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A mostrar mensagens de 2015

São onze

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Para a passagem de ano estão esperados onze barcos na baía do Funchal. Na foto vêem-se oito, mas foi captada às três da tarde, de uma bela tarde, onde os milhares de turistas despem-se para receber os raios de sol. E será novamente uma noite memorável.

E chegou o dia

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Hoje é o último dia de 2015, daqui a nadinha os barcos na Pontinha anunciarão o início do novo ano. Tanto sonho por realizar, tanta tarefa por fazer, mas não há tempo. Eu, AvoGi, dona deste belisco, e as Minhas Pulgas desejamos um Ano Novo repleto de saúde, e que nunca nos falte um sorriso para alegrar os momentos em que estamos juntos. Feliz Ano Novo. Que 2016 seja aquele, o desejado, o que nos vai trazer paz, amor compreensão e, acima de tudo, harmonia.

As voltas que a vida dá

As voltas que eu dei hoje só para satisfazer uma pessoa. Primeiro pede dióspiros, assim como se eu fosse a reencarnação de uma vida passada a dar estes frutos; depois lembra-se de pedir anonas, quivis, papaias, goiabas, assim como se eu tivesse uma barraca ou uma pequena superfície comercial. Atão eu e Moi-Même deitámos pernas à rua e "foice" procurar as frutas. Moi-Même inda resmungou, como sempre faz a biteche e disse que, quiçá pode não haver dióspiros...e não é que ela - Moi-Même acertou como se estivesse a jogar no jogo do bicho e desse o cavalo em vez do porco? Dióspiros....pois dióspiros... aquela fruta do demo que me faz saltar de um para outro ramo, perdão super, até descobrir quatro, senhores, quatro já meio moles e maduros como o diacho! Agora jazo aqui à espera c' as unhas sequem para vestir a roupa nova c'o pai natal deu. Mentira foi mê senhor.

E depois há os otários

Ontem um dia lindo de sol e, como as Pulgas tinham os capacetes para estrear, foi-se em modo "carro de ciganos a caminho da feira" sem ofensa, para Santa Cruz e, se não sabem onde é digo que é onde se encontra o "orioporto". Atão três Pulgas, três bicicletas, três capacetes, três casacos, três pares de olhos e dois pares a cuidar, sim, que Pulgas não são carneiros por isso não andam atrás uma das outras e por isso tenho de pôr olhos tipo radar... Parou-se o bólide no parque, pagou-se o "ero" para uma hora e beira-mar passear. Ai que coisa boa é passear à beira-mar ouvindo o barulho dos aviões com o sol a bater na cara e as Pulgas a tirarem o casaco e a avó a carregar! Parecia um bengaleiro! Sentados na esplanada nem demos pelo tempo a passar e passou tão rápido que ao chegar ao carro ementes mê senhor fazia o inverso de quando parou, ou seja mete bicicletas, mete capacetes...eu, rapariga dada a observar o redor vejo um papel na montra do carro. Ai, que

Diz a viúva

"Eu queria tanto estar lá para me fazer explodir!" Quem proferiu esta célebre frase foi a viúva do terrorista morto no Bataclan. E eu pergunto: ela não sabia ao que ele ia? Atão porque não foi ao seu lado com um cinto de explosivos? Olha sempre estariam ligados na vida e na morte e que Deus me perdoe por esta barbaridade que vou dizer, mas era uma terrorista a menos. Deve ser uma sensação fixe para eles, os que espalham terror, esta de se fazer explodir! Pum, já fostes! Menos um!

Eu sou assim. Nada a acrescentar...

Com a varinha mágica na não e, depois de misturar o leite com o pó para fazer a mouse de chocolate, reparo que ela deixou de trabalhar. Intento novamente e nada. Levanto a vara da taça da mouse para olhar as pás e certificar-me se sim ou sopas. Carrego no botão e não é que a estapilha da vara funciona? Preciso de dizer que chegou chocolate a Marrocos? Preciso de dizer que deixei de ver porque tinha mais mouse na caixa d' óculos que na taça? Preciso de dizer ou já constataram que esta cabeça já não é o que era? Chiça, caneco, está coisa dos "sessenta" tem-me dado cabo dos fusíveis.

Decidi arriscar

Pintei as unhas de castanho escuro, coisa que nunca fiz pois sou rapariga de vermelhos, laranjas e cor de tijolo, mas aos sessenta resolvi dar um volta na cor. Castanho escuro oferecido pelos filhos, genro e nora e, claro, as Minhas PULGAS, no dia dos meu anos. Adorei a cor escolhida pela Madame (anterior Projecto)-nora que já vai sabendo os meus gostos e as minhas mudanças nos sessenta. Mostrei às Pulgas e a admiração foi total. "Preto no Natal!?" Ou, diacho, a cor das unhas tem algo a ver com esta época? De que cor se pinta no Natal? Vermelho?, perguntei. Resposta: Claro.

E por esta e por outras que há amigos fantásticos

Alguém lembra-se de mandar uma mensagem a modos para criar mal-estar e pretendia que a mensagem fosse anónima, se é para fazer intrigas...mas algo acontece e pimbas, o número do qual mandou, apareceu escarrapachadinho na mensagem. Oh, diacho! Algo correu mesmo mal, caramba! Quiçá pensava que com uma tal aplicação a coisa até ia cair que nem tordos. Gente que se pavoneia como pavão de rabo de leque e depois cai que nem patinho acabado de nascer. Não têm amigos destes, pois não?

Ouve-se cada uma!

Vocês, meus bons amigos, já estiveram na casa de alguém como convidado e a dona da casa, esposa do dono que, por sinal, não estava sentado à mesa, embora os convivas já estivessem todos alinhados à roda para jantar e ela, vendo que ele tardava dá a voz de comando dizendo para "se servirem que ele já vem" e, os convivas obedecem atacando, ou melhor servindo-se quando ela chama pelo nome do marido e diz em alto e bom som para ele que entretanto se aproximava: "anda depressa antes que acabe. Antes que eles comam tudo". Já? Ou isto só acontece comigo?

O pior é isto!

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E lá vou eu ter de deitar mãos. É como se diz ter-a-pia.

Hoje é a Noite da Conso(l)ada

E, porque o mê genro é um homem beirão fiel às suas raízes hoje é dia de bacalhau com couves, filhós, sonhos, fatias paridas, arroz doce... E porque madame (anterior projecto)-nora também é do Norte há que satisfazer todos os intervenientes nesta família. É a Noite da Conso(l)ada e podem ter a certeza que (me) vou conso(l)ar com estas iguarias de Portugal Continental e manter a tradição de comer e cair pó lado. E sei que vocês, pessoas da minha vida também vão conso(l)ar bem... Por isso bom apetite e cuidado com a balança que está atrás da porta.

Mas anda tudo louco!

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É na padaria, no talho, na charcutaria. É na rua, no parque e na via-rápida. É na casa do pai, da mãe e dos avós. É retoques aqui, ali e acolá nos arranjos de Natal. É a florista que neste dia devia usar os dedos dos pés já que os das mãos não chegam para a quantidade de pedidos de flores. É a menina que na confeitaria grita o número a seguir, é a pessoa distraída a desejar as Boas Festas, deixa passar a sua vez e depois reclama é... Pois é! É Natal e todos têm pressa porque se esqueceram de deitar de molho o bacalhau.

Feliz Natal e que entre amor, amizade e compreensão

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E pronto, tudo preparado para a Festa. UFA, já posso respirar. A quem me visita regularmente e deixa um comentário receba um abraço tão apertado como um nó cheio de carinho e amizade. Aos que aqui chegam e logo saem sem deixar rasto, olhem, recebam um aperto de mão. Aos anónimos mal-encarados, maldosos deixo um...pronto, são festas, deixo um aperto no pescoço de tão apertado que ficam sem respirar. A todos sem excepção votos de Boas Festas. A foto que acompanha esta mensagem é uma colagem de algumas coisinhas que embelezam o meu humildade casebre.

Tudo pronto

Finalmente. Agora é esperar pelo Dia de Natal... Tudo comprado, tudo embrulhado, sim, c' agora ninguém embrulha nada em loja nenhuma, calha que no super abasteci-me de papel, canão andava aqui a subir paredes por não ter uma grama. Agora jazo prostrada no canapé sem forças para ir beber um licor de tangerina. E ele ali a olhar para mim. Ingrato!

O que ainda falta!

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Já estou cansada e o Natal ainda não chegou nem o Pai Natal, pese embora já tenha saído da Lapónia. Novamente ao supermercado ultimar as "coisas" para o Grande Cozido à Portuguesa na Primeira Oitava do Natal. E foram chouriços, farinheiras, alheias, mais as morcelas, os toucinhos, os bacons e presuntos. A carne de vaca e porco não foram esquecidas. Amanhã serão as couves, semilhas, batatas doces, pimpinelas e couves-flor sem esquecer as cenouras. Ai Gode, esta cena do Natal é bué cansativa. E, hoje, fiz a lapinha. Está em cima no cabeçalho.

E perguntam vocês

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Querem saber como correu o dia de anos, é isso? Pois, a verdade é que correu, literalmente, com tanta velocidade que quase não o apilhava. E querem saber mais? Entendo, sei que sim. Ora bem... Tive umas surpresas bem boas. Desde a presença de amigos, família, compadres, comadres, primos e amigos de filhos até antigas glórias de profissão no conjunto éramos mais de sessenta pessoas para jantar. Tantos! Tantos e bons, tudo boa gente. Depois do jantar, eu a pensar que havia acabado a festa, vim para casa e estavam todos à minha espera. Caramba, não há coração que aguente. E comeu-se, como se não tivéssemos jantado. Até acordeão, braguinha e viola... Ah, e fogo de artifício que parecia o Fim do Ano... Estivemos a rir até às seis da manhã e para acabar em beleza ainda fomos à missa do Parto.  Bem, cheguei a casa depois das oito da manhã. Dormi depressa, assim tipo micro-ondas que tinha almoço em casa de amigos.

Venham cá todos, sintam-se convidados e...

....já agora que aqui estão, sentem-se à roda da mesa. Repararam no que está no centro? Aproximem-se do monitor, abram bem os olhos e que vêem? Pois, é isso mesmo. Um bolo. E quantas velhinhas tem, contaram? São muitas não são? Pronto, eu ajudo. São sessenta. Sessenta velinhas que equivalem aos anos que já vivi. São muitos? Eu sei! Mas são meus. E agora preparem essas vozes que vamos cantar os Parabéns à avoGi. Um dois três...começar acompanhado de palminhas, sim?

Férias que não são férias

É que, por mais que se diga que dois dias não são férias e que não dá tempo a comprar nada elas -as Minhas Pulgas - estão habituadas a que vem sempre calquercoisinha na valise da avó, nem que seja um arelo para colocar no cabelo, mas, e aqui paro e lembro-me que tenho uma pulga - neto macho cujo cabelo curto rapado à tropa não há nada que se cole aos três fios louros da cabeça do rapaz. Atão uma coisinha pó cabelo está fora de lista. Legos, o rapaz adora legos, é isso e lanternas para se tornar num explorador. E eu que me esqueci da lanterna prometida! Estas Pulgas deixam-me dependurada na hora que é para comprar calquer coisa para lhes dar. E agora vem o Natal...

Julgar pelas aparências - um mal humano

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Infelizmente, nós humanos temos esta"deficiência": Julgar os outros por aquilo que nos apresentam. O deslumbramento é tão forte que nos ofusca o discernimento. Depois, é o cair de um mito, não valem nada. Mas há o oposto, aqueles que mostram tão pouco e têm tanto para dar. Feitios!

Um bem essencial à vida

Diz-se que a água é um bem essencial tal como o iogurte Mimosa (já agora não recebi nada por passar a publicidade), mas cá para mim os filhos são, sem dúvida, um bem essencial. Sim, claro, sem água não se vive, mas vive-se com sumo, café, aguardente ou outros líquidos, agora sem filhos ou longe deles ou ainda zangados com eles não sei quem sobrevive. E aqui lembro-me da minha mãe que viveu longe de mim! Eu não, os meus filhos são um bem muito precioso para viver sem eles. Não há no mundo dinheiro que pague a presença de um filho. Diferentes opiniões temos, que seria de nós se pensássemos de igual forma?, mas passar na rua por um filho e não lhe falar é de uma crueza sem igual. É o mesmo que deitar água a ferver...

Uma surpresa muito boa

E logo eu que dou um rim por uma boa surpresa, entenda-se surpresa agradável. Estava eu a viajar nas asas de Morfeu, deitada a lastro, cansada da vida e, porque os pais das PULGAS tinham um jantar, elas ficaram a dormir na "azavó", eu, rapariga dada a ver televisão, ontem fui mais cedo para a cama. Estava já sem aparelhos nos ouvidos, sem dentes, sem a perna postiça, mas com os óculos enfiados no nariz porque estava a ler as notícias, quando acendem a luz do quarto no mais intenso. Olho e vejo filha à minha frente, isto já era quase uma da manhã, a dizer que vão levar as PULGAS que o jantar acabou e assim levava a canalha. "Ai não faças isso. Eles estão a dormir tão bem!", disse. "Ah, mas têm de ser. Vou levá-los". Levanto-me para falar melhor ver melhor e ouvir melhor quando.... Entra o mê Bisalho e Madame (projecto)-nora! Ai que me dá uma aflição! Ai qué desta que salta o coração! Ai que coisa maiboa é ter no mesmo espaço filha, genro, filho, nora,

Pena máxima

É o que vão receber os pais da bebé morta com água a ferver. Ele recebe 25 anos, a mãe se porventura se pode chamar mãe a uma...(coloquem o epíteto que acharem melhor no espaço e continuem a ler) que deixa uma filha a agonizar numa banheira enquanto vai ao super. Acho pouco, por mim fazia-lhe igual, durante o tempo em que vão estar atrás das grades. Um dedinho hoje, uma perninha amanhã, um balde de água a ferver nas costinhas, assim a modos que poucochinho por dia nem sabe o mal que lhe fazia.

Dezembro aqui tão perto

Diria até melhor: Dezembro aqui tão quente, mas é um lugar-comum, porque já todos sabemos que aqui onde me encontro é quase sempre quente. Hoje com uma temperatura de 25 graus, um sol aberto e abrasador, uma humidade...ai esta estapilha...já verti águas pela faceira abaixo. Caramba, parece que estou no Brasil ou Angola e, deitando a cabeça fora de casa vejo que muita gente aproveitou para lavar tapetes. Que o digam as minhas vizinhas de cima, de baixo e dos lados. Tudo mas tudo embandeirado.

Pode ser saudade como diz o poeta...

...mas também pode não ser. Hoje estou com um humor de cão, e uma vontade mórbida de esquecer partes do meu passado. Há dias assim em que olho para trás e penso que perdi o meu precioso tempo com pessoas que não mereciam sequer o meu sorriso, quanto mais... Olho para trás e não vejo saudade...vejo desprezo. Há realmente quem passa, e segundo a frase "deixam um pouco de si levam um pouco de nós", faz sentido quando o que deixam é algo bom para recordar com um sorriso, mas há os deixam apenas o seu cheiro nauseabundo, pútrido. Cheiro a morte. Hoje penso neles, nos que passam e não merecem ficar.

Ele tem toda a razão

"Os mais perigosos inimigos não são aqueles que te odiaram desde sempre. Quem mais deves temer são os que, durante um tempo, estiveram próximos e por ti se sentiram fascinados". Mia Couto in " Mulheres de Cinza" Mas este pensamento encaixa que nem dedos em luva. São estes os que te apunhalam pelas costas, porque são covardes. E como diz o outro: "com amigos assim quem precisa de inimigos?"

Sem dúvida

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E, geralmente, são tidos por otários.

A culpa é sempre do outro

Na minha curta existência têm passado por mim pessoas com um certo bloqueio em assumir a autoria dos seus actos. "Sim, fui eu, peço desculpa", é tão difícil de dizer para quem não sente - ou sente mas não admite - que errou (ou erra). E as relações entre os pares deterioram-se, esfriam... A culpa é sempre do outro. Do vento, da chuva, do nevoeiro até. Sempre dos outros, nunca do próprio. Um bom relacionamento assenta na sinceridade. Aceitar a culpa dos seus actos é mostrar nobreza de carácter.

Onde está a piada?

Há quem tenha tempo para se colocar com o telemóvel em riste e fazer chamadas para quem não conhece e pôr-se com piadas. Ou dar uns assobios que penetram no ouvido ou ainda dar música que até diria que "é música para os meus ouvidos". Mas não é esse o meu género. O facto das chamadas serem à borla dá aso a que a malta aproveite para aborrecer quem não tem pachorra para estas tretas (e aqui digo aquela palavra que encaixa como dedos na luva). Ainda há dias deixei quem telefonou a falar sozinho e fui à vida. Ainda esteve um bocado até que percebeu que do meu lado não obtinha atenção. Meus e minhas queridas (os), vão chatear o Camões, sim?

Natal para mim...

Ali em baixo quando falei em comprar prendas para oferecer à família referia-me a mim. Eu compro, eu ofereço e recebo na mesma medida. Para mim Natal é isto mesmo. Ficaria tremendamente triste se na manhã de Natal não recebesse uma e se não desse nada aos meus filhos e, claro, ao mê senhor. Natal é sinónimo de prendas, até os Reis Magos levaram uma para dar ao Menino. Natal é amor, confraternização. Por isso esta época tem um sabor diferente. Não acho que o Natal seja das crianças e só elas recebam prendas. Há muito que deixei de o ser e estimo tanto uma prenda como quando era criança. Fico triste quando filhos não oferecem aos pais, quiçá por não terem possibilidades, não sei ou, na pior ideia, não acharem necessário e vice-versa. Já vi velhotes a chorar por receberem uma mão cheia de nada no Natal. Mas, esta sou eu...

Para que não te olvides

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E para que fique registado digo que estou exausta! Almoço no Braga Parque, jantar em Besteiros, uma bela duma Posta à Mirandesa, batatas a murro e grelos, senhor, eu comi como um fiel seguidor de Cristo, regada com vinho branco de Amares, depois um café e bagaço mais um licor caseiro de laranja, mais um copo de macia bem, nem era macia, era agreste como um diacho mas boa. Depois... Depois foi até à exaustão numa de fazer malas e meter as novecentas e noventa e oito prendas mais os vinhos de Ponte de Lima, as aguardentes e bagaços... Caramba, tive de me sentar em cima delas para acalcar bem. Sim, um pessoa vem com uma malinha de cartão, de cabine, e leva uma de porão com mais de vinte quilos, mais a de cabine, bem dizendo. É o que faz ter amigos e ser boa pessoa, querem-me dar tudo! E eu não sou pessoa de recusar! É feio. É mesmo para rebentar...

Prendas e surpresas quem não gosta!?

E ter as duas num embrulho só ainda gosto mais. Há dois anos tive a minha prenda (de anos) em Novembro pois que não aguentava mais esperar até o dia de anos. No ano passado volto a ser prendada uns dias antes. Recapitulemos: se há dois anos recebi uma lambreta (o mesmo que tablet), no ano passado uma viagem se bem que é a um lugar recorrente, a um lugar onde vou dia sim dia não, mas sou sempre feliz nesse sítio, este ano que faço sessenta estou morta para ver o que vai ser. Segundo as Minhas Pulgas vou ter uma surpresa... E falta tão pouco.

Agora sim, Dezembro é o mês da Festa

Aliás, Dezembro é o mês das festas. É o meu mês, aquele que escolhi para nascer. Podia era não ter sido uma semana antes do Dia de Natal. Agora é só andar para a frente, preparar a casa, e aguardar com serenidade que chegue o dia. Mas, decididamente, Dezembro é o meu mês.

Um dia em plena harmonia

Adoro os dias em que se acorda com a sensação de que está tudo no lugar. Um pequeno-almoço em família, uma saída às compras, um passeio pela serra e um almoço tardio num sítio repleto de verde castanho, amarelo e dourado. Há dias assim que nos fazem esquecer as maldades que povoam perto de nós.

Provoca-me uma certa brotoeja

Acho extremamente desagradável quando num grupo de pessoas está uma a falar (para o grupo todo, entenda-se), e outra aproveita para açambarcar a do lado para conversas paralelas. A pessoa continua a falar para os restantes com o burburinho de fundo da conversa paralela. Apetece-me calar como quando era docente fazia quando dois deles encetavam conversa, para que retomassem a atenção a quem fala. Mas não estou a falar de crianças!

Não entendo certas atitudes

Não sei como há pessoas que não compram prendas para oferecer à família nesta época em que se celebra a Santíssima Trindade. Nem para o pai, nem filhos nem para a pessoa com quem partilha os bons e maus momentos de um casamento.

Meia aviada

Estou a modos que entre o todo e o princípio. No meio é onde está a virtude dizem, e é onde estou: a meio do percurso para a conclusão das prendas de Natal. Só falta um poucochinho assim... (E é aqui que coloco o polegar esquerdo quase a tocar no indicador também esquerdo dando a saber o espaço reduzido a que estou de ter todas as prendas no ponto.)

Hoje dei aquele passo

Quando a família/amigos precisam de nós há que reuniu esforços. Hoje foi um desses dias. Um passo daqueles gigantes para que alguém passa encetar uma longa caminhada. Um pequeno passo mas que é o primeiro de muitos que havemos de dar porque família/amigos destes há que preservar. Hoje foi, sem dúvida, um grande dia. Cá estaremos juntos para remar contra ventos e tempestades que surgem na vida. Mais dias iguais a este e eu rebento de felicidade, porque se estiver nas minhas mãos realizar o sonho de alguém sou capaz de ir até ao fim do mundo. E voltar ainda mais feliz.

Implicâncias II

Havia uma mulher tão opressora, tão controladora e tão mandona para com o marido que, quando com a sua voz de trovão, dizia "cala-te" ele obedecia enrolando o rabinho entre as pernas tipo cachorrinho sem latir, e ele para se libertar um pouco aproveitava as saídas de casa, sozinho, entenda-se - coisa que podia levar uma tarde toda fora só para ir ao multibanco fazer um levantamento (pois, muita gente na mesma caixa à mesma hora), para dar asas à sua liberdade. Por cá, no meu rural, temos uma expressão que traduz um homem assim. É o chamado: corno-manso.

Até à exaustão!

E quando te avisam até à exaustão para teres cuidado com determinada pessoa - que é intriguista, para que não te faça a ti o que já fez com outras pessoas, e tu desdramatizas, dizendo que "não é bem assim, que pode ter sido conversas trocadas e mal explicadas e, vens a comprovar que essa pessoa É INTRIGUISTA, é uma pessoa vil, sem principios, sem berço, sem carácter que deseja o mal dos outros, que provoca conflitos, que aplaude de pé uma boa briga... E tu que achavas que era somente brincadeira e não maldade. Asna que sou! Ai comadre como tinhas razão! Tu percebeste antes de mim.

Às vezes fico "oh!", admirada com tamanha inteligência

Eu supero-me, eu sei, a cada dia que passa fico mais bué-esperta! Para não dizer o contrário. Ontem andei aqui às voltas como cachorro atrás do rabo em hora de ponta porque as luzes do presépio não acendiam e, natal mais gostoso é com muita iluminação. Atão, como tava a dizer antes de me perder nos conformes, as luzes não acendiam e perguntei ao mê senhor, o entendido, a razão de tal escuridão. "Ah, e al e coiso tens de ligar o interruptor. Todos os fios estão ligados a um". Coisas de mestre electricista! Oquei, mensagem percebida. À noite, ao deitar, desligo o interruptor. E fez-se escuridão! Hoje de manhã vou buscar a minha "lambreta"(o m q tablete), e não estava carregado embora estive na tomada. " mas que treta (não foi esta que disse mas, adiante), esta treta (não foi esta...) não carregou!? Uá raio!" E perguntam vocês que neste momento estão de testa enrugada e a pensar mas onde está a relação?!, esta rapariga tá mesmo tonta!" Pois, darlin

Há cada um! Louco, só pode!

Um homem veio do Canadá para a Madeira no mês passado. Vive no Caniçal, ponta leste da ilha. Na sexta feira passada disse à mulher que ia ao centro - a Machico - comprar material para o barco, para poder voltar a pescar. Segunda feira ainda não tinha regressado a casa, foi dado como desaparecido e encetaram buscas para encontrá-lo. Ontem um amigo residente no Canadá telefona à mulher a dizer que o marido tinha ido tomar um copo com ele. Ela ficou admirada, pois que só tinha ido do Caniçal a Machico comprar peças para o barco. Ele, finalmente telefona a uma irmã a dizer que estava no Canadá. Resumindo: ele sai de casa e em vez de comprar peças para o barco, compra mazé uma passagem para Lisboa e, em chegando à capital compra passagem para o Canadá sem dar cavaco a ninguém. E toda a gente: polícia, bombeiros, PJ a procurar o gajo. E ele no bem-bom sem se preocupar... Gente louca!

É já amanhã

E, hoje, só olho o céu. É que amanhã vou passar por lá. E depois é esta mania de tentar perceber o tempo, assim, a modos que a minha avó, pois como sabéis por vezes os aviões não aterram devido aos ventos cruzados. E, caramba, hoje está vento. Será que amanhã vai amainar? Já começou o vai e vem...refiro-me a esta sensação de mal-estar devido ao medo (mentira. É pavor, é pânico) de estar suspensa, sentada e amarrada a uma cadeira. Vamos dar as mãos e fazer a corrente de oração...a ver se o vento pára!

Padre mulher e amante - a santíssima trindade

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Se Deus descesse à Terra não ia confiar nos seus representantes. Leiam primeiro a notícia, sim? Mas é mazomenos assim, eu resumo: um padre velho casado meteu-se com uma jovem de 19 anos, engravidou-a e agora vivem todos três na paz do senhor. A mulher tenta não ter ciúmes, diz ela. Eu gabo-lhe a paciência...e pergunto: mas onde é que a jovem tinha a cabeça para se meter com este senhor padre que não deve nada à beleza? E diz ela que a família, a princípio, não aceitou. Pudera!

Aleluia, aleluia

Está pronta toda a decoração de Natal e já me apetece colocar aqui as belezas que eu fiz. Mas ainda falta uma coisinha assim, não é sempre? Agora sim, já desceu sobre mim o manto natalício. Aleluia, louvemos ao Senhor que me deu forças para concluir esta empreitada. A partir daqui já começo a desejar Meri Cristemas tu iú... Ho! Ho! Ho!

Voluntários, precisam-se

Aliás, só preciso de um para ir por mim ao supermercado. Imagino o povedo que lá está, imagino as cotoveladas, empurrões, e pisadelas no dedo mimdinho do pé esquerdo que o voluntário que fôr por mim vai levar, imagino também, e a imagem passa de repente à frente dos meus olhos cor de avelã, a fila enorme na caixa. E eu só preciso de comprar um frango. Quem se voluntaria neste dia feriado a fazer uma boa acção a esta velhinha de quase sessenta? Dedinho no ar para a logística. Vejo um...vejo dois...três...

Ca nojo!

Costumo ir a uma padaria tomar a bica e aproveito enquanto saboreio o néctar dourado para ler o diário e jornal da casa. Hoje não foi excepção só que estava um rapaz, um rapaz da minha idade a lê-lo. O rapaz estava constipado, tadito!, pois fungou, limpou o nariz na costa da mão, esfregou que até já metia nojo. Também estava com frio, percebi pois que tinha as mãos metidas nas mangas da camisola (e estava um dia de verão). De repente o descalabro. Espirrou e como tinha as mãos a aquecer dentro das mangas da camisola não as colocou na boca, nem levou a cara até ao cotovelo para dar as espirradelas. Estava a ler a ler continuou. Preciso de dizer que espirrou para cima do diário? Preciso de dizer que espalhou bactérias no dito, o qual me propunha a ler? Preciso de dizer que me embrulhou o estômago de tal forma que sai de lá sem ler o diário e com uma vontade mórbida de estraçalhar o rapaz da minha idade? Nojento, caramba!

Ai se a moda pega!

Tornou-se moderno assumir a sua sexualidade perante todos. Para isso é necessário aparecer nas capas de revistas como o "tal" que, agora, se assumiu, e vive com o "tal" que também havia dito que era. Será preciso escrever, dizer ou gritar perante a sociedade que se é bi, homo, trans ou heterossexual? Acho um passo desnecessário, pois cada um leva a vida que deseja, cada qual é feliz à sua maneira e vive com a pessoa que escolheu para o efeito. Acho até despropositado ser manchete de revista por somente ter declarado o óbvio.

Consegui

Ui, parecia que nunca mais acabava está treta de enfeitar a casa para a Festa. E depois, eu gosto de colocar um enfeite em todos os cantinhos.. Comecei com a ajuda das Pulgas e acabei sozinha. Deu-me uma febre alta, um febrão e ementes não acabei não descansei. E foi o pinheiro, a lapinha, a lareira, e foi o corrimão da escada, a entrada, a saída, a casa de banho, pontes, eu sabia que iam franzir o sobrolho quando falei "casa de banho", mas que querem?, até lá tem um arranjo de natal e é tão agradável estar ali e olhar os berloques. Mas finalizado o trabalho estou aqui empalamada e cansada c' as aduelas a ranger...

Tenho um problema

Comprei um pinheiro numa loja chinesa e agora ele não me percebe. Pedi-lhe: "abre-te", não se abriu, disse-lhe então: "arma-te", continuou sem se mexer, "monta-te", "vais buscar as bolas, espiguilha e embeleza-te". Não há maneira de me entender! Optei por dizer somente palavras: gambiarra, bolas, fitas, natal, azevinho... Nada. Eu não falo chinês, ele não fala português, e como foi comprado em Portugal podia pelo menos percebe as palavras da época. Mas deve ter chegado há pouco tempo. Não nos vamos entender. Lá vou eu ter de montar, embelezar, iluminar em suma, fazer tudo sozinha... Vai estar montado até ao Sant' Amaro, a ver se para o ano que vem ele percebe o que digo e invertemos os papéis: ele auto - monta-se e eu aprecio...

Antes eram duas por semana

Agora são três. Duas era pouco para a quantidade de energia que tenho. Atão, eu e mê senhor pensou-se (como se diz por cá), em aumentar, pelo menos, mais uma por semana. Ainda pusemos a hipótese de ser cinco vezes, mas, caramba, não há mulher que aguente tanta estrafega. É a lida da casa, é a beleza da mente e do corpo, é as Pulgas, e agora cinco por semana? Não. Eu sei que se queima calorias, que é saudável mas eu não preciso de estar cinco dias naquilo. É demais, não tenho estofo para tanto. Duas eu achava pouco, sim, eu aguento mais uma, três é realmente a conta que Deus fez. Três eu aguento e ele também. A partir desta semana que agora finda, começou a ser três as vezes que faço...ou antes fazemos ginástica de manutenção. Segundas, Quartas e Sextas. E salta e pula, rebola e pina...

Homens rázos partam!

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Comprei um verniz cor de telha, lindo lindo, como diria se este fosse um blogue dedicado à beleza, e até daria dicas de onde comprar, marca, número de série e textura, mas não, adiante... Pintei as unhas, dirijo-me toda lampeira até perto de mê senhor e, de dedos esticados e sorriso nos lábios pergunto se gosta da cor. "Ai, como estão mal pintadas!", diz ele franzindo o nariz. Prontes, uma pessoa fica possessa e apetece desatar aos murros, chapadas e relampadas na faceira... Olhe, mê senhor, eu pedi para responder à pergunta "gosta da cor"?,  e para isso era só olhar à cor, ao seu todo na generalidade e não à particularidade de como estão (mal ou bem) pintadas. Essa, mê senhor, era a resposta à penúltima pergunta. Raça d' homem, que atenta ao pormenor!

Uma quebra na rotina

Gosto de rotinas, gosto de saber o que me espera durante o dia, funciona como uma planificação semanal ou anual quando as rotinas são para o ano lectivo. Gosto mesmo. Adoro acordar com a planificação feita, sabendo as tarefas que vou desenvolver durante o dia. Detesto contactos à última da hora para mudar rotinas, pois meu dia é programado desde cedo. E falta-me o suporte. Fico desorientada. E hoje há uma quebra na rotina. Uma mudança de última hora. E depois falta-me algo, falta-me o apoio do meu memorando mental. Faltam as actividades rotineiras que tanto gosto. Há quem pense que uma aposentada não faz projectos, planos diários, desenganem-se, pois que, durante a minha vida sempre os fiz e isso criou uma certa habituação.

Ora bem...

Um bebé, fruto de uma relação incestuosa entre pai e filha, foi retirado aos país pelas autoridades de Maiorca. A avó do bebé é que relatou ao Departamento de Menores o caso do marido, de 36 anos e pai da filha de ambos de 18. Ora bem, o problema é que os país do bebé ficaram indignados, porque, segundo ele, a filha não o vê como pai mas como um amigo. Que grande amigo, diria! Eu pergunto: a mãe nunca se apercebeu do que se passava e foi necessário chegar à gravidez, quando já não havia uma solução, nunca desconfiou? Pecou por excesso de confiança na família? A notícia toda  entrando aqui

É de louvar

Pela primeira vez um governo inclui pessoas com deficiência na sua constituição. Ana Sofia Antunes secretária de Estado para a Inclusão e o deputado Jorge Falcato do BE, sendo o primeiro deputado em cadeira de rodas. Portugal abriu portas e fez-se história. Muda o governo, mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. E é de louvar.

O mundo conspira para me deitar abaixo

Mas eu sou forte que nem um burro, mais teimosa que uma mula cambada. Atão não é que já vejo tantas casas embelezadas com o pinheiro, tanto decoração, linda por sinal, em cima de mesas, e só me apetece dar chapada velha na minha cara!? E perguntem-me porque razão estou com o diabo no corpo, perguntem? Não, não é por causa dos preços das viagens, mas podia ser e isso ajudou a que eu ficasse mais possessa que o demo. Também não é por ter ido ao dentista e ficado de bico aberto e a engolir carradas de cuspo, mas até podia ter sido, é ... Tenho de dizer tudo, não é? Seja, então. Não tenho pinheiro. É isso. O outro que Deus o tenha já não funciona nem que eu passe o natal a montar galhos. O que eu peço é que dêem uma forcinha aqui à rapariga para levantar a cesta do sofá e dirigir-se à loja mais próxima comprar um raio d' um pinheiro.

Uma história no Natal ou talvez não

Sentada no café à espera que desse a hora para ir ao dentista aproxima-se um pobrezinho (como se diz por aqui) e, olhando para a mesa aponta para a bica que eu acabara de beber. "Pode me oferecer um cafezinho?", pergunta ele. Claro que sim, disse-lhe. E fazia já menção de se sentar à mesa comigo. Alertei que já ia levantar-me por isso, não valia a pena sentar-se e que fosse comigo ao interior, ao balcão. Em chegando lá, a empregada ou dona, brasileira e com ares de antipática, olha de revés para ele, pois que entrara antes de mim. Disse-lhe logo: "ele está comigo." Eu sei que o alerta está lá prevenindo que não deve permanecer quando aparentar estar alcoolizado, só que poderia ter problemas mentais, não sei. Mas é Natal, e isso desculpa-se e apela-se à solidariedade. Serviu-lhe o café, mas de grosso modo sempre com uma antipatia extrema. Fiquei ao seu lado até beber e certificar-me que não ia permanecer dentro do estabelecimento, também porque não queria que uma

Para que não restem dúvidas

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Apresento a vista mensal do saite da Transavia para este mês. Vede. Olhai. Eu não só olhei como esbugalhei...

Inadmissível! Inconcebível! Inaceitável!

Perplexa foi como fiquei quando a marcar viagens de e para o Porto constatei que no dia 8 de Dezembro que é feriado uma passagem para cá, de regresso a esta Pérola do Atlântico seja a módica, a insignificante, a modesta, a irrisória quantia de 342 euros. Não ficaria admirada se todos os dias o preço praticado fosse à roda deste, mas não, nos outros dias, ronda os quarenta. "Vá de férias mas regresse antes de ir" deve ser o slogan da companhia. Brincar com os madeirenses, só pode! dez 2015 seg  7 Não temos voos disponíveis ter  8 A partir de 342  € qua  9 Não temos voos disponíveis qui  10 A partir de 45  € sex  11 A partir de 40  € sáb  12 A partir de 45  € dom  13 A partir de 51  €

Decididamente Dezembro é o meu mês

Ora, eu sou mulher para amar este mês sobre tudo e defendê-lo com o peito. É o mês das Festas, da lapinha, do pinheiro. É o mês dos cheiros da tangerina, do bolo de mel e dos pickles. É o mês das prendas, das (des)arrumações. É Natal, caramba, só isso deixa uma rapariga de sorriso à banda! Mas, acima de tudo é o meu mês. Como não adorar Dezembro?! Sou Dezembrina e Sagitariana, uorelse? Que comece a contagem decrescente...

Que grande filho da mãe!

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Eu bem me apetecia chamar-lhe filho de uma senhora da vida, mas a mãe não tem culpa de ter parido este ser. Em que momento da vida dela houve um intervalo na educação deste filho? Será ela a culpada destas atitudes, ou o meio ambiente tem mais peso do que, porventura, a educação que recebeu?

1° de Dezembro de 1640 -Restauração da Independência

Poizé, eu ainda sou do tempo em que era feriadinho hoje. E a canalha miúda ia pela rua munida com um pau de giz roubado na escola e a escrever em letras garrafais: 1° de Dezembro de 1640. Digo, em boa verdade vos digo, só anos mais tarde é que senti o verdadeiro sentido da frase. E, hoje, lembrei-me de que também já fui criança, já roubei, já escrevi nas portas dos vizinhos, e já corri à frente da palma da mão da minha mãe e tia, ou seria da correia?!, por ter tido estas atitudes. Hoje, lembro o sentido que e o respeito que dávamos à Restauração da Independência, à fuga do domínio espanhol. Hoje, e porque o chefe de estado não é patriota é que é um dia normal de trabalho. Como se fôssemos produzir tudo hoje.

Fico possessa com determinados progenitores

E mais uma vez sinto-me a otária. Hora de ponta na rua do colégio das Minhas Pulgas tudo porque os papás têm um ritual de manejo que, a mim, salta-me a brotoeja. Uma ocasião que podia ser rápida sem entupir o trânsito, mas que por força da etiqueta se torna complexa. Os papás de fato e gravata abrem a porta do carro, saem do lugar do volante, ficam de pé a olhar para a fila infindável de carros, abotoam os botões do casaco e só depois é que abrem a porta para o menino sair. Tadito do crianço já com dez aninhos mas não sabe abrir a porta do bólide! E vem a cena dos abraços e beijos... Depois estica o pescoço, endireita a gravata, abre os botões do casaco e mete-se no carro mas não arranca o diacho da viatura, fica ali parado a ver o menino, tadito!,  a acenar e a jogar beijinhos ao papá de fato e gravata, e casaco desabotoado sentado ao volante. Caramba, com tanta etiqueta não seria melhor ter um motorista?

Beber ou não beber leite eis a questão

É tanta a contradição que se ouve, é tal a dúvida que se instala que, digo de verdade, eu já não sei em que acreditar. Chegou a vez do leite. Se por um lado haja quem diga que o leite é um condicionante a ter bons ossos por outro há quem afirme que é desnecessário nos adultos. Segundo a minha médica os nórdicos bebem leite desde que nascem até que morrem e, por isso, são altos e espadaúdos, e aconselha a beber leite. Depois li que é um alimentos substituível e, como disse, desnecessário. Uma pessoa até fica sem saber o que fazer para poder viver mais uns aninhos rija que nem um pêro e consciente, com ossos fortes para segurar toda a estrutura do corpo. E fica a pergunta: afinal, devemos ou não beber leite?

Adoro segundas-feiras

Há quem não goste do segundo dia da semana, eu, como não gosto do primeiro, certamente, não ia detestar também o segundo. Era demais. Sendo assim adoro as segundas-feiras, principalmente, aquelas que começam com boas notícias. Foi o caso. Esta tem um sabor especial. E não pensem em Bisalhos e Pulgas, nada disso. Atão, boa semaninha. Façam por isso. E vamilhá a produzir para este país ficar com os cofres cheios.

Quebra de confiança, o filme

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Querem um bom filme? Gostam de espionagem e baseado em factos verídicos? Pois que seja e assistam a este "Quebra de confiança". Merece a pena. É um filme de espionagem contemporânea baseado na história verídica de Robert Hanssen, um agente do FBI que foi preso por ser espião em Fevereiro de 2001. E continua preso... Ei-lho (como se diz em madeirense)  Robert Hanssen .

Chorar é o melhor remédio

Há momento da nossa vida em que as lágrimas correm, velozmente, pela cara abaixo e, por mais que se reprima elas continuam. Já aqui disse que detesto o domingo e, quando choro faz-me odiá-lo. E, hoje, choro. Choro sem querer. Tudo porque... Ela é a culpada. Já lhe disse, já a ofendi, mandando-a para sítios onde também já me mandaram. Mesmo assim continuei a chorar, e a limpar as lágrimas, mas sinto-me aliviada. Ela, ela sempre a fazer-me chorar... Mas porque raio lembrei-me de num domingo choco, sombrio e silencioso de cortar cebolas? Porquê cabeça, porquê? Já não bastava ser domingo? Tu já fostes uma boa cabeça agora só vestígios.

Tanto quanto

Tanto quanto adoro dióspiros detesto domingos. O diospiro tem um sabor diferente, e só a pronúncia do seu nome deixa-me desejosa. O domingo é, precisamente, o oposto. Por mim riscava-os do calendário, principalmente aqueles domingos chochos, sem sol, em que até parece que o tempo está triste (quiçá, por ser domingo, na volta até pode ser). E hoje é assim. Escuro, silencioso (não tenho Pulgas a falar, a saltar), amorfo. Pensando bem vou tentar convencer-me que é sábado, porque mesmo sem Pulgas, o sábado é sempre bom. Não, não há volta a dar, não deixa de ser amorfo, escuro, chocho.

Amor de perdição

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E, hoje, comi dois, assim, de uma assentada.

Não aprecio

Filmes franceses.. .eso no me gusta como diz o Henriquinho, filho do Julinho de mi coracon. Estava prestes a ver um filme que, pelo nome, parecia coisa boa, quando leio a frase na apresentação " avec le soutien de "...Ora soutien é aquele acessório que uso para segurar as " domingas" e não tem nada a ver com filmes, embora, às vezes, faça filmes... Não estimei de ver a palavra e por isso não vi o filme. Mudei para outro sem soutien. Ah, o nome do filme era "Cliente" antes que me perguntem...

Acabou-se o azedume

Estou aliviada. Até vou gozar o fim de semana na sua plenitude. E venha o sol, o bom tempo, as saídas em grupo. É venham as amizades, cumplicidades e gargalhadas que o que eu vou levar quando partir é mesmo isto: o companheirismo, as alegrias, as risadas, as conversas em família e as noitadas. Ai, as noitadas! Essas é que me matam! E ontem foi o pontapé de saída. Grande noite! E era SÓ uma ponchinha e mainadinha, mas acabámos a comer açorda às quatro da manhã.

Ressabiada. Quem? Eu?!

Passei por isso há pouco tempo. De repente eu era a ressabiada cá da urbe. E quem chamou ressabiada, quem? Uma saloia, uma frustrada que não assume aquilo que é, que se julga esperta, que tenta encobrir as suas tendências achou de me chamar ressabiada e brincar/gozar comigo. Eram frases, eram fotografias, sempre com a palavra "ressabiada" (ou não sabe outra ou então aprendera no dia anterior e toca a aplicar em tudo, mesmo sem saber o seu significado). Ressabiada, eu?  Enganaste-te na porta, darlingue, porque ressabiados há, há alguns, mas é ali mais ao lado, onde o vento faz a curva e os pintos saltam no muro dos coelhos.

Ressabiada

A propósito de ter sido chamada de "ressabiada", gostaria de saber o verdadeiro significado desta palavra, é que, segundo tenho lido, aplica-se em muitas situações. Se diz a verdade é ressabiada, se mente é ressabiada, se contradiz a pessoa é ressabiada, se expõe as suas ideias é ressabiada, se escreve é ressabiada, se comenta é ressabiada, e por aí fora... De repente, esta palavra serve para tudo: para terminar uma conversa, para ofender, para desdenhar (o que outra pessoa tem), mas muito e quase sempre para humilhar ou massacrar outra pessoa. Afinal qual o verdadeiro sentido da palavra "ressabiada"?

A excelência do nosso jornalismo

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Que falta de educação e sensibilidade na escolha de determinados título dos jornais. Só faltou dizer que também chamou uma preta. Por ser magristrada tiveram medo, foi? Não há palavras! Ninguém merece! Senhores escolham melhor as palavras e voltem a ler o código deontológico da sua profissão. Menos já era demasiado!

E que me dizem àcerca...

Há pessoas que não gostam que se mexa nas suas coisas e, para mexer é necessário pedido de licença em papel timbrado de vinte e cinco linhas com assinatura reconhecida e autenticada pelo notário, mas mexem nas dos outros sem uma palavra sequer, só porque está em sua casa. Mas espera lá, porque o determinado objecto está na sua casa passa a ser dessa pessoa e pode tirar e pôr a seu bel-prazer, é isso?! E os outros são os otários que até pedem licença para mexer os olhinhos! Ai gente, há cada estupidez! Tudo numa boa, tudo boa gente.

Mais de uma hora

Uma amiga que não falava há muito tempo liga-me, diz ela e passo a citar" tenho saudades de dar uma boa gargalhada, vou telefonar à Gi". E assim foi. Uma hora a falar dos outros que de nós os outros que falem, bem ou mal mas, por favor, falem. E bilhardou-se de todos e de tudo, desde aqui a Bagdad. É bom falar de nós, mas dos outros ainda melhor. Eu não sou d' intrigas, mas há muita gente mal-parida.

Doutor preciso de ajuda...

Com este sol a bater nas costas, com esta temperatura amena de vinte graus, com esta falta de pachorra para tarefas domésticas a não ser o almoço das "Minhas Pulgas", com este olhar a janela e morta por bater as asas e voar...voar, ver os barcos na Pontinha, imaginar os turistas de papo pó ar a servir-se do sol, imaginar locais distantes, que devo fazer, doutor? Certamente dirá que preciso de internamento na casa dos louquinhos ou somente parar de voar e poisar onde há tarefas para fazer... Mas esta cabeça, mesmo assim, não pára...

Só uma perguntinha porque perguntar não ofende

Tenho umas perguntinhas para responder e ninguém me liga? É  aqui , Entrai pastores, e é  Só uma perguntinha.. .

No mesmo sítio à mesma hora

Pela tarde fui ver as Pulgas a aprender a nadar, escusado será dizer que no sítio é um calor tremendo. A mim dá-me uma brotoeja quando vejo pessoas que costumam ir despir e vestir as suas crianças e optam por usar botas de pêlo, camisolonas grossas e calças cardadas. Outras há, como eu, que usam somente uma blusinha leve, umas calças e sabrinas embora os pés fervam, mas isso, é defeito dos meus pés. Também há as outras que estão de topes de alças, barriguinha ao léu, calças descidas nas ancas e chinelas de meter o dedo. Com um clima sempre prazeroso sem chuva há mais de duas semanas mesmo que de manhã esteja frio nada justifica collantes, botas quentes e pulover, principalmente, se for dia de levar e trazer crianças à natação. Mas isto sou eu e não tenho de me meter nos trajes dos outros. Cada um veste-se consoante o calor/frio que tem no corpo mas atão não transpirem como eu hoje vi. Nem limpem com a gola que têm à volta do pescoço.

Inocente ou culpado?

Um filme a não perder. Retrata a pena de morte no estado do Texas e coloca em causa o Estado, advogados e toda a sua envolvência. E de como nas cadeias há inocentes mas também de culpados. Um filme que nos agarra do princípio e, chegando ao fim fica a pergunta: "Inocente ou Culpado"? É melhor verem e tirem a sua conclusão. Sinopse: David Gale é um fervoroso activista contra a pena de morte, que depois de uma acusação de violação e assassínio de Constance Harraway, companheira na mesma luta, vai parar ao corredor da morte. A poucos dias da execução, David aceita dar uma entrevista a Bitsey Bloom, uma jornalista premiada. Mas Bitsey depressa se apercebe que não tem apenas um exclusivo nas mãos, tem também a vida de David. Ela vai ter de perceber se ele é inocente ou culpado e reunir as peças do puzzle que faltam sobre a morte de Constance antes que seja tarde demais.

Parece que sim que a vida vai melhorar

Parece que a vida dos portugueses vai melhorar, segundo as palavras de quem só mente às vezes, vai daí já mandei um email a uma amiga, gestora de viagens, para me mandar destinos a visitar. Destinos onde ainda haja segurança que sair pelas minhas pernas, de pé e a andar, e voltar numa caixa de pinho deitada ou nem voltar, vá de rastos satanás pó inferno!,  não está, seguramente, nos meus planos. Haverá algum sítio onde se possa estar a ver as vistas e a fotografar sem se preocupar que possa rebentar um petardo ao lado e olhar com desconfiança pra os demais? Aceitam-se ideias...

Não entendo

A p' ssoa diz que tem medo de viajar de avião, a p' ssoa treme só de falar em viajar, a p' ssoa arrepia-se e mostra a pele de galinha nos braços e depois vai de férias para República Dominicana? E diz que já foi ao México, Cuba... Expliquem onde é que está o "tal pavor"!?

É muita gente

Diz o Jornal de Notícias que, por ano, desaparecem 3500 pessoas de Portugal. É um número preocupante tendo em conta que uma percentagem são desaparecimentos voluntários. Há quem não queira estar ligado à família e simplesmente afasta-se, desaparece, sem dar uma satisfação ficando os seus familiares numa dúvida constante, sobre o seu paradeiro sem saber se está vivo ou morto. Sabe-se que quando há suspeitas de crime a polícia abre um inquérito quando não o processo fica em aberto. Não sei as razões que levam as pessoas a sumir sem deixar rasto, mas deve ser um desespero e um sobressalto de cada vez que toca o telefone para quem tem um familiar nestas condições. Então se fôr um filho!

"O amor supera tudo"

Pois supera até as vergastas com o cinto de nós que as freiras usam à cintura. E como diz o outro "enquanto o pau vai e vem sempre alivia as costas", era isso que acontecia às noviças, e pela boca da freira sai assim uma coisa como "não eram castigos por aí aléééééémmmmm , e o amor supera tudo". O amor a quê, irmã? A Deus? Amar a Deus é escravizar os mais frágeis?  Freiras, as pessoas que mais deviam distribuir amor e afinal foi o que se ouviu. Não sei se viram o padre à entrada ou saída do tribunal, mas cá pra mim o homem nem consegue se pôr de pé mas tem força nos braços, como se viu na televisão. E na língua, também. Mal-encarado!

Mais um

Já perdi a conta de quantos turistas perdem a vida quando passeiam pelas levadas. Um alemão de 62 anos esvarou e pela ribança abaixo foi um regalo. A minha dúvida é se foi que escorregou ou se teve a ajuda da sua querida esposa, naquela de "querido- vê-que-linda-paisagem-ali-aproxima-te-um-pouco-mais-que-daí-não-vês" e tumgas, por lá abaixo. Tem sido voz corrente que aproveitam a caminhada pela levada para....enfim....preciso de dizer tudo, preciso?

Para pior já basta assim. Mais lixada não.

Fui fazer o exame aos ouvidos ou seja a audiometria para vir de lá cabisbaixa, acabrunhada e mais lixada que uma penteadeira em véspera de Natal. Atão não é que estou mais surda? Atão não é que vou ficar totalmente surda? Bem, isso é só daqui a uns quarenta anos, quiçá quando tiver cem, mas o que é certo é que por este andar ainda vou passar a ler as beiças aos oitenta. Diz a audiometrista que há uns aparelhos que me garantem oitenta por cento da audição perdida. Disse-lhe que me telefone quando houver uns que me garantam cem por cento. Riu-se e eu ri-me, também.

Prontus...

Mais uma semana se inicia, mais uma semana cavalgante para o Natal, tão próximo!, e aqueles pózinhos de perilimpimpim ainda não desceram como um manto de alegria! Mas vim cá de raspão só para desejar uma boa semana. Caramba, alegrem essas caras, sim? Uma semana passa depressa e daqui a dias ainda é pior, com aquele frenezim dos jantares, das prendas, das dúvidas... Prontinho, tenham uma Boa Semana, se faz favor. E começa a contagem para o fim de semana. Menos um...

Quinze anos e já suicida!

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Com esta idade seria melhor brincar com bonecas do que com armas. Enfim!

Já decidi

Hoje não faço mais nada. A Baixinha aspirou a casa enquanto os outros brincavam e eu fazia o almoço. Casa limpa e lençóis frescos. Basta. Ináfe. Agora só vou preparar o lanche para as Pulgas, meter os lençóis na máquina, tirar a que está no estendal, limpar as folhas da vinha-virgem que o vento achou de trazer para a entrada da porta e.... Bolas, está vida doméstica não acaba!?

Muçulmanas europeias e fundamentalistas

Vi ainda há pouco uma fotografia que circula nas redes sociais que me deixou a pensar. São duas fotos de raparigas: na primeira estão todas de biquíni numa praia e a outra é um grupo de jovens muçulmanas na praia mas usando a burka ou "abaya". A frase resume-se a isto:" se o biquíni é proibido na Arábia Saudita, a burka devia ser proibida na Europa." E eu, não sendo fundamentalista, nalguns hábitos sou radical. Os se nós ao visitarmos a Arábica Saudita logo na alfândega do aeroporto somos refundeados a ver se levamos biquíni, carne de porco, tabaco, bebidas alcoólica ou seja, em busca de produtos proibidos, ee logo temos de cobrir o corpo com a tal "abaya" ou burka e somos obrigados a respeitar as diferenças porque não em sentido contrário? Por que se permite que na Europa as mulheres se comportem como se vivessem no seu país de origem? Se querem viver na Europa comportem-se como tal.

Uma perguntinha...

Porque perguntar não ofende. Mais uma loucura minha.   Entrai, é por aqui.

Duas na Terra uma no Céu

O mê Gugu falava que temos duas mães: a Mãe do Céu que é de todos e a nossa mãe na Terra, e desenhava com o dedo um semi-círculo em frente das suas duas manas, indicando que a mãe era dos três. A Maiveilha diz que até "pode haver quem tenha três". - Como assim, mana?! "Então, se duas mulheres casarem o filho terá duas mães na Terra e mais a do Céu". Fiquei sensibilizada, como aos olhos de uma criança o amor não escolhe sexos e tudo é claro. E ainda nesta semana foi assinado...

A blogosfera deixou de ser a blogolândia

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Nota-se pela quantidade de blogues a fechar. Será que este blogocírculo de repente tornou-se bicudo? Faz pena que a maioria seja por difamações, por palavras ofensivas, por comentários jocosos. Um espaço que devia ser para relaxar, desabafar e criar amizades, seja um antro de provocações é, realmente, frustrante. Pena, daquelas blogueiras, quiçá, por falta de coragem abandonam a blogoesfera, deixando os anónimos a ser rir. Mas tantos blogues de portas fechadas que mete dó! Vamos continuar a ser uma blogolândia? Que nada nem ninguém nos afaste do propósito com que iniciámos está brincadeira. Como se costuma dizer: "deixai-os eles não sabem o que fazem". Fotografia: Porto da Cruz, zona norte da ilha.

Melhor

É melhor ter dois pais ou duas mães do que não ter nenhum, melhor do que estar institucionalizado em busca do casal perfeito para se concretizar a adopção. A ver se daqui para a frente há menos tempo de espera para dar a quem manifeste vontade em ter um filho de coração. Aos poucos o nosso país caminha para a igualdade entre as pessoas. Mas será difícil agora e sempre mudar mentalidades. Aos poucos com passinhos de formiga...

Nada de confusões

Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa. O facto de eu desejar Feliz Natal hoje à minha médica não quer dizer que aceite colocar o pinheirinho e a lapinha dentro de casa. Para mim essas coisas entram assim que desça em mim o espírito natalício, e isso ainda vem loooooonge. Dei votos de feliz natal como quem deseja bom fim de semana por uma questão de delicadeza e, aliás, foi a doutora a primeira a ser educada, que eu cá nem "malembrava". Nada de confusões por aqui, sim? Não digam que me contradigo. Lave, pice ande rapinésse, e dedinhos em forma de V...

Dá-me uma volta no estrampalho

Ainda há dias fui a uma loja que na porta tem um Pai Natal bem grande e dentro está toda preparada para receber as pessoas com dinheiro e estômago para adquirir os cacarecos da Festa. Ora, a mim, fez-me uma certa confusão no miolo uma vez que Natal é sinónimo de lareira, frio, chuva, cachecóis, luvas, barrete de orelhas e eu entrei na bendita da loja de chinelas, calções e top sem mangas. Eu e mais uma vintena de pessoas. Acho que o Pai Natal olhou para mim e para os outros de olhos atravessados. Problema dele que vá para a Lapónia e venha quando por aqui nevar.

E hoje pela primeira vez...

...desejei Feliz Natal. Nem me reconheço, está não sou eu. A mais de um mês do dia de Natal e eu já comecei a desejar as Meéééri Cristemaaaaaaaas ? Mas pronto, há uma justificação, só verei a pessoa lá para meados do ano novo. Natal é em Dezembro e não quando um homem quiser, deixem-se de histórias, não acreditem no que dizia o Paulo de Carvalho.

Somos Portugal

Epá (escrito assim como o gelado), somos mesmo Portugal. No domingo pasado o programa "Somos Portugal" foi até Terras de Bouro e foi uma festa total. Uma festa garantida como anunciaram na tv e foi isso mesmo, até onze pessoas serem roubadas por carteiristas que, aproveitando a onde de alegria "deram um bailhe", como se diz em madeirense. Enquanto uns bailavam e divertiam-se outros houve que trabalharam naquilo que melhor sabem fazer: roubar. Atão não Somos Portugal? Claro que sim. E que melhor forma de o demonstrar!

Quem está no convento é que sabe o que se passa lá dentro

Sabem da notícia de escravidão e maus tratos a freiras, sabem não sabem? Sim, cá em Portugal, neste país de brandos costumes. Atão não é que numa casa (nem era convento) viviam freiras e um padre que escravizavam as noviças. Ora toma para aprenderes a amar a Cristo através de fustigadas no corpo, assim, a modos como na altura da Inquisição. Mas o que faz nascer brotoeja é  que falam das outras religiões com desprezo. Pois, os outros, os outros é que são os maus, porque matam em nome do seu Deus, que por acaso não é o nosso, mas maltratar em nome do nosso Deus, isso sim, é uma atitude comum, normal no Cristianismo. Quem andou num colégio de freiras sabe do que fala...

Está interligado

Diz que nós, portugueses, somos os terceiros do mundo no que toca ao consumo de antidepressivos. Na mimha óptica acho que está interligado às muitas horas de trabalho e ao facto de se ganhar pouco conforme estudo levado a cabo. Se a pessoa ganha pouco e trabalha muito desmotiva e quando acontece a desmotivação resolve-se com um comprimido que nos faça esquecer os problemas, o cansaço e a falta de dinheiro. Quem não deprime quando se aproxima a época natalícia e o dinheiro não se multiplica e as horas de trabalho aumentam!

Podem ter a certeza

Assim que chegue a velha, pois que ainda não sou, com sessenta anos não me sinto com idade avançada mas, adiante, quando eu chegar aos setenta se ainda estiver aqui a escrever avisem-me que neste dia, deste mês e deste ano da graça disse para toda a gente ouvir que: "não agarrarei o guiador do carro entre as mãos, nem porei os sapatos nos pedais e muito menos ligarei o motor para colocar o carro em andamento." Tenho visto tanta asneira da parte de velhotes a conduzir que até tenho medo de andar na rua. Lembram-me do que disse hoje aqui, daqui a dez anos?

Eu vi

Vi, com estes que o fogo há-de arder, uma freira de unhas pintadas. E de saia curta, a mascar chicletes dentro da capela e, pasme-se quem puder, a roubar flores das coroas oferecidas ao meu amigo. Mas onde já se viu? E onde está o decoro? Irmã, isso não se faz principalmente à vista de todos. Ai se Deus descesse à Terra certamente não reconheceria os profectas.

Esta sim uma grande novidade

Que os madeirenses são os mais satisfeitos com a sua vida já se sabe agora que os portugueses são, de entre todos os europeus, os que ganham menos e trabalham mais esta sim, ninguém sabia. E era preciso fazer-se um estudo, era?

À procura da menina

Seis gravidezes, seis filhos, seis rapazes, seis cesarianas. E a menina não vem. Será que vai tentar a sétima gravidez a ver se é dessa que vem a menina tão desejada?? Falo de uma mulher norte-americana e ontem vi o programa dedicado a ela.

Não se admirem

Se forem até Filadélfia em viagem de recreio ou negócios não se admirem de ver zebras a passear pelas ruas da cidade. É que fugiram duas do circo e, porque não?, pensaram elas, porque não darmos uma volta e visitar os monumentos? E lá andam elas...

Diz ele...

François Hollande diz que "a França está em guerra e vai destruir o terrorismo". Ora, na minha parca maneira de ver as coisas acho que esta guerra contra a guerra só os fortalece, tornando-os, ainda, mais desejosos de vingança e de retaliar as bombas lançadas sobre o seu território. Para eles, Estado Islâmico, nada os detém nem, como vimos, a morte de civis que nada têm a ver com a tomada de posição de quem os governa. Só sei que os terroristas estão muito bem prreparados e acima de tudo mentalizados para a morte e, quantos mais levar na sua caminhada para o Além, melhor serão recebidos por Alá. Matar em nome do Corão só os torna mártires e heróis.

Mas vai ter que ser

O meu amigo, pessoa integra e educada, vai a enterrar quarta-feira. Com quarenta e tais anos havia de viver mais tempo. Duas filhas, uma com cinco outra com onze, ficam orfãs e uma mulher destroçada, com uma fé inabalável na cura que tudo fez para retardar o momento. Quarta-feira lá estarei para o acompanhar até à sua última morada.