fome. Depois, sentei-me. Sabem enfardar cookies dá uma sensação de embolada. Espero que agora possa andar a viajar pelo mundo fora já que limpei o barraco e mandei pó lixo "aquilho" que não fazia falta. Ou seja a lata de cookies uma vez que já está vazia.

Aviso à navegação

Bom, estou retida...Não consigo navegar e visitar o mundo através dos olhos de quem escreve. Dá sempre erro e pede para recarregar a página porque "não é possível aceder a este site". Chatice. Será que é castigo só para mim? Mais alguém que pretenda navegar e não sai do lugar por mais que reme? Por isso se não virem esta que vos escreve por aí é sinal que o mar continua tenebroso e não navego. A gerência agradece e pede desculpa pelo incómodo.

Na Madeira é assim...

Ainda há dias um casal de turistas andava meio perdido pelas subidas e descidas do Funchal (sim, que eles olham para o mapa e vêem um ponto no oceano pensam quisto é tudo perto), e perguntaram ao mê senhor onde ficava o Jardim Botânico, ora como o mê senhor nao é homem entendido em línguas - é mais em gestos - vai daí convida-os a entrar no jipinho e "ala cardoso" até ao jardim Botânico. Pelo caminho entabula conversa com eles e diz que na Madeira é tudo up and down up and down acompanhado de gesto de subir e descer, ao que reponde o turista que ia agarrado ao tablier do carro, cheio de medo, na subida íngreme que "não, não é up and down é up up up up. Riram e, no fim da viagem, uma nota de 20 euros brilhava na mão em modo agradecimento... O mê senhor, homem pobre mas honrado, não aceitou. Quando chegou a casa ouviu uma reprimenda daquelas que nunca mais se vai esquecer pois cá se fosse comigo agarrava logo antes que o turista retirasse a mão.

E o malandro do dono ganha milhares...

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Nem mais... Mal-injusto!

E o que dizer àqueles que açambarcam o diário?

Que os outros esperam...E desesperam? Costumo ler o diário, tomar a bica (carregar o telemóvel, beber meio litro de água, lavar as mãos, ir à casa de banho e puxar água, mentira, estou a caçoar, não lavo as mãos, nem puxo água)...na padaria perto de casa. Mas o que gosto é daqueles açambarcadores que agarram no diário da casa, colocam os óculos e ao mesmo tempo atendem chamadas do telemóvel, falam com a digníssima esposa, comem uma sandes de fiambre e queijo e não passam da primeira folha. E os outros que querem ler que montem no cavalo branco de Napoleão e vão pá guerra dos Cem anos.  Não esperem, pois desesperam.

E, depois, há aqueles altos, espadaúdos, lindos como Apolo

Se há coisas que me faz saltar a brotoeja é, precisamente, alguém me cumprimentar com toda a gentileza com um rasgado sorriso e eu....Oh, mas quem é? Tungas, uma branquinha. E por mais voltas que dê ao miolo não conheço. Não sei quem seja! Já abri todas as gavetas da memória e não consigo localizar nem encaixar em nenhum sítio este belo exemplar masculino, alto e espadaúdo, de cabelo grisalho que, quase se debruçava sobre si mesmo para me fazer um cumprimento digno de realeza? Irritante, esta falta de memória! Mas quem será este Apolo da Era Moderna que me deixa de cabeça à banda a pensar: mas quem será....E a cantar "mas quem será este lindo Apolo eu seilhá seilhá. .." E volvidas umas horas ainda penso nele. Mas quem será?

"São rosas, senhor, são rosas"...

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...disse a rainha Santa Isabel quanto foi  interpelada pelo seu marido, El-rei Dom Diniz. Pois eu também sou rainha do meu palácio e se me perguntarem que fruto é este, direi, do alto da escadaria do reino, a viva-voz: "São goiabas, senhor, são goiabas".

Não são marmelos, não são limões, antes que digam que são...

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...e vou mazé comer até à exaustão (só para rimar)... Sirvam-se, há mais na árvore.

Até ontem pensava que ia a Veneza ver o carnaval

Levei a semana a pensar que ficaria rica ontem. Sabem, recebi a previsão de um padre, numa daquelas mensagens de lixo - e só não foi esse o caminho que o senhor padre dizia que ontem dia ia acontecer uma mudança na minha vida. A p' ssoa vai toda vaidosa de carteira onde guarda o bolhetim do totoloto e, com uma certeza na cara, a sorrir para mundos e fundos, apresenta o benditoso papel e nem ouve a campainha tocar, mas como a p'ssoa ouve mal, e depois o senhor padre tipo mestre Mamadu ou Karimba, garantiu-me que ia ser "a tal", nem liguei ao badalo da caixa. Nada meu senhores, nem um puto dum cêntimo para, pelo menos, manter o sorriso! Pensava eu,  mulher que acredita em milagres, que ia a Veneza de Itália ver de corpo presente o Carnaval, até já tinha a máscara pronta. Bem, já que não vou a Veneza de Itália, vou mazé a Veneza, a pastelaria, me encher de sonhos e malassadas. Triste ser pobre, sem dinheiro e sonhar que um dia vou partir a loiça toda de plástico e c

Porque é que as mulheres andam com o telemóvel no bolso de trás?

Se uma mulher tem uma bolsa a tira-colo por que tem o telemóvel no bolso de trás? Assim meio dentro meio fora. É para ser roubado, sentir a vibração ou por que sim? A mim lembra-me um empreiteiro! Eu jamé...Mas isto sou eu que sou antiquada.

Eu corri atrás de um sonho

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É verdade, eu e mais umas quantas pessoas porque a vida leva-nos a isto. Eu corri muito para agarrá-lo e, ao longe, vi que só tinha um. Mas como?! Havia tantos!? Como só há um?! "Um sonho é há-de ser meu!" Corri mais um pouco e já cansada ao chegar perto do sonho vi que me enganara. Afinal não era um sonho mas sim uma malassada! É aqui está a receita das malassada que mostrei ontem. Porque o Carnaval é feito de sonhos e malassadas.

Para quem nunca viu a Torre Eiffel...

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... é mais ou menos assim. Muito muito parecida com esta torre. Só que em ferro. Está em Paris e foi concebida pelo senhor Eiffel. Esta foi concebida por mim, é de farinha e está aqui no meu rural.... Sirvam-se, uma de cada vez e besuntem no prato que tem mel de cana. É Carnaval...

Tesos e forretas

Estava um bêbedo à porta da padaria com uma moeda de cinquenta cêntimos na mão. Falava mas ninguém lhe dava ouvidos. Mas que aspecto ele tinha! Sem dentes e com um cheiro que demonstrava que a água tinha passado ao lado. Também não choveu... Esticava a mão a cada pessoa que passava. Ninguém lhe dava ouvidos! Eu não percebi nada do que ele dizia quiçá por causa dos dentes ou da falta deles. - Forretas. Não têm dinheiro. Andam todos tesos. Forretas. Vão....E continuava a frase com impropérios. De repente irrompe pela padaria dentro a aborrecer quem lá estava. Mas sempre com a mão esticada mostrando os cinquenta cêntimos. Veio uma funcionária, nada meiga, agarra pelo bracinho dele e porta fora, mas com tanta força que o pobre do coitado do bêbedo tropeçava a cada passo. Afinal o hôme só queria trocar os 50 cêntimos. As aparências iludem...

Apaixonado

O meu frigorífico anda a fazer uns barulhos esquisitos. Uns murmúrios, uns sussurros que mais parece água a ferver. Ou o som das ondas do mar. É aqueles suspiros que vêm do coração, é isso. Será que se apaixonou pela arca enquanto eu estive passeando pelo Funchal? Olha o maroto! Não posso deixar estes dois sozinhos... Não quero ser de intrigas mas cá para mim já vejo a arca arredondada...

E o prémio simpatia vai para...

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Vejo ao longe um lugar vazio e preparo-me para estacionar. Vejo, também, ao longe, alguém que intenta subir a ladeira onde tem o lugar vago. Para não atrasar a pessoa e para que não assista à minha azelhice a estacionar num caminho inclinado, faço sinal a ele para subir para que, depois, possa eu azelhar à vontade, sem mirones. Atão não é que o dito senhor estaciona no sítio que ia ser meu? Atão não é que de tão simpática perdi o lugar e tive de gastar uma porrada de gasolina a procurar um sítio largo, espaçoso e plano? Este letreiro que ostento na testa, que toda a gente vê, menos vocês, não é de simpática mas sim de otária.

Por favor chame-me doutora

"Aquintrodia" (o mesmo que: aqui há dias, em madeirense), falei no meu vizinho venezuelano, proprietário do mini-mercado onde avio os legumes frescos e que trata os clientes por "vezeinha". Ora, há dias estava ele meio encabrunhado e perguntei-lhe a razão. -Vezeinha, a vezeinha fica chateada por eu a tratar por "vezeinha"? Respondi-lhe que não e perguntei porquê. Ah, sabe, vem cá um senhora e tratei-a por "vezeinha" e ela pediu-me para "tratar-ela" por "sinhora doutora", mas nunca por vezeinha. Peneirices.

Como vai este mundo. Homem prevenido vale por muitos

Um português foi detido por tentar degolar um espanhol com um serrote numa discussão de trânsito. Ora um dia normal de ida ao supermercado eis que um carrinho de compras atrapalha a passagem do português e vai daí umas bujardas em português umas respostas em espanhol o português - homem prevenido vale por dois e se fôr português vale por um batalhão - vai ao porta-bagagem que, neste momento transportava as compras (que estavam a descongelar, caramba, e não podia esperar mais) e...um serrote. De serrote em punho qual mestre de kung-fu dos nossos dias vai direito ao pescoço do espanhol. Calhou que a mulher (do espanhol)  meteu-se a meio, ficando ferida que o português, homem de resolução e ideias fixas não olhou a meios e a quem se meteu ao meio. Novamente nas bocas do mundo!

Antigamente...

...quando uma rapariga engravidava recorria à mãe, à tia, à avó para lhe explicar como proceder com um bebé. O que fazer, como dar banho...qualquer dúvida esclarecia com as mulheres da família. Presentemente, recorre à internet, à barra de endereços do Google, frequenta  uorqueshoopes e fórum de futuras mamãs. E lê, devora todos as páginas dos livros. Sabem para que servem as mães hoje em dia? Para serem contrariadas em tudo o que dizem sobre o assunto. Porque não percebem nada e tudo o que fizeram estava errado. Como mudou!

Para educar é preciso tanto livro?

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Se para educar é necessário tanta leitura, tanta consulta no livro da educação pergunto: Porque razão há tanta criança mimada, obstinada, teimosa a mandar nos adultos? Tanto leitura para educar, prateleiras cheias de livros sobre psicologia infantitl e depois é o que vê. Ai almas do Purgatório naquele tempo não era assim, não havia livro não esperávamos que a nossa mãe lesse a página referente à gestão de conflitos antes de dar o correlativo adequado, aliás o correlativo era sempre o mesmo para qualquer situação. Mas nós fazíamos birras naquele tempo? Mas hoje é assim: Ao fazer a birra a mãe consulta a página referente e decide o que fazer. Esta birra merece uma tapona bem dada no rabo, um ralhete ou vai de castigo para o quarto e reflectir sobre o assunto? Antigamente um simples olhar, um revirar de olhos, um sobrolho levantado era sinal de que algo estava errado. E já ficávamos à espera do que por ali vinha. Sem livros, sem páginas marcadas, o que ficava marcado era a nádega

Por vezes, muitas vezes nem tudo o que parece é

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Por vezes escrevemos um texto e quem lê sente como se fosse escrito a pensar em si. Por vezes identificamo-nos com determinados temas. Por vezes, porque estamos sensíveis o pensamento viaja e sai textos mais lamechas os quais são escritos com o coração na mão. Por vezes e só por vezes os textos são direccionados. Por vezes escrevemos aquilo que nos dói, tomando pelo princípio que quem lê interpreta como nós escrevemos. Porque, por vezes, os textos têm um fundo de verdade e são tidos por mentira. Outros há que, por vezes, não têm nada de verdadeiro e quem lê dá um sentido que não é aquele pelo qual foi escrito. Por vezes, fazemos um bicho de sete cabeças quando, afinal, o bicho nem cabeça tem. Por vezes quem lê coloca maldade onde não existe, porque, por vezes, consegue ler nas entrelinhas. Por vezes, algumas vezes nem tudo o que parece é.

Pergunta do dia, esta para queijinho...

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Imaginem esta cena: avô no sótão da casa; Baixinha - a neta de oito anos - no quintal, por baixo, ele joga o atilho...prontes, o barbante com um gancho na ponta, ela mete o gancho na asa do garrafão, ele puxa um de cada vez os cinco garrafões para guardar no sótão. Ela coloca a mão na anca assim a modos que peixeira do Bolhão quando termina o trabalho com o avô, e pergunta: - Avô, para que queres tu essa tralha toda guardada no sótão?! A bem dizer, só os homens e mulheres do meu tempo é que são gardadeiros (que guardam tudo, como se diz em Câmara de Lobos, zona piscatória da Madeira). E digo: até um ferro de engomar que já faleceu há três anos está "gardado", não sei se à espera do dia do Juízo Final... Mas, digam-me, vocês também guardam em vez de deitar no lixo?

Não há nada melhor que ter uma boa vizinhança

O meu vizinho da esquerda...esquerda se estiver virada para norte e se estiver de frente para o mar é à direita, é um bom vizinho, deixa sempre a luz do quintal acesa toda a noite até de madrugada e assim não preciso de acender as luzes da minha casa quando vou ao quintal; já o vizinho da frente se estiver virada para a casa dele e de trás se estiver de costas, é um bom companheiro, põe o Carlos do Carmo a cantar "os Putos" toda a tarde e depois o Toni de Matos "Não venhas tarde" que até já sei as letras de cor e trauteio quando estou na rua, a estender a roupa (ainda bem que não é a Ana Malhoa, canão punha a dançar aquela dança louca que chocalha o corpo todo e a roupa, cá-te-vistes), por isso, não preciso de ligar a telefonia. Assim poupo uns trocos na conta da electricidade à conta da boa vizinhança que tenho. Olarilha! Tudo boa gente.

Se para emagrecer é necessário sofrer...

...atão deixem-me ser como sou: com umas lombas bem delineadas, uns pneus recauchutados, umas gorduras localizadas e embutidas, mas sem dores, porque sofrer para ser magra não está nos meus planos. Um corpo de manequim dá trabalho, todo aquele osso à vista. Ossos eu também tenho só que estão cobertos por uma leve camada (mentira, é bem grossa), de gordura. Mas sabem a gordura na carne de porco é o que dá sabor, não é? E dizem que as gordinhas são mais felizes...

E depois há aqueles fins de semana

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Aqueles que não sabes que para que lado te viras de tantos convites. É pra jantar, almoçar, penicar... E, caramba, por que razão só me convidam para comer? Porque não me convidam para correr, mesmo que fosse antes de comer? É só para ingerir calorias. É farinheiras, alheiras, chouriço e bacon. É queijos da  serra, de meia serra, é amanteigados, salgados e afins... Uai (inglês)? Não sabem que estou de dieta, não? Não se lembram que prometi não comer enchidos? Certamennte, já notaram que fecho os olhos quando do me deparo com umas entradas de arregalar o olho... Ah, entendo, querem que eu só faça companhia, é isso? Pois, desenganem-se. Eu vou e vou encher o pandulho que é o mesmo que comer à fartazana... Ou não me chame eu Avogi. Ver e não comer...Consigo lá eu!

Se fôr galinha ainda vá-que-não-vá,...

Costumo me aliviar, ou melhor dizendo aliviar o porta-moedas num mini-mercado cá da zona que é propriedade de um venezuelano. Sempre que passo em frente ao dito ele chama-me para me alertar dos frescos. " Vezeinha , hoje os grelos estão em promoção, vezeinha as nonas baratearam". Vezeinha, os tomates ca vezeinha gosta tão mai baratos  . São realmente um espanto. São do melhor que há. Frescos, sumarentos, vermelhos... Mas hoje reparei que cocheava, tinha o pé a apontar para fora em vez de ser para a frente. "O que lhe aconteceu, senhor José?" Pergunto colocando o meu ar de pena pela situação. "É a gota, vezeinha , e sempre que como frango duei vezes num dia fico pior". Mas sabe, continua ele, se fôr galinha não me faz nada." Como?! Pergunto admirada. Verdade, vezeinha,  se fôr galinha velha não me faz mal. Agora se for frango fico assim. Bem, eu vim para casa rir...A imaginar o senhor José - o Venezuelano a trincar uma galinha velha e a dar umas

Se sou feliz com ele para quê me separar?

Não consigo, desculpem, porque sou bué teimosa, por mais que me obriguem, não me separo dele. Foi uma união para a vida. Estarei sempre em desacordo com acordo. De água e cal a deitar nas paredes, a fumegar pelas orelhas se fôr obrigada a escrever sem acentos... Que escrevam segundo o acordo não me importuna, mas eu não consigo. Mas há um problema é que, por vezes, ajudo as Minhas Pulgas nos trabalhos a efectuar em casa. Há dias dei por mim a ler teto (têto) em vez de teto (této). Ora a Maiveilha que tem onze anos desatou a rir com a pronúncia da palavra. E eu a dizer que estava escrito "têto" que para ser "této" teria de ter um c antes do t, para abrir a vogal. A rapariga do dêmo olhava fixamente para mim com aqueles olhos lindos cor de azeitona verde. Até que lembrei-me que neste momento não posso remar contra o acordo para não fazer confusão na cabeça da canalha, mas estarei sempre casada com o português sem acordo. E, se sou feliz com ele para quê me separa

Sentada a ver televisão ao som de roncos

Uma pessoa senta-se no sofá da sala, liga a televisão e põe quase sem som. Outra pessoa senta-se assim pó deitado ao lado e fecha os olhos. Uma pessoa começa a ouvir uns ruídos vindo das entranhas da outra pessoa. Uma pessoa pensa: "ah, se eu tivesse a facilidade de assim que me sento fechar os olhos e mandar uns rocos era tão mas tão feliz." Uma pessoa começa a ficar surda de tanto ouvir roncar e decide altear o som da televisão para abafar os ruídos. Outra pessoa apercebe-se que os ruídos estão, também, mais potentes e aumenta o som. A pessoa já não sabe o que fazer para disfarçar, outra pessoa que está ao lado de repente acorda. Uma pessoa decide justtificar o som tao alto dizendo ser para abafar os roncos. A outra pessoa responsável de: "Ah, e tal, eu não estava a dormir, estava atento à televisão". A pessoa pensa que é só para não dar parte de fraco. Porque foi um daqueles tão mas tão forte que o acordou.

Na minha cama com elas

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É motivo de festa estar na cama da avó (aqui é tudo da avó) nós as três. As Pulgas são mesmo pulgas. É saltos com as pernas, é rabos no ar, é conversas entre as duas. E eu a pedir para que sosseguem... É a historia que eu só conto se houver silêncio, bem eu diria que é um arraial assim como o da Nossa Senhora da Agonia. Agoniada fico eu de brigar com estes estrepelas. Mas hoje subiu-me uns calores pelo corpo e só se estivessem caladas e quietas é que ia sair a história. Mas a festa continuou, já que ninguém tinha nada a perder...a não ser eu. A páginas tantas digo, do alto do meu olhar sério: "Se continuam assim eu saio daqui da cama e já não volto. Vou contar até três" 1.... Continuou o reboliço. 2... E antes que eu dissesse 3, diz a Pulga toda arrebitada com a crista no ar. - Se sais daqui faço uma birra. Mas onde já se viu? E eu com medo da birra, fiquei. Brincadeira, fiquei porque adoro estas Pulgas e as suas tiradas de mandonas....

É o horror, é o descalabro

Um pêlo, um pêlo pelo meu queixo sobe. Sabem, aqueles pêlos de velha? Aqueles que nascem sem ninguém plantar? Não, não, não, recuso-me a ver este pêlo hirsuto, esticado aqui na minha cara. Pior, agora ao olhar para o espelho para arrancá-lo vejo mais um. São dois! Isto não fica assim... Que faço? Terei de fazer a barba? Ai A velhice vem devagar...Devagarinho a instalar-se...

Eu bebo sim, estou vivendo, tem gente que não bebe e está morrendo

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O título é parte da letra de uma canção...mas vamos ao que interessa. Li, por aí, e acredito sempre naquilo que leio, os benefícios do vinho e como não sou egoísta partilho... Vinho tinto. É, sem dúvida, a bebida alcoólica mais saudável. Para início de conversa, é cheio de antioxidantes presentes na casca da uva, que protegem o alinhamento das artérias do coração. A bebida também traz substâncias antimicrobianas, e pode ajudar a diminuir o colesterol ruim, prevenir o risco de câncer do pulmão e o mal de Alzheimer.  Vinho Branco. Também traz benefícios, mas tem menos antioxidantes e anti-bactericidas que o vinho tinto, porque, durante seu processo de fermentação, perde propriedades da casca. Todo vinho, porém, segundo a revista, ajuda a proteger os dentes e prevenir problemas de garganta. Aceitam um copo de vinho? Tinto branco verde ou rosé? Ah, os da fotografia já foram consumidos! Digam: ohhhhhhhh...

Mas tomar as dores alheias por suas é complicado

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Li algo que até me fez gargalhar. E a brotoeja saltar. Alguém trata os filhos, carinhosamente por "bichinhos" e recebeu uma mensagem de outro alguém a chamá-la de estúpida, que não tem cabimento chamar os filhos por bichinhos que é uma desaforo, que demonstra falta de ideias, que ofende os bichos... isto, que mais isto mais aquele outro.... Quer dizer, gente linda e bela, por este andar qualquer dia recebo uma mensagem da Comunidade Independente das Pulgas Anónimas ou da Associação Nacional Pulgarense a dizer que não posso usar este termo quando me refiro às minhas Pulgas, ou melhor dizendo - aos meus netos. Há cada uma!

Sonhos de menino

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Quando somos crianças sonhamos em demasia. Bem, em demasia não, somente sonhamos na medida do imaginário. Vejo isso nas minhas Pulgas. Elas sonham com o dia em que serão grandes, sonham com a profissão que vão ter, com marido, filhos e amigos. Uma - a Maivelha quer ser mãe, mãe a tempo inteiro, ou como diz ela "só mãe". A outra - a Baixinha sonha com cabelos e laços e por isso quer ser cabeleireira. O rapazinho quer ser igual ao tio quando tinha a mesma idade e só pensa em ser "o homem do carro do lixo". Que fascínio deve ter este carro! Eu que também já fui criança, embora as Minhas Pulgas julguem que já nasci avó, sonhava com um cavaleiro que me ia dar um castelo e montes de criados....Afinal deu-me mas foi uma carga de trabalhos. Também não tinha cavalo, só um Mini de segunda ou terceira mão.

Ainda há quem seja pior do que eu, espelho meu?

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No aeroporto entro no elevador, Pulgas à frente diante dos olhos, Bisalho atrás, para nos levar ao piso inferior (ao parque) onde tínhamos estacionado o carro. Estava já cheio, mas há sempre lugar para mais uns tantos, espremidos como sardinhas. Reparei que o botão piscava, sinal de que alguém já havia carregado e aguardei que ele deslizasse enquanto púnhamos a conversa em dia e olhávamos enternecidos para as Pulgas cujos olhos atravessavam a mala do tio, quiçá, imaginando as prendas que vinham dentro. De repente a porta do elevador abre e nós saímos. Novamente Pulgas à frente, tio a arrastar a mala e... Estamos no mesmo piso."Oh diacho!" Nem tinha descido nem subido. Ora, nós somos desenrascados, e como dizem os franceses: no hay que temer, hay otro  por supuesto, entrámos no outro que, desta vez, levou-nos até ao parque. O mê senhor que desceu pelas escadas por achar que o elevador estava a demorar muito, fez uma cara de espanto, arregalando os olhos, ao ver-nos sair

Hoje sim um dia romântico

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Para aquelas apaixonadas, namoradas, encalhadas, solteironas um dia especial. Um dia convidativo ao romance. Chove chuva grossa, frio de rachar as pedras do calhau, um ventinho de levar umbrelas montanha acima... Um dia propício ao romance dentro de portas, no aconchego, com os pés na lareira, corpos na cama abafados com o edredom de penas, sem se mexer a ver se aquece o corpo gelado. Na cabeceira em vez de pétalas de rosas, um chá de limão com sumo. Nada melhor que um dia frio de inverno para pôr à prova o amor.

Touca, toupa, touba

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A minha Baixinha, a Pulguinha de oito anos, repetia uma palavra que eu não entendia. Perguntou-lhe onde a ouviu e responde que foi na televisão, e que a tinha acabado de ouvir. Mas acentua que eu também a digo muitas vezes. Ponho-me  a pensar que palavra será pois parecia-me toupa, touca, poupa, louca... De repente vira-se para mim e... - Tens os aparelhos? - referindo-se aos aparelhos auditivos que uso, ao mesmo tempo que com os dedos indicadores apontava os ouvidos. Como não percebia, continuou. - quer dizer que tens os aparelhos e não percebes nada do que digo? Tá visto que mesmo com aparelhos não oiço bem. Afinal a palavra era: tola. E sim uso-a algumas vezes. A idade, senhores, não perdoa.

Qualquer dia desato a brigar. Mães especiais de filhos normais

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Adoro aquela mamã que acha que o seu filho é diferente dos outros e, por isso - por ser diferente, merece um tratamento diferenciado. Isto a propósito de, ao ir deixar o seu menino à escola, parar o carro para ele sair mesmo em frente da porta, sair do carro para ajudá-lo, abrir a bagageira, tirar a mochila, metê-la nos ombros do menino, ajeitar o cabeção do uniforme - coisas que o seu menino de vidro não sabe fazer - dar o beijo de despedida, meter-se no carro. Não liga o motor nem avança porque, o seu rebento que é diferente de todos e único na sua espécie, ainda antes de entrar na porta da sala vai, certamente, olhar para trás e dizer o adeus e jogar o beijinho à sua rica mamã. E como ele vai devagarinho! Depois mete-se no carro e os otários que estão atrás que se danem e montem no cavalo branco de Napolão, porque a senhora-mamã nem olha para lado nenhum. Nem agradece, caramba! Esta é uma chica-esperta. E como esta há muitas. E o seu menino não é diferente nem especial, mas a ma

Estou farta desta situação

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Farta, fartinha de fungar, assoar, lacrimejar e acima de tudo respirar pela boca.  Maldigo a hora em que aceitei levar a vacina da gripe. Estou à espera de ir à médica para lhe dizer que VaCIna da GRIPE nunca mais. Não vou ter dúvidas em dizer não... Farta de me sentir fraca, sem préstimo para nada... Penso que já derramei pelo nariz mais água do que a que corre nesta ribeira...

O que como, como como e porque como

Como um Bacalhau à Gomes de Sá, à moda da tia-velha (lembram-se dela?). E perguntam vocês entre dentes, que eu daqui vejo bem, como raio será à moda da tia-velha uma vez que só há uma moda? Ora a moda da tia-velha é com esparguete. Sim, darlingues, ela fazia o bacalhau, assim como a receita manda, e acompanhava com esparguete. Olhem que eu adorava!! Como como? Como como se fosse hoje o dia do Juízo Final e por conseguinte o mundo, pffffffffffff, foice e, por isso há que comer. Porque como? Ora bem, aqui está o busílis da questão, como com uma vontade mórbida de saciar esta devassa fome e para alimentar este corpo que já foi Danone e agora é Michellin, como os pneus, entendem?!

"Tinhas mesmo que ser tu"

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Uma tradição irlandesa diz que no dia 29 de Fevereiro pode uma rapariga pedir em casamento o rapaz com quem namora. Uma americana parte para a Irlanda para pedir em casamento o seu namorado de há quatro anos, uma vez que ele não se despachava com o pedido. Uma série de peripécias acontecem... O filme romântico mostra as belas paisagens da Irlanda e o belo sotaque irlandês. Só por isto vale a pena ver ou rever.

Chaves

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Porque hoje estou melancólica e era isto que me apetecia!

Sábado na blogosfera

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E ao sábado a blogoesfera é a modos que fraquinha. Tá visto que durante a semana é o ponto forte. Tá visto que a blogoesfera também tem horário de expediente. Tá visto que funciona como uma repartição pública, loja ou serviço. A modos que um escritório, é isso, funciona como um escritório.

Anda meio mundo a bater no outro meio. Professores e alunos...

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Sempre que leio algo relacionado com docentes que batem em alunos dá-me um arrepio pela espinha acima. Durante a minha vida profissional também levantei a mão os alunos não poderei dizer que nunca bati num - e que atire a primeira pedra aquele que nunca bateu ou ameaçou um aluno - mas a maior parte das vezes eram só ameaças, do tipo: vou-te dar dar um "pancume" (isto aos mais crescidos que já me conheciam), e não passava de ameaças... Castigos, sim castigos: sem recreio, sem saídas da escola, sem participação nas festas, mas não saía daí; nada que se compare ao que se ouve, actualmente. Professores que racham a cabeça a alunos, professores que partem braços, mas a algum tempo a esta parte virou-se o bico ao prego e são agora os alunos que levantam a mão aos professores. Mas digam-me lá uma coisa: onde está a assertividade? Onde está o diálogo, a compreensão? Será que é necessário se cair no campo da violência física, tanto da parte dos alunos como dos docentes? Por e

Fome, preguiça, sono ou mal do dono?

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Numa loja cá da urbe entro e vejo uma funcionária que pela cara mostrava estar a fazer um frete. Quando a chamei para tirar uma dúvida veio lentamente, que o patrão não lhe paga mais se andar depressa e, a muito custo, explicou-me mas, sempre a abrir a boca sem pôr a mão a tapar. Que dentição, que cavidade bocal quase que vi o esófago e se me pusesse em bicos de pés era capaz de ver o estômago. Mais uma pergunta mais uma resposta a bocejar de uma maneira que me estava a incomodar e lembrava-me um jacaré. Sim, é isso! Um jacaré! Até que lhe perguntei se tinha fome visto ser hora do almoço. Não, respondeu ela. Acabei de almoçar. Ah, está explicado o bocejo. Sono. Aconselhei-a a deitar a cabeça numa almofada e passar por umas brasas. E regressar com vontade de trabalhar. Riu-se.

As pessoas modificam-se

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Com o decorrer da vida as pessoas adquirem a capacidade de se modificar e adaptar às situações que surgem no seu dia a dia. Conheci pessoas para as quais dava um rim por elas, o peito à bala ou punha-me à frente de um camião. Hoje só a pronúncia do seu nome da-me vómitos e uma vontade mórbida de dizer a toda a gente o quão falsos podem ser aqueles que temos por amigos. Foi sem dúvida tempo perdido. Pessoas que apunhalam pelas costas de covardes que são. Pela frente são incapazes de olhar nos olhos. Presentemente fazem parte do passado e quando penso nos momentos vividos em conjunto vejo a falsidade em que me meti. Há gente capaz de tudo. Cuidado com os (falsos) amigos.

"Pais helicóptero", já leram? Ide a correr ler...

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Excelente trabalho do psicólogo Javier Urra, autor de livros tais como: "O pequeno ditador". Deixo alguns excertos só para adoçar a mente. Aqui nos nossos países.... Tão mas tão real! Meninos e menimas que crescem sem saber o valor da palavra "não". Pais que compensam a falta de tempo com a falta de autoridade e deixam as crianças tomar as rédeas do seu crescimento. Infelizmente pode faltar uma palmada mas sobra falta de empenho. Como diz Javier "querê-la e amá-la não é dizer sim a tudo".

Na Finlândia é assim em Portugal é assado

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Estou de total acordo com todos os itens da notícia. Melhor que ninguém sei o quanto as crianças passam tempo demais na escola, por vezes dez horas. Mas não temos bases políticas para tomar estas experiências no nosso país. Teríamos de renascer. E depois, nem sempre há uma avó disponível para ficar com o restante tempo porque, infelizmente, ainda há avós no activo. Mas sim, em Portugal, hoje em dia há crianças que permanecem na escola desde a oito até às sete; é o pão nosso de cada dia por variadas razões. E ainda bem que podem ficar onde há pessoal qualificado para olhar por eles.

Farinha para hóstias?! Ai que mentiroso!

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Há cada uma! Senhor padre olhe que mentir é pecado e ainda vai parar ao inferno. Senhor padre, ora diga lá: dez quilos de farinha, perdão cocaína dá para quantas hóstias, perdão rolinhos? Já agora uma dúvida m'atormenta: era para consumo próprio ou para vender? Só Deus sabe! É o senhor padre também.

Eu dava tudo

A sério, minha gente, eu dava um rim, um olho, uma orelha e um coração (embora só tenha um) mas dava para que alguém da minha família que neste momento está a atravessar por uma fase crítica sorria. Sorria de confiança com muita fé e convicção, mas nunca cruze os braços. Não dê espaço à depressão. E caminhe de braço dado com a Esperança. E como dizia a minha tia-velha (que saudades dela em cada dia que passa): "A Deus nada é impossível". Acredito que sim, cada vez mais.

Dúvidas que me tiram o sono

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Mê senhor ofereceu-me uma raspadinha. "Raspa" diz ele. Eu, mulher submissa, obedeci logo ao seu pedido. Caramba, tem prémio e vou às carreiras à loja da esquina levantar o prémio. Quando chego... "Ah, e então, o dinheiro?" "Dinheiro? Qual dinheiro?" Digo eu. É meu... "Ah, podias dar-me, fui eu que comprei." responde. Desculpa?! Deste-me o cartão. O prémio é meu. Quanto muito dou-te o euro que foi quanto gastaste - ripostei. - Ah, mas fui eu quem escolheu e comprou. - Tens razão, mas ofereceste-me. Não tenho nada a dar... E agora!? De quem é o prémio!? Uma dúvida me assola! Dou? Não dou? Ganhou o "não dou". Não lhe digam nada, por favor, fica o segredo entre nós, mas na próxima digo-lhe que não teve prémio. Não é assim que se faz?

Sabia que...

...a dependência do telemóvel está ligada à ansiedade? É caso para dizer: o mundo está pleno de ansiosos!

Quem se lembra do caso "Maddie"?

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Dor... Dinheiro... Para colmatar a dor fazem relatos e por isso recebem somas avultadas? A dor é sofrida no aconchego do coração. Nunca me convenceram da sua inocência. Aproveitam a morte de um filho para receberem dinheiro. Oportunistas, só demonstram que são capazes de matar. Podia aqui deixar uma frase bem brejeira do nosso vocabulário português que começa por "p.......e acaba em ariu". (Deus não dorme e observa-nos. Se não forem castigados nesta vida alguém que se encarregue na outra. Se há vida para além desta...)

Encarregados de educação só às vezes

Na semana passada muitas escolas encerraram portas devido à greve dos funcionários e, por conseguinte, muitos pais e encarregados de educação manifestaram o seu desacordo em frente à televisão, pelo facto das crianças ficarem sem aulas. Hoje um grupo de encarregados de educação fecharam a cadeado uma escola devido à falta de funcionários e às más condições de funcionamento da cantina. À conta deste fecho as crianças ficaram sem aulas. Quando é por conta de outrem reclamam, acham incorrecto e pedem explicações, mas a mesma atitude tomada pelos pais já está correcta e é um direito. Mas entende-se este povo?

Tenho para dar vender ou oferecer

Uma dor de cabeça dos demónios... É sempre que vou ao supermercado... Preciso de dizer que não tem a ver com os gastos? Ou será que tem e eu tento ignorar? Dúvidas, só dúvidas nesta cabeça de arara! Mas porque não inventam uma pastilha que substitua a comida?! Era tão mais fácil!

Eu sou mais cachos e pencas delas...

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Eu acrescento outra função da banana: prevenir cãibras. Daqui para a frente é assim: Está ansiosa? Coma uma banana. Enxaqueca? Banana é a solução. Está com sintomas de anemia? Mastigue e engule uma banana. Vai fazer exercício físico e não quer ter cãibras? Coma uma banana e comprove o resultado. Por isto, meus e minhas queridas(os) comam muita banana. Mas cuidado, que ela faz engordar....E depois não me venham reclamar....Eu avisei... É que engorda mesmo!

Multas e coimas a estes...

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Quanto a mim há que aplicar coimas a estes atrevidos que se afoitam mar adentro. Chamou a polícia, bombeiros e outros meios de socorro? Pague os serviços, se faz favor... Porque tenho eu de pagar pelas incúrias de quem se acha Deus e pode afastar as ondas o mar? Multas para estes....

A propósito de esposa...

Esposa é família? Uma dúvida que m'atormenta. Há quem diga que sim outros dizem que não, pois não partilha o mesmo sangue nem o apelido. Esposa é aquela com quem o homem constitui família. Quanto a mim família partilha o mesmo sangue. E, seguramente, a mistura do sangue de duas famílias, um homem e uma mulher que se juntam, origina uma nova família. Por isso volto a perguntar: esposa é família?

Ao fim de semana pratico yoga

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Nada melhor que aproveitar um belo sábado para juntar a turma dos "amantes do vinho", e praticar yoga. A ver quem aguenta.

Uma pessoa não quer...Uma pessoa recusa...

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...Mas depois não resiste... E depois amaldiçoa esta falta de firmeza. Mas vale a pena. Malassada de abóbora e passas.

Não acreditem...

Li, nas voltas que dou na minha lambreta pela internet, que colocar uma colher de pau em cima da panela, assim atravessada, quando está ao lume a água não verte. Ai não?! Atão porque tenho tanta água na placa de indução!? Olhem eu deixei a colher e fui à vida, mas sempre renitente nestas dicas, de vez em quando ia deitar o olho à panela. Meus queridos e minhas queridas...."Aquilho à que era! Era água... era sopa... era um dilúvio maior que o do Noé. Nunca mais acredito!

De que serve avisar?

Nota-se uma crescente desobediência da população em relação aos avisos de mau tempo. Tanta recomendação em vista à sua própria segurança e vão tirar fotos para o sítio de onde se deviam afastar. Demonstra um desrespeito pelas regras de cidadania...Que a meu ver é basicamente a conduta social de hoje em dia. Uma falta de civismo generalizada seja em que situação for. E nesta dá-me uma brotoeja saber que educação transmitem em casa? Que regras de conduta social são passadas. Uma educação centrada em si e nas suas ideias e pensamentos que não permite contradições. Ainda me lembro quando não havia estas chamadas de atenção e previsões de mau tempo e nós aceitavamos com resignação estas mudanças, sim queridos, sempre houve mudanças bruscas no tempo, e no ninguém nos avisava com antecedência, mas hoje sabemos das intempéries e a pergunta mantém-se: por que raio vão para o meio da tempestade? É como nos incêndios! Quase que estão no fogo! Pessoas, aceitem as previsões de quem sabe, de qu

Família numerosa

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Será que sabia quem era filho de quem? Será que sabia dizer quantos tem de cada mulher? Será que conhecia particularidades dos filhos? Será que eram todos dele? Só de abono era cá uma fatia bem grande!

Madeixas

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Sou fã de madeixas sejam elas de qualquer tonalidade, mas as que mais gosto são as cinza. E porquê as cinza, avogi do meu coração?! Ora, porque tenho muitos cabelos brancos, não tantos quanto gostaria, é a verdade. Mas também tenho ainda muitos escuros que, por ter pintado com coloração de supermercado, pese embora dissesse "cinza" o cabelo ficou assim para o amarelo gema de ovo.  A sério?! Perguntam vocês. A sério, respondo eu. E todas as manhãs o espelho, que é o meu amigo sincero, dizia que não estava bom o meu reflexo. Por isso, fiz madeixas cinza, mas mesmo cinza, desta vez, e para constrastar foi necessário alternar com castanho escuro. Se gosto!? Até gosto, mas acho-me diferente: passei de amarelo a preto. E assim à primeira vista deu-me um choque pois esperava ver a longa cabeleira branca. Vamos esperar mais um dias e lá para primavera corto, está já decidido e depois deixa andar... Ou melhor crescer sem tintas sem madeixas até que a velhice se instale no cabel

Mimos precisam-se

Hoje foi dia de cuidar de mim, sim queridos se eu não me cuidar quem fará esse trabalho? Atão entrei no cabeleireiro pelas catorze saí às vinte. Mas digo, em boa verdade vos digo: nem me reconheço! Ainda estive a pensar: vou não vou? Ganhou o vou. E fui. E foi descoloração parcial e foi madeixas cinzas castanhas e foi preto para contrastar o branco, olhem meus darlingues, estou derreada, mas feliz. E na próxima quarta já está agendado um banho na raíz do cabelo. Foram setenta euros mas o que é isso para mim, jovem aposentada da função pública com uma pensão fraca? Eu mereço, caramba, se há quem mereça uma mudança radical sou eu por isso cheguei-me à frente. Eu até podia aprantar aqui a foto, mas não, a não ser que me peçam e mesmo assim ainda vai a conselho de ministros.

Por favor, quando me deixares, avisa

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Tocam à campainha com insistência. Estou ainda na cama. Parece que quem toca tem o dedo colado ao botão pois não o larga. Levanto-me, ajeito o cabelo e vou à jane!a. Não vejo ninguém. É estranho! Deve ser a criançada que passa e brinca, como eu fazia em adolescente, e corre a se esconder. Abro a vidraça e um sol quente penetra na pele. Que maravilha de tempo! Não resisto e dirijo-me à porta ainda de pijama para aproveitar o calor do início do dia. Oh, não! Deparo-me com ele à porta da cozinha. Diz-me a sorrir: "não me abriste a porta mas entrei. Já sabes que entro sem pedir licença!" Ele não vinha só, trazia amigos e uma garrafa de champanhe para comemorar... Fiquei submersa num pensamento... Mas já chegaste!? Quando?! Uma culpa me assola e penso: "e eu de pijama, sem batom, sem ter lavado a cara. Que vergonha!" De repente lembro-me... "Pois, hoje é Fevereiro. Entra querido mês põe-te à vontade. Vou fazer um café para nós!"