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A mostrar mensagens de junho, 2015

Amanhã sou eu a folgar

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E porquê, perguntam vocês. Porque amanhã é feriado cá na região. É o dia da Autonomia. Além disso é o 182.º dia do ano no calendário gregoriano   (183.º em anos bissextos ) e faltam, precisamente 183 para acabar o ano. Portanto, já percorremos metade. Um conselho de amiga: vamos acabar o que começámos? (As coisas que eu sei! Aí se não fosse a Wikipédia!) Fotografia: Seixal, um local pitoresco a norte.

Uma desgraça nunca vem só!

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Cada vez com mais medo;

E, parece que só leio notícias destas ou, já não há notícias agradáveis para se ler. Caiu um avião na Indonésia. Não há sobreviventes. Leio e fico sem vontade de viajar de avião, depois penso que é parvoíce, pois se a dormir se morre e eu gosto de dormir. E todas as noites me deito. Mas o medo esse fica alojado no coração. Digam-me, vocês também têm medo de "avionar"? http://m.noticias.sapo.pt/internacional/ultimas/55929439ce81491d4cc3122c

Abre a porta que eu dou-te um beijo

As minhas Pulgas fêmeas brincavam na porta, uma por dentro a outra por fora, numa porta de vidro transparente. - Mana, abre a porta, deixa-me entrar - pedia Baixinha que estava na rua. A Maiveilha, que estava dentro ria e não abria. -Mana, abre a porta, não estou a brincar e quero entrar. - já de narinas abertas e cara de poucos-amigos. - Abre. Durante um tempo só se ouvia: "abre a porta"; "abre a porta, mana", e a porta mantinha-se fechada. Uma ria a bandeiras despregadas outra deitava línguas de fogo. Até que... -Só abro a porta se me deres um beijo - disse a Maiveilha, com o indicador a indicar na face o lugar onde a outra tinha de dar "o beijo". - Oquei, Mana. Atão, abre a porta! - isto já de sorriso aberto e palmas das mãos para cima e encolher de ombros. Levou a sua avante. A porta abriu-se e juro estava esperando ver o beijo. Não o vi.

Não te metas com ela. Eu avisei-te

Depois de um pequeno-almoço cheio de cereais, leite, café para os adultos, fruta e, assim que a oportunidade surgiu, vestimo-nos para um leve passeio até à padaria do costume a fim de comprar pão, beber uma bica bem forte e ler as notícias. À saída de casa a Baixinha alertou que, assim que chegasse à padaria ia comer um pãozinho. O avô fez-lhe ver que já tinha tomado o pequeno-almoço. "Ora, avô, tu também já tomaste café ao pequeno-almoço e vai tomar mais um." Por isso, meu-zamigos, com esta há que medir as palavras antes de falar.

Eu sou e vocês?

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Mês de São João

Está a acabar e com ele os dias de capacete. É que dá sono daí se dizer que o mês de São João é o mês do sono. Ora bem, e perguntam vocês o que é tempo de capacete, e eu, rapariga dada a respostas digo. Proteger a cabeça. O tempo de capacete é como se houvesse um entre o céu e a terra ou, como se cada um de nós andássemos com um não possibilitando que o sol brilhe nas nossas cabeças. As coisas que eu sei!

Cada vez mais de boca aberta!

No Iémen é natural, normal, tradicional (tudo entre aspas) casar aos oito anos com homens mais velhos. Digo homens e não jovens porque é literalmente assim. Ainda há pouco tempo uma menina de oito anos morreu na noite de núpcias devido a ter sofrido lesões sexuais graves pelo seu marido de 40 anos. O cachorro, sem ofensa para os animais desta espécie, rebentou com os seus órgãos internos logo na sua primeira vez. Cada vez mais incrédula com estas tradições!  Toda a  notícia ...

Todos nós temos o nosso momento de loucura

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O meu foi no Amieiro Galego.

"A queima do gato"

Lá para os lados de Mourão, Vila Flor há uma tradição que está a indignar muita gente, embora haja adeptos e espectadores a aplaudir. Pelas festas de São João, colocam um gato dentro de um pote de barro no cimo de um poste ao qual pegam lume. Assim que o calor chega acima o pote aquece e, por conseguinte, parte-se e estatela no chão o pobre gato que, já queimado agoniza e foge do lume andando aos círculos, enquanto os espectadores aplaudem. Ora, além de cruel é desumano e custa-me a acreditar que, hoje em dia, com tantas punições a quem maltrata animais se feche os olhos a estas tradições. Cada vez com menos fé nos homens! Eu até podia pôr aqui o vídeo, mas não...

Gente mal-humorada é o que há de pior

Detesto gente que está constantemente mal-disposta sem dar um sorriso, de mal com o mundo. Oh, gente se está zangada com uma pessoa qual a razão de estender o manto da mal-disposição sobre os outros? Sabem, gente que parece deitar labaredas de fogo com os olhos...Gente carrancuda, que olha para os outros com cara de mete medo. Gente contrariada que contraria. Insatisfeita. Pode-se lhes dar o mundo é sempre pouco. E nunca está a seu jeito. Resolvam-se, animem-se é que, por muito bem humorada que uma pessoa esteja, acaba por ser contagiada. Que mal fiz eu a Deus para me castigar com gente deste calibre. Eu sou bem humorada, positiva, mas fico contagiada, lá isso é verdade.

Mais um animal no xadrez

Um monitor abusava de crianças institucionalizadas na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, crianças essas que aguardavam adopção ou regresso a casa dos progenitores; durante a noite, aproveitava-se delas para satisfazer os seus maus instintos. Pena, foi apanhado! Crianças sem família ou filhos de país negligentes e este oragotango, sem ofensa para os que na realidade são, em vez de os acarinhar por carregarem o estigma da sociedade ainda os tornou mais fragilizados. Está preso. Menos um! Mais um!

Então, o final do dia está a ser bom?

O meu, perguntam vocês e eu respondo que não sou rapariga de segredos; o meu está a ser óptimo. Imaginam uma briga entre mulheres com homens à mistura e cachorros a ladrar? Agora acrescentem oito polícias a correr atrás delas e deles e digam se não está a ser giro! E eu à janela feita bilhardeira para não perder pitada. Tá bom, tá... É tal a gritaria - mulheres a falar alto esganiçam - que, ainda, não percebi o motivo.

E então?

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Tal foi o São João? Por aqui foi assim, como manda a tradição.

Hoje é noite de São João e dia de ver a sombra

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Manda a tradição que nesta noite se veja a sombra, depois da meia-noite. Com uma certeza porém, se não a vir comece já a encomendar o caixão... É simples: coloque água, que nesta noite é benta, numa banheira, debruce-se e faça ciganices, piruetas, tropelias, modilhos para ter a certeza que é sua a sombra reflectida na água. Se a vir tirará um peso de cima dos ombros e pode brincar com a sorte pois viverá até ao próximo São João! Fotografia: Alfândega da Fé, alto da serra de Bornes, hotel e spa.

Quando eu penso que o ser humano já tinha descido tudo...

...leio  isto . Resumindo: um grupo de mulheres tortura grávida durante horas, em Vimieiro, Braga, tudo porque uma descobriu uma mensagem do namorado com a vítima e engendrou um esquema com amigas para atraí-la a fim de tirar dúvidas, pensava ela que o namorado mantinha relações amorosas com a vítima. Ainda lhe cortaram o cabelo. Digam-me: o ser humano ainda é "humano"? Mas que mundo-cão! Humanidade onde estás?

Que crueldade!

Falo daquele militar que amarrou a companheira dentro do carro e precipitou-o para o Tejo. Os gritos da senhora ouviam-se a duzentos metros de distãncia. Ambos na casa dos cinquenta anos mantinham um relacionamento há dois anos. Mas que morte cruel, uma vez que por afogamento é lenta. E, consciente que estava do que se ia passar mas impossibilitada de se defender, gritou. Que vida esta onde a confiança mas pessoas torna-se duvidosa.

Já dizem por aí...

...que é Verão? Mas onde é que ele está? Foi de férias, só pode! Caramba, uma pessoa passa um dia de sábado cheio de sol que até deu para tirar o mofo do corpo e andar de descapotável e vem depois dois dias seguidos, ensombrados que mais parecem dias de outono. O que tenho rezado por dias de sol!

Por esta não esperava

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Quando a Maria MacTaus colocou no blogue um passatempo cujo prémio era umas sabrinas e depois de me alertar para o quanto amo sabrininhas, lá fui às carreiras colocar a frase lógica no que diz respeito ao prémio e aguardei sentada no meu canto... Atão não é que me saíram as sabrinas? Nem queria acreditar! É que há anos que jogo no milhões e não sai nada! E agora é vê-las a sorrir por terem vindo até aos meus pés. Mas já estão nesta casa e farão as delícias dos meus pés que já reclamavam por sapato novo. Obrigada,Maria  Tau-Taus  (como eu, carinhosamente a chamo). Adorei as tuas palavras e espero pela visita.

São netos, senhora, são netos

Hoje saímos com as três Pulgas, dar um giri por aí e uma senhora que à minha frente, sentada não parava de olhar para nós os cinco, assim que os nossos olhos se cruzaram, estava morta por perguntar. - Filhos...? - e, com a cabeça menciona as três Pulgas. Respondo: Filhos.....da filha, por conseguinte netos. -Ah, dêsculpe, mas é que, presentemente, não se sabe. E, ainda aqui há dias perguntei a uma senhora se eram netos as crianças que estavam com ela e, muito ofendida disse: NETOS? Oh, senhora são meus filhos! Então, a partir desse disse perguntou sempre se são filhos... Pois, eu sei que tenho aparência de ter trinta anos (mais nova que a mãe das Pulgas), sei também que gasto rios de dinheiro que não tenho a fazer plásticas, a esticar, encolher, reduzir aumentar, mas... Também sei que a senhora tinha ocúlos dependurados ao pescoço, sinal que é míope e, estávamos afastadas, daí não ter visto as minhas rugas, ou, quiçá, pensou que é de expressão e o cabelo senhora?, acha que faço ma

Como não tenho nada para dizer...

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...e como tenho para comer sirvam-se. Com moderação. Cuidado com os dedos.

Presa por excesso de sensualidade

Jennifer Lopez incorre numa pena de prisão por dois anos por ter abusado da sua sensualidade em poses consideradas obscenas e demasiado sexuais, num concerto em Marrocos. Ora bem, pois se lá as mulheres andam bem agasalhadinhas tapadas, quiçá, até demais como não achar a Jo Lopez, aquele pedaço de mau caminho cheio de curvas e contracurvas obscena e ousada, se ela é palco transforma-se numa leoa? Mas prendê-la por isso, não lembra a alguém que viva num país civilizado. Vão mazé ver macacos no circo!

Está é nova

Num supermercado cá da região igual a tantos outros que se espalham por todo o Portugal (que por sinal é um continente cheio de bens alimentícios), peço no talho carne de várias espécie, e depois na peixaria igual; em ambos os casos os funcionários colocam os produtos na balança pesam, põem a etiqueta. Em chegando à caixa coloco todas as mercearias no tapete e, observo que o caixa pesa, novamente, toda a carne e peixe que já havia sido pesada. Admiro-me e como não deixo passar nada e detesto viver na dúvida por não ter perguntado, questiono a razão de tal procedimento. Responde-me que é por causa dos enganos, para bem dos clientes e nhe-nhe-nhes que não me convenceram. Voltei à carga dizendo que penso ser por outro motivo porque sei que havia quem comprasse cabeças, rabos e espinhas de peixe - que é mais barato, depois compravam peixe mais caro e metiam dentro do saco das espinhas. Mas não! Redondamente enganada! Não é só por este motivo. É porque colocam vários sacos (de carne ou

Não posso comer cerejas...

...que vou a correr para o escritório... Comi um quilo daquelas gradas, carnudas e suculentas, mas assim que acabo dá-me a volta nas tripas e se não corro... Percebem, não? Melhor que laxante. Prontus, peço desculpa, não precisavam de saber isto, eu entendo.

Eu seria incapaz!

Diz que sim, que é moda beber leite materno mesmo tendo já uns muitos anos. Não o leite, claro, que esse é fresquinho do dia porque as mulheres leiteiras colocam na "ternete" para vendere vai daí tem sido uma procura maior que a oferta. Alguém descobriu que é um óptimo alimento e, como tudo neste mundo, meia dúzia de seguidores entra na onda do leitinho e andam para aí a comprar até esgotar este alimento. E se pensam que é para alimentar bebés, desenganem-se é para adultos. Gente louca, tanto as que cilocam para vender como quem compra que nem sabe a proveniência. Se minha avó fosse viva diria que está perto o fim do mundo. Na minha boca não senhora. Obrigada, já estou servida. Belhac...

Ao fim de muito anos separei-me

Foram trinta e dois seis meses e doze dias... Um dia tinha que ser. Foi hoje. Difícil, muito mesmo, mas dei o primeiro passo. E tudo acabou. Hoje, foi o dia de rasgar toda a minha vida, de limpar memórias, olhar com nostalgia porque fui feliz. Fiz o que quis, escolhi-o de ente outros, dei o meu melhor, mas tudo tem um fim. Há muito que devia ter tomado esta decisão, aluás, há muito que prometia...mas protelei, não estava preparada para este passo. Hoje dia dezoito de Junho, uma data a fixar, pois foi o dia em que rasguei tudo o que tinha a ver com a minha activade profissional. Nem sabia que tinha tanta tralha no escritório referente à minha profissão. Tudo deitado fora. Não quero saber de papéis, burocracias, turmas, alunos, horários, projectos, encarregados de educação para nada. E muito menos assuntos que me façam lembrar que um dia abracei uma profissão tão desgastante. Fica a lembrança do quanto fui feliz!

É o que se chama "morder a mão"

Um homem matou o irmão que o sustentava. Não sei a razão, quiçá era pouco o sustento, mas a pergunta que quero fazer é esta: daqui para a frente quem o vai sustentar? Pera lá, não me digam que sou eu! Já tou a ver. Mais um... Ora bem, que ingrato, este!

Vai dar ao mesmo

Diz a minha Baixinha, a busica de sete anos, espevitada (não sei a quem sai, mas enfim!), que sabe da existência de uma cidade chamada frango. - "Frango" mana? - pergunta, incrédula, a Maiveilha, com aquele olho verde e sorriso matreiro de quem acha que a outra está a dizer uma barbaridade. -Sim, mana. Frango. Há uma cidade chamada Frango. - Reforça com convicção. - Manaaaaaaa, não será Peru?! - diz a outra a ver se por associação... - Ah, pois mana. É isso mesmo. - abana a saia com as mãos na anca e - Opsss, enganei-me - remata para acabar...

Este ano há eleições, por isso tá explicado

Ao ler a notícia que as médias deste ano nas provas finais de ciclo, melhoraram e muito eu, rapariga que depois que lhe disseram ter visto um elefante a fazer o triplo salto mortal encarpado à retarguarda, já filtra toda a informação, ainda por pouco tempo achei que, realmente, algo melhorou e que as crianças mudaram as suas atitudes perante a escola e as metas curriculares, mas depois... Não, AvoGi, acorda desse torpor, disse eu a falar comigo pois que Moi-Même está de visita à família lá pós lados do Caribe, as crianças não mudaram nem as metas nem o trapiche, o que mudou foi a forma de avaliação e toca a aproveitar todas as respostas mesmo erradas porque há eleições e se o menino passar sempre são dois votos. Poissssss, tá claro!

Ora digam lá a ver se eu entendo

Queridas darlingues eu quero usar o biquíni mais reduzido que tenho (mentira piedosa a relembrar que há usei e abusei de reduzidos), mas tenho aqui na cabeça umas dúvidas que m' atormentam...e por isso ponho à consideração das minhas santinhas a ver se me oriento. Digam-me: este é o caminho para o verão? Vivemos, ainda, no hemisfério norte ou a Terra parou e vamos caminhando para o inverno? Não entendo! Tinha tirado já o edredon, mas a ver bem estes dias tá na hora de colocar outra vez! E mais se puder, porque eu ando c' uns frios!...

Gosto tanto!

Gosto de dias completos, cheios; gosto quando à noite estou cansada mas completa. Hoje foi um dia desses. Mesmo sendo um veste e despe sem parar foi um bom dia. Parque infantil e netos a saltar e a correr sem parar é bom muito bom. Agora estou aqui, derreada, sem forças, sim, que cuidar de netos é um prazer de mão dada com responsabilidade, e não, não andei com eles ao colo, nem às cavalitas para justificar o cansaço, só que estou cansada. Olhar para três, sabendo que cada um está num canto do mundo (parvoice esta, pois que o mundo é redondo!), é ter um olho a meio da testa e na parte de trás por baixo do cabelo é um rodar incessante de cabeça. Mas, amanhá é um novo dia e as forças voltam depois de uma boa noite de descanso.

Vivo num país corrupto

Coisa que não é novidade! Segundo um inquérito da consultora Ernest & Young o nosso país está bem posicionado num honroso quinto lugar, digamos. Ora bem, isto já toda a gente diz e até é recorrente quando algo não pende a nosso favor jogarmos logo que sim, Portugal é um antro de corrupção está entregue aos corruptos e tal... Mas agora, agora é dizer à boca cheia, sem medo algum, sem dúvidas...aliás a dúvida tornou-se na certeza de que "Portugal é um paraíso onde se encontra um corrupto ao virar a esquina". Portugal no top ten da corrupção.  Haja misericórdia!

De regresso às origens toda partida mas inteira

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Uma viagem fantástica sempre a ver o Atlântico, lá em baixo, sereno. Mas depois... Depois é aquela maldita volta para fazer o "U" onde parece que a asa direita toca o mar enquanto a esquerda toca o céu. Eu devo ser a única que na barriga do pássaro mando todo o meu peso para a esquerda a fim de equilibrar aquele malvado enquanto tremo devido aos redemoinhos de ventos e ele abana feito uma lata cheia de moedas. E eu rezo às alminhas...

Ai não queres ir para casa?

Mas vais. Olha m' esta que julga ser fidalga e mulher de posses para andar de rabo no ar quando toda a gente trabalha no duro!

Quando cheguei à cidade...

...ela (ainda) dormia. Acordei-a para nos despedirmos. Não foi uma despedida foi um "até breve". Sim, eu vou mas o coração fica. Não todo (preciso dele), mas uma parte...

Gaspar o preguiçoso

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Mas também o atento, o rebelde, o zaragateiro e o companheiro. Mas deixa-me em paz, vai chatear outro, sim?

Onde pára a polícia?

Uma menina de seis anos ficou detida, leram bem, no aeroporto Charles de Gaulle durante três dias devido a falta de documentos. A menina oriunda dos Camarões mas de nacionalidade francesa viajava sozinha e ia encobtrar-se com a sua mãe que por isto teve de esperar três dias. Ora, eu, AvoGi para quem me conhece acho que entrava porta dentro e abanava a saia de modo a fazer tal chinfrineira que iam ouvir até nos Camarões. Uma criança, por Deus!, sozinha, abandonada à sua sorte. Terá a ver com a cor da pele? Se fosse branquinha, alva de neve, não ficaria nem um minuto? Nem quero enveredar por este caminho... Se não acreditam, leiam  aqui .

Sempre foi meu desejo...

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...ter um blogue cor de rosa onde eu fosse a figura central. Já o tenho.

Para quem acha que cadeado na mala protege de roubos...

...convém ver o que uma caneta Bic faz... Ora  vejam . E depois tirem conclusões.

Quem tá bem quem tá mesmo bem...

...é quem vive na capital. Caramba, fim de semana prolongado, festas de Santo António, com sardinhas, sangria e marchas. Lá que marchava à minha frente uma bela sardinhada nem vos conto como!

Cumquentão...

...os pais de Maddie são os culpados? Nada que nós portugueses já não desconfiássemos. Isto de atirar culpas aos outros dura até aparecer alguém que identifique o verdadeiro culpado. O pai. Pensavam eles que a Aldeia da Luz, um lugar quase escondido no mapa seria o local ideal para cometer o crime perfeito. Engano deles.

Apaixonada...

...por um par se sapatos! Caramba, eu a pensar estar imunizada contra esta doença malvada que me consome as entranhas, afinal, estava só incubada. Em coma, mas despertou. O pior é que vi nuns pés, ainda pensei perguntar onde os havia comprado, mas a vergonha falou mais alto e contive-me. Não me saem do pensamento. É uma coisa avassaladora! Se ainda por um laivo de esperança soubesse onde eles estão! Sei que todos os segundos quando uma mulher olha para eles lá na montra, eles levantam a biqueira a ver...a pensar que sou eu. Esperam por mim. Pode tardar mas desisto de te encontrar...

Um peso na consciência

Algo me chama a atenção do outro lado da estrada. Estou na varanda sem forças para me levantar... Continua a acenar. Será para mim, certamente, pois que deste lado não está mais ninguém. Levanto o olho bom, o que não esteve doente, e comprovo que "é para mim o chamamento!" De longe faço com a cabeça o gesto que simboliza " hã, o que é?" ao mesmo tempo que com o dedo indicador aponto para mim a perguntar se "é para mim". Sim, abana a cabeça. "Anda" diz-me, com os dedos da mão a abrir e a fechar. "Vem"... Nem que me dês todo o ouro do mundo, toda a riqueza espalhada, eu não saio hoje daqui. Mas não pára, caramba! Abro bem os olhos a ver se reconheço quem me chama, pois que o sol impossibilitava-me e...descubro que é" O Braga Parque" aquele antro de maldade, de luxúria e futilidades que me tem tentado a ir até ele. Mas hoje não mesmo que estejas a um metro de mim.

A menos que estejam de férias...

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Está a chegar a altura do dia para quem renova trabalho amanhã, altura essa de colocar a roupa na cadeira para o dia seguinte, meter o olho na mochila dos filhos e verificar se os materiais, manuais estão lá dentro, sabem, durante anos fui professora e mãe, a rotina ainda está embutida...verificar se os TPC' s estão feitos e bem feitos, preparar a marmita, enfim... Depois jantar, meter a canalha na cama e saborear os momentos após o dever cumprido. Sendo assim, e sabendo que às vezes o cansaço não perdoa, ponham já, agora mesmo enquanto lêem isto, o despertador porque podem adormecer no sofá e amanhã retomam o trabalho já com níveis elevados de energia. Eu, bem, eu fico aqui a torcer por vocês e a mandar todo o meu apoio.

Sou mesmo parva!

Atão não me "alembraram" que hoje era dia de Camões e que a melhor maneira de comemorar o dia do poeta era andar como ele? De olho fechado. Andei eu a tratar o dito e afinal poderia ir para as comemorações exactamente com um "olho à Camões". Agora é tarde e como diz o meu vizinho que mora mesmo mesmo ali à frente, em Macau: "tenho um olho novo". É verdade.

A reter, a fixar, a aprender...

...a perguntar sempre antes de pedir a refeição, comer, apreciar e digerir se tem multibanco. É que voltar à povoação ficando eu como moeda de troca não me apraz.

Eu sei o quanto se preocupam comigo...

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...e com as minhas maleitas. Ainda ontem fui à farmácia ali pós lados de Barcelos porque o meu olho, aquele mundo lindo cor de violeta que eu uso para ver, teimava em inchar, eu já só via Bar...em vez de Barcelos... Atão tirei a senha lá na farmácia e, parece-me que toda a gente tinha adoecido, tal era a quantidade...e assim que me aproximei do balcão disse logo, antes que ele me atacasse... "Boa tarde, estou cá de férias e tenho o olho neste estado". O rapazinho até se arregalou todo! "Tem aí uma infecção" (como se na madeira não houvesse infecções! Como se eu não soubesse!), e calou-se. Dahhhhh, hello...quero algo para esfregar e andar...não tenho tempo para nhe-nhe-nhes. E prontes, um antiinflamatório com antibiótico e hoje já leio as palavras: Riba de Ave, Vila Nova de Famalicão, Vila das Aves e Guimarães., além deste belo prato de Bacalhau com Broa.

Saibam o quanto é triste ser beijada por um lisboeta...

...ainda por cima em Amares. E vai uma mulher atravessar o Atlântico para fazer umas pequenas férias, abraçar o filho, matar "soidades" (como diz a Sandra, conterrânea) e tá a traçar uma bifana e um cachorro num barraca da rua quando o alarme do "ponto vermelho" desata a berrar. Vai a rapariga da ilha, atravessa a rua como uma louca e vê um gajo, por sinal com boa figura, agarrado à cabeça a gritar que tinha batido neste carro e apontava para o meu. Bem, resumindo e baralhando: o dito veio de Lisboa com uma banda e à pressa para ir buscar o artista principal afasta-se de duas madamas que iam atravessar e pimbas, vai à direita e encaixa-se no carrito parado. Gajo de Lisboa, carrinha alugada, pressa para a banda, carro parado desvia da esquerda bate à direita. GNR chega tira medidas...identifica e o gajo de Lisboa que só falta chorar. Sopra o balão e diz: zero zero para mim é sempre zero/zero. Ah, pois, mas não foi. Agora ando aqui com o pára lamas, pára choques p

Apelo às gentes de Braga

Gentes daqui dali e d' acolá, Madeira não é Açores. Madeira fica assim a modos que perto de Africa, mas não somos de cor escura, e Açores fica pralí mais perto das Américas. E, falamos de forma diferente. Nada de me confundirem com outros ilhéus, tenho dito. Chiça, não há mm maneira de entenderem!

Porque não me avisaram?

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Oh, minhas santinhas, atão vocês não me avisaram que este norte está mais quente que o inferno? Vocês não sabem que a veia da cabeça incha com o calor? Não se lembravam já. Oquei, eu perdoo o esquecimento. Mas deviam ter-me alertado, caramba, deixo a minha vida nas vossas mãos e levo com isto? Levar este bafo de dragão, depois uma chuvada de pingas grossas, a seguir um leve granizo, trovoada, relâmpagos e um belo arcobaleno...pronto, em português arcos íris, e o calor a levantar poeira do chão, com os seus 37 graus, e não me avisaram? Estou a modos que zangada! Não se faz!

Há canos!

Mesmo para chatear cá a rapariga que vos escreve e porque a vida nem sempre é perfeita como desejávamos e, porque para aborrecer cá uma pessoa basta um simples...terçol. Treçol, terçolho, treçolho, terçoilho terçol ou qualquer coisa que queiram chamar a este filho da santa mãe que o fez é o que a rapariga tem hoje para embelezar esta fachada com que se apresenta à Vida e ao Mundo. Mas não a vocês, sim não ponho aqui, eacarrapachado, a fotografia do dito que se desenvolveu e cresceu - o estapilha -no meu olho esquerdo, logo aquele olho que uso para ver. Mas hoje ele chora e que bem chora. Há canos não tinha uma m##da destas!

Onde estás tu?

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No paraíso. A comer cerejas.

Há males que vêm por bem ou como um idiota mostra publicamente como o é

"Dava tudo para, sentado no balcão, ver o avião despenhar-se. Dava tudo, sentado no balcão, para ver esta gentinha aos gritinhos com o avião em pedaços. Ás vezes, há males que vêm por bem." Eu dava tudo para nesse avião tivesses lá o "cagueiro" sentado, de preferência à frente e que o avião caísse a pique, seu estúpido cidadão idiota que nem português correcto sabe escrever (dá-me vontade de esgaçá-lo tanto pelo artigo como pelo "ás" escrito com acento agudo). Que nojo! Para ler o artigo desde idiota, entre por  aqui .

Se me amares...

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...como eu te amo seremos felizes.

O que fazer...

...quando uma mala com dezasseis quilos cai em cima do dedão do pé? Somente resondar a dita, mandá-la para o quinto dos infernos, amaldiçoar quem colocou uma outra em cima - o que fez com que rebolasse, e por fim chorar a amaciar o seu rico dedinho que parecia ter pegado fogo de tão quente que estava. E dizer uns quantos palavrões pela boca fora à boa maneira do norte. Carago!

Na minha mala tem de tudo

Desde atum e lapas frescas, segurelha, manjerona, bolachas inglesas, poncha, aguardente, até alface cultivada por estas mãos, passando por um capacete, luvas, colete, viseira... Sim, claro, também levo roupa para mudar todos os dias assim a modos que preparada para as passagens de modelos... Depois, além disto ainda a "lambreta" (o m. que tablet)...o computador, à máquina fotográfica... Se coube tudo numa mala? Credo em cruz...não, dividido por duas malas. Claro que é para o mê Bisalho e madame (projecto)-nora, ora que pergunta! Acham que ia levar isto para mim? Cá nada!

Há filhos...

...que não merecem os pais que têm. Há pais que não merecem certos filhos. E vice-versa.

Um dia mostro a minha colecção de sabrinas

Hoje não. Pois estou apaixonada... Por umas sandálias. Lindas lindas lindas...já disse que são lindas? Tão mas tão...

Como é possível...

...que na praça do peixe o atum seja vendido mais caro que nas grandes superfícies? É que a diferença é de dois euros e meio.

Afinal, há mais do que um "mijinhas" na Madeira

Para quem não saiba há um rapazinho conhecido pelo "Mijinhas" pois que mijou no pneu do carro da polícia numa noite em que saiu com amigos. Claro que a brincadeira saiu-lhe cara. Além de ficar com o apelido ficou com carimbo na polícia. E depois fartou-se de se gabar do sucedido até por que era do partido maioritário, deputado na Assembleia Regional e amigo do bigue chefe o que fez-lhe acreditar que passaria impune. Afinal, há outro "Mijinhas" madeirense mas em vez de o fazer cá na região fê-lo em Saint Tropez. De seu nome Ronaldo.

Afogar eu até afogava

Um dia destes ia sair com o carro quando o filha da mãe vai-se abaixo e lá fica. Ainda bem que foi à saída de casa. Mê senhor vem logo perguntar o que se passa. Digo que o estapilha foi-se abaixo e não pega. "Se calhar afogaste-o." diz. Resposta minha: "olha, bem me apetecia (afogá-lo), mas não sei onde tem o carrolo (pescoço, em madeirense). E não houve remédio senão empurrar o estapor entrada adentro a bufar bolas de fumo. Eu e mê senhor!

Engano teu. Eu não sou a esposa do senhor Artur

Telefone fixo toca. Vejo pelo visor que a chamada vem de Portugal Continental. Hummmm, penso logo, deve ser a pedir dinheiro. -É a esposa do senhor Artur? - pergunta uma senhora muito delicadamente como muito delicadamente quer meter conversa comigo, pois descubro falcatrua. Respondo: "julgo que o mê senhor ainda não mudou de nome, até porque ele está aqui e posso perguntar-se se fez a mudança." Riu-se a bom rir e pediu desculpa... E, já agora que percebo que é uma senhora alegre, divertida posso fazer uma pergunta é só responder sim ou não. É só sim ou não. Digo-lhe que apanhou-me de boa maré e pode fazer a perguntinha. Está bem continue, digo, já presssentindo que, afinal, a frase de início "esposa do senhor Artur" era a frase de engate. E começou a lenga-lenga... Falo se uma instituição onde temos uma jovem de nome Maria do Céu , tetraplégica precisar de algum dinheiro para operação e só falta vinte euros.. Posso contar com a sua ajuda para os vinte euros?

Porquê, mas porquê? Eu não mereço!

Uma pessoa toma banho, está toda ensaboada, de repente apercebe-se que a água esfria. Chama pelo cabeça de casal, ele não ouve. Berra o nome dele "caté" os cachorros responderam, mas ele não. Uma pessoa gela dentro do poliban, emvrulha a toalha no corpo cheio de sabão. Chega à boca da escada volta a gritar pelo hôme, hôme responde, aleluia! Diz que estava longe, caramba, a casa é grande, mas... Diz-me que provavelmente não há gás... Uma pessoa arregala os olhos ementes treme de frio...uma pessoa desespera enquanto o hôme arrasta a garrafa muda a cabeça encaixa volta guarda fecha o espaço das garrafas entra em casa ese grita que está pronto. Valha-me Nossa Senhora do Banho Tomado e da Água Quente!

São estas as sandálias

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Afinal, mudei de ideias e em vez das sabrinas, levei estas a passear pela cidade. Adoraram. E têm uma história. Foram compradas em Corfu e éramos duas a olhar para este objecto de desejo. Eu e a madame projexto-nora. Ganhei eu.

Nasci para isto

Para ser enganada, digo. Atão não é que ontem, como vós sabéis e "vistéis" aqui a escriba de serviço, pintou as unhas não sem antes cortar a sabugagem à volta assim para dar um ar colorido à coisa, e receber o verão que está-se preparando para entrar no hemisfério norte (e diga-se, daqui nunca hávera de ter saído). Bem, perdi-me vou procurar-me a ver se me encontro nesta terra de escritas.... Ah pois, falava de unhas e afins... Como dizia antes de me perder, pintei e cortei  ou vice-versa, para começar a pôr nos pés as minhas lindas sandálias, velhas que nem um cachorro, mas boas para mim, e dá que o sol anda meio escondido. Ora quer dizer que eu, avoGi para todo o serviço, sente frio nos pés e quando isso acontece fico a modos que pegajosa, frenética a pegar com as pedras da calçada, e só há uma solução: voltar às minhas adoravéis sabrinas. Sabrininhas? Uuuuuuuuuu, estão prontas para a voltinha na cidade? Atão vamos...