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A mostrar mensagens de outubro, 2012

Esta temperatura

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Vinte e cinco graus (25º) aqui no meu rural, às 17 horas. Estava eu a lavar o quintal (quem tem cachorros há que lavar todo o dia, detesto cheiro a cachorro!) com as minhas botas Burberry  ( prontes , tão-se a rir de quê?) olhando de vez em quando para o céu a ver se caía uma gota; nisto, o Pedrocas urina em cima de mim (mas que mijadela, pah!). - Ó Pedrocas, além os tapetes que sacudiste de manhã e provocou um nevoeiro fino, tinhas tu de... mandar essa chuvada precisamente quando estava a lavar o quintal? Com as minhas botas Burberry ? 25 graus aqui no meu rural e ainda há quem vá passar férias ao frio. Eu ia mazér a para o trópico de capricórnio. Estas botas encontram-se à venda aqui . Eu só roubei a fotografia.

Nada de confusões

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Darlingues , os Perinhos da Festa ou Pyracantha não são os "Tomates Ingleses" ou "Tomate Arbóreo" como nós chamamos aos Tamarilhos, nada de confusões. Os Perinhos da Festa, amigas do Continente, vocês também têm aí pela A1 acima na separação das faixas descendestes e ascendentes. Quando passarem na A1 lembrem-se de mim, olhem para a esquerda e,  vualá,  estão à vista. Depois, "degavarinho" a menos de cinquenta na faixa da esquerda e munidos de máquina de tirar retratos, parem, preparem a máquina, não se importem com os apressados, as businadelas, a proibição de parar e de andar a mais de 90 nessa faixa, e da bófia, claro, mas captem um belo dum exemplar dos perinhos. Ah, também existem em amarelo na mesma autoestrada. Fotografia: Roubada do Espaço do João, o blogue de um madeirense errante a viver em Vila Nova de Santo André.

Perinhos da Festa ou Pyracantha

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 Os frutos deste arbusto assemelham-se a pêros, daí que por cá no meu rural são conhecidos como "Perinhos da Festa", e se não sabem ficam já a saber que nós madeirenses chamamos Festa ao Natal, e estes frutos que, segundo li na wikipédi a são  comestíveis  (vou já apanhar estes da fotografia que estão ali na árvore no cimo do meu terreno e fazer uma compota, depois digo e se não disser é que me esqueci) aparecem pela altura do Natal, daí "Perinhos da Festa". E mesmo que me recuse a aceitar... (com licença, estão a bater na porta será ele, o Natal? Espero que não, ainda não fiz as limpezas!) hoje ao olhar para a árvore lembrei-me que não falta muito para a Festa.

Olhem-me pra isto!

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Eu explico. Saí de casa por esta hora para dar um giro e até me arrepiei não de frio, mas de satisfação. E não resisti a captar o momento em que no painel eu vi 22º centigrados às dez e meia da noite. Saí à rua de blusa e corsários; o mê senhor de t-shirt, em mangas de cabelo. Mas onde, em que parte do hemisfério norte se sai à rua a esta hora com roupa de verão? Respondo eu: aqui, no meu rural,  Madeira Island ( mas ontem choveu todo o dia e toda a noite). Este bafo quente e húmido mata-me...de prazer.

Está aberta a época...da leitura

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Já vou...(mentira, não vou a lado nenhum), melhor dizendo já li quase metade, faltam assim umas duzentas e tal para chegar a metade do meio, mas lá chegarei, não sei é quando (é que só leio quando estou no trono, sabem onde é, não sabem?). Por isso, declaro aberta a época da leitura ao mesmo tempo que a época da caça ao faisão. E como não caço faisões vou mazé ler. A apresentação do livro pela autora pode ser visto  aqui .

Se há coisas que detesto ...

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...É este horário de inverno, esta mudança de hora, que às seis e meia da tarde está noite. E se é para poupar na luz... não entendo, a sério, por mais que me expliquem... como se poupa electricidade se as luzes estão acesas desde as seis da tarde? E depois, só de pensar que o sol ainda brilha no hemisfério sul, dá-me vontade de "pegar em mim caminhar mimbora" (como se diz por aqui) à procura dele, do meu amante, claro. Do sol. Odeio este horário, já disse, mas deixem-me soltar a leoa que há em mim e respingar este ódio pela  terra. É isto e chuva. E hoje, caramba, chove facas e canivetes do céu. Não poderia haver sol, calor, praia até às oito da noite, camarões, lapas, esplanadas e roupas leves, sempre? Ora, digam lá, quem prefere mantinhas nos pés, cacau quente, lareiras acesas, frio e chuva lá fora? Fotografia: Antiga fábrica de Cerâmica-Aveiro, desde o  moliceiro, num passeio muito agradável com uma amiga. Foto captada com o telemóvel.

Fim de semana, pois então, e com Pulgas inda melhor

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E será que podem explicar às Pulgas que sábado é sinónimo de: "dormir-até-acordar" ou "manhã-de-preguiça" ou ainda "tempo-de-estar-na-cama-e-olhar-para-o-tecto-e-nada-fazer"? É que além de não ver bem também não oiço bem e às escuras custa-me ler aei beiças de quem fala, e a Pulguinha, a de quatro anos, assim que viu uma claridade (e diga-se eu não vi nada) senta-se na cama e mexe os lábios; eu, para não dar parte de fraca, digo sim com a cabeça julgando que era a pedir a pedir licença para o chichi matinal quando olho e a outra Pulga que estava deitada, assim, como se tivesse uma mola nas costas levanta-se também e vão as duas a correr, antes que eu me arrependesse, porta fora. Claro, o macho-o mê Gu-Gu aproveita a onda e pula pela cama fora. E tu, o que fizeste avoGi? Devem estar a perguntar e eu não oiço. Que remédio, não!? Levantei este corpo Grecco (cu Danone foi-se) e fui para a cozinha dar de comer aos bois, perdão, aos cães. E às Pul

Na próxima tomo banho de óculos

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Eu uso óculos pois que sem eles não vejo uma nota de cem euros à frente do nariz, bem, também com eles não vejo, mas  isso é outra história. Ora, como estava a dizer, para tomar banho tiro-os e sujeito-me a estar aos apalpões para agarrar o shampoo o amaciador e, claro, como já devem imaginar, tenho apanhado uns descalabro valentes, ao ponto de dar creme do corpo no cabelo a pensar que era shampoo, e outras que tais. E depois para tirar o creme  foi cá um: " Ai-Deus-mas-porque-me-fizeste-assim-tão-cegueta?" Desta vez, antes de entrar na banheira olhei bem para o gel feminino e gel masculino. Situei os dois e memorizei. Assim que estou lá dentro, pumbas , esqueço em que lado estava o gel feminino e qual é um e outro, nem mesmo colocando o frasco quase dentro do olho se conseguia identificar. Atão agarrei num e besuntei-me para vir pó meu rural toda cheirosa. Cheirosa uma ova, ando aqui a cheirar a macho há três dias.É forte este gel. E é melhor cheirar a macho que a cava

A sério, já não sei o que é

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Desde que cheguei ao meu rural e isso tem sensivelmente mais de vinte e quatro horas, que ainda não larguei a vassoura tal qual feiticeira em dia de serviço. Não sei se será feitio, azar, sorte ou até mania (e diz-se que mania é caso de trapiche), o que é certo é que ainda não a deixei. Caramba, os cachorros aproveitaram a minha vinda e toca a se deitar nos cântaros não sem antes despejar a terra pelo chão, não sei se julgam que eu fico contente com estas atitudes! Depois, foi o homem que cuida da terra; não viu o chão resplandecente a luzir, de limpa, vai daí coloca as botas d´água em cima. A seguir o Pedrocas manda  uns jactos de água como se estivesse numa banheira de hidro-massagens. E eu tenho de aturar isto! Haja vassoura e esfregona. A esfregona, essa peste, colou-se à outra mão. É uma na vassoura outra na esfregona. Houvesse  mais mãos e ocuparia com o balde em vez de o enfiar pelo pescoço abaixo como um colar. Eu sei, eu sei que queriam, adorariam até, ver a minha figu

Bastou só olhar para o chão...

...E fiquei logo de mau-humor assim que me levantei.  Ontem lavei o quintal à chuva que mais parecia a outra, a Debbie, a Reynolds no filme  "Serenata à chuva" tal era a indumentaria (e mesmo assim fiquei constipada,merda para a constipação, com licença de vossas senhorias) e assim que colo o nariz na janela, uma forma de controlar o tempo, vejo pegadas de lameiro no chão. Foi o bastante para inchar as narinas e as queixadas (ou bochechas), de ar e desatar a brigar com o mê senhor, que nem estava em casa mas ouviu, telepaticamente, o que lhe disse. "Bolas, caramba, anda aqui uma fada do lar a mexer-se como a Shakira  para limpar a casa e vem um lorde  com lameiro nos sapatos e carimba o chão. E acrescentei : Ah, isto não fica assim, quando chegares vais ouvir umas verdades! Prontes , desabafei com Moi-Même. Depois pensei , e aqui vem o sentimento de culpa por ter sido agressiva de pensamentos: "Oh, coitado do velho, coitado "daquilho", afinal deve t

Sol e chuva. Ó Pedrocas vê lá tu!

Mal cheguei ao meu rural...ah, desculpem, ainda não disse, mas já devem ter percebido. Já cheguei vim cedo aí pelas oito da manhã (queredo! Abomino viajar pela calada da manhã!) viagem aos trambolhões, aos solavancos, julgo que o piloto veio pelo caminhocaminho antigo, por algum municipal e não pela via rápida, tal era o chocalhar de órgãos dentro do corpo. Ora, estava uma linda manhã e se ontem segurei as domingas todo o dia hoje já tirei a poeira que elas adquiriram e mal cheguei foi uma trabalheira: lavar o quintal (quem tem cachorros sabe do que falo. E por falar em merda, está um dia de...isso mesmo), desfazer as malas (eita, tanta roupa para lavar!) e agora desfaleço de cansada. Apesar de ter apanhado uma molha (imaginem lavar o quintal com chuva, fiquei que nem um bisalho toda molhada) molhei-me outra vez mas desta feita um banho quente. Mas ia dizer que estava uma bela manhã e eu a dar palminhas de contente quando ele, o Pedrocas despeja o autoclismo do céu. Por isso nem di

E porque tudo tem um fim...

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...Chegou o dia de dar por acabadas as férias por terras lusas, mais precisamente pelo norte de Portugal. Parecendo que não há mais de um mês que por aqui ando. Vim a 17 de Setembro e fazendo contas com os dedo não tenho assim tantos. Por isso, para concluir esta estada, nada melhor do que na véspera (ontem ) voltar a ver sítios bonitos do nosso Portugal.Vila Praia de Âncora, Caminha, Vila Nova de Cerveira, praia de Moledo, Foz do rio Minho... olhar em frente e ver Espanha. Espanha! Só o nome deixa-me com um sabor agradável na boca, que se há pessoas que gostam de Espanha eu chego-me à frente e digo bem lato: eu gosto. E acrescento, numa Península Ibérica tão grande vou eu cair, como quem diz nascer num ponto minúsculo no Atlântico. Com muita pena minha!

Mas que lindo dia!

Está lindo lá fora! Aquele dia em que apetece lavar tapetes e estender ao sol.(Ainda bem que não tenho tapetes. Oh-oh!) Também é um daqueles dias em que apetece lavar roupa no tanque e molhar o corpo todo com o mexer na água. (Ainda bem que tenho máquina de lavar! Oh-oh!) Ou então, está um belo dia para lavar as janelas. (A (projecto-)nora já as lavou no fim de semana. Oh-oh!) Está um lindo dia para dar banho aos cacarecos de Natal e colocar na rua ao sol. (Mas que é cedo para o Natal. Oh-oh!) Resta-me aceitar que em virtude de não poder nada disto que referi, resta-me cruzar os braços debaixo das "minhas domingas", melhor dizendo seios ou mais bem explicado, mamas, e esperar que o sol se vá, chegando aí eu digo : Oh-oh! Esteve um lindo dia hoje e eu não lavei janelas nem roupa nem tapetes nem cacarecos só segurei as "domingas! "Vamilha dizer" que está um lindo dia para...

Eu pus-me como os alemães quando perderam a guerra

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Andei eu a fazer de conta de que era alemã e em guerra para apanhar a maior quantidade de castanhas que agora cozem ali ao meu lado esquerdo com uma mão-cheia de sal e erva-doce. E o cheiro ataca as narinas ao ponto de já ter ido meter um garfo numa a ver...a ver... a ver se já se trinca. Mas não. Ainda estão rijas com´um corno. E cornos, perdão, castanhas, querem-se tenrinhas. Mais um nadinha e volto à panela é que este cheiro é assim a modos que penetrante: o cheiro da erva-doce. Vamilhá a ver se chega para todos. Vai uma castanhinha? Fotografia: E foram destes ouriços as castanhas que repousam na panela à espera...

Também! Caramba!

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Tinha de chover hoje? É que assim como o café Nicola (passo a publicidade à borla), hoje é o dia. Dia de chópingue.  Aqui vou eu...feirar. Feirantes, preparem-se, abram alas, esperem por mim que a chuva (rás parta esta!) não me atrapalha. E eu sei que não gostam de feiras, mas se vos disser que no meu rural...para lá daqueles montes atravessando o mar e descendo em direcção a África, e depois virando em frente a Casablanca (porque a Madeira está localizada a 520 km da costa de África e a 1000 km do continente, aproximadamente)...não há feiras, acreditam? É que não há mesmo! Incrível, as coisas que eu sei e disponibilizo! Fotografia: Entardecer nos Prazeres - Madeira

O raio do envelope

A mãe das Pulgas pediu-me: "já que tás aí.. compra umas roupinhas para elas." Digo-lhe que, em virtude da cabeça já ter sido boa mas que agora já nem tanto, me mande numa mensagem o que quer que compre. E, como havia uma camisola do mê Gu-Gu para trocar ficou que, metia-a num envelope e enviava. Como trabalha todo o dia ia pedir ao pai - mê senhor - para a despachar o envelope e, repito: "manda a lista". - Sim, vai dentro do envelope - sossega-me ela. Até aqui tudo nos conformes só que o pai não deitou o estapilha do envelope na segunda-feira, mas sim, na terça feira (e estou aqui há quase um mês, mas madeirense de gema é atrasado e deixa tudo para o final). Por isso, andei a vigiar o carteiro na sexta todo a manhã. Nada. Telefono-lhe e peço: "manda uma mensagem com tudo o que queres." - Pode ser à noite? Poça !!!!!! Caramba! Shite ! Facofe ! E porque não agora, raio? - disse para mim sem sequer abrir a boca - Ah, e tal e coisa e vou trabalhar e n

O carteiro toca sempre duas vezes

Errado, o carteiro só toca uma vez deixa o papel a dizer que tocou (uma vez) e ninguém atendeu. Agora, não há outro remédio senão dar cordas nas botas e ir caminho acima até ao posto de correios para receber a tal encomenda e caminho abaixo pelo mesmo caminho para não se enganar de encomenda debaixo do braço. isto tudo porque o senhor carteiro não tocou duas vezes por isso... - Oh, senhor Pablo Neruda, responda lá com toda a sinceridade e sem gaguejar, é costume, no Chile, o carteiro tocar "sempre" duas vezes? É que aqui no Porto ele toca uma vez e põe-se na alheta. 

E hoje é dia de compras

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Domingo é dia de arrastar malas e bagagens até ao "orioporto" e abalar que é como quem diz dar à bala até ao meu rural que as Pulgas já anseiam pela minha presença. Ora, e por falar em Pulgas, nada como gastar uns, alguns euros (que uma pessoas continua a nadar em dinheiro) para não chegar de malas vazias (havia de ser o bom e o bonito!) e fui comprar umas roupitas que é tradição e um brinquedo que também é tradição, só faltam as gomas, os rebuçados, os chupa-chupas, as batatas fritas, e mais? Ah, os smarties , que se chego sem um adoçante para  a boca quebro a tradição. Olarilha, se a mãe das Pulgas lê isto vou dançar o "bailhinho" ainda antes de chegar! Fotografia: Circunvalação-Porto, num dia de chuva, 25 Setembro 2012 (captada com o telemóvel)

Quem tem quem tem

Imaginem a Mariza a cantar esta cantiga mas substituam "amor a seu jeito" por "dor de cabeça a jeito" e, precisamente, estão a olhar de caras ela. Eu. E prontes , uma dor de cabeça por dia nem sabes o mal que te faria. Ontem e hoje ando semenas. A cabeça não anda boa, as ideias no lugar também não (devido à cabeça não estar boa), sinto-me como se tivesse um melão em cima do pescoço. Alguém quer metade do melão? Uma coisa boa para encetar o fim de semana.

Maças com canela

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A comadre nova (termo que tenho de me habituar que na Madeira comadre é madrinha dos filhos), a mãe da noiva, tem um manancial de árvores de frutos em frente da casa; e de cada vez que lá vou estabaco-me para elas. Macieiras, tangerineiras, cerejeira, nespereira, nactarineira, pessegueiro, ameixieira, bem é cá um pomar que me meter inveja mesmo a quem não é invejosa, como eu (mas que fico a coçar a brotoeja só de ver). Atão no domingo quando já estava a bordo do "Qasqalho" para encetar a descida até ao Porto, olho p´rà macieira-reineteira (inventado agora mesmo, tá boa!) e digo-lhe para me oferecer umas para vir roendo no carro (eu sei que não se deve fazer duas coisas ao mesmo tempo como comer e conduzir, mas que querem?). Bem, ela volta-se e no mesmo já regressa com um saco com mais de cem quilos, para não mentir. Claro que não consigo consumir tamanha quantidade, e tenho comido assim umas cinco por dia atão cozi as restantes. E é cá um semelle ! Não chega para todos

Outono no Porto

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Ou melhor dizendo, Inverno no Porto, ali pós lados do Hospital de São João. E..., já disse e posso repetir assim muitas vezes até enjoar que adoro as folhas no chão? Só isto. Fotografias captadas com o meu telemóvel no dia 25 de Setembro de 2012

De cada vez que ele fala...

...Coloco a mão na boca para evitar que vomite. Algumas vezes, até corro para a sanita coloco a cabeça dentro, mas o vómito desaparece porque me afastei dele. Se regresso e ele ainda lá está, vou novamente à retrete, às carreiras. Ainda há pouco estava ele à minha frente e quase que rabiçava, não fosse eu reprimir o engulho. Tem sido assim desde que ele começou a falar inglês. Ele, refiro-me ao Presidente da Comissão Europeia que por sinal é português que por sinal fala mal inglês e por sinal devia falar na sua língua materna.  Que por sinal é o senhor Durão Barroso. E o engulho volta só de escrever o seu nome.

Se há coisas que me entristecem...

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...É sem dúvida um dia de chuva. Eu já disse que detesto chuva mesmo sendo de diamantes (chiça, levar com um diamante na cachola não é nada agradável) e tem até um efeito negativo em mim. Se há pessoas que gostam de dançar à chuva esa no soy yo , se há pessoas que gostam de chapinhar as poças de água seguramente eu não pertenço a esse rol. A chuva para mim é deprimente e deprime-me. Prontes , fico assim a modos que entristecida e só me dá vontade de chamar aqueles palavrões a começar do mais agudo terminando no mais grave a quem manda chuva. E hoje, porque chove aqui no lugar onde estou, sinto que estou no-vai-não-vai de mandar umas marteladas de baixo para cima. Agarrem-me nas mãos! Estou possuída. E nem me digam coisas do género: "" a chuva é precisa"; " "a chuva rega os campos"; " a chuva faz bem às plantas"; " a chuva...".olhem mantenham-se caladinhos, não me deprimam mais. Mas se for outras talvez me animem. Fotografia: Nas

As músicas do casamento

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Já imaginaram entrar pela igreja em direcção ao altar de braço dado com o noivo ao som de uma música que gostam e da qual não esperavam (embora sabendo que ia haver música!), cantada por um coro, cuja interprete tinha uma voz tão linda, bem timbrada e acima de tudo expressiva? Não, não imaginam. Nem eu imaginava que ia começar com lágrimas assim que pusesse o sapato vermelho na porta da igreja. Mesmo sabendo, por mais que me contivesse, as comportas abriram e... Foi um dilúvio! Uma torrente de lágrimas! E, sem as poder conter por mais que me esforçasse! Sem as poder limpar. E funga e inspira e expira que isto ainda está no inicio. Logo esta música ! Que fala de amor, protecção, anjos... A letra original e  a tradução .

Querem ver o Gaspar?

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Aqui está. Como sabem, este (da fotografia) é homónimo do (Gaspar) das Finanças. Gosto de ver e ouvir o Gaspar-gato porque não tem pausas longas, não mastiga e não engana além de que pronuncia bem as palavras; agora o outro...mia e parece ter uma bola de catchu na boca. Quando oiço o Gaspar-gato apetece dar-lhe uma massagem no pêlo, mas o outro Gaspar...dá-me  uma comichão tão forte na hemorroida que coço sem parar ao mesmo tempo que digo para ir caçar "grilhos" Ou grelos. E mais, mando-o comer merda que é mesmo ali ao virar da esquina; e ah, se incomoda a palavra merda aqui exposta substituam a merda por folhas de eucalipto, sempre cheira melhor.

Oquei eu digo, mas será possível?

Prontes , não resisto a dizer. Os sapatinhos, aliás o sapatinho que se vê só um cusquita, a pontinha, vá lá, (credo, desatentos, o da fotografia da publicação anterior, tenho de explicar tudo?) foi baratinho tão mas tão baratinho. Eu disse a verdade e até tenho uma vergonha de dizer o preço e o local mas vou dizer que a mim ninguém me dá nada e nem foram roubados. Foram comprados sim senhora e sim senhor (no caso de haver algum macho a ler esta publicação) e custou 1,50€ na feira de Ponte de Lima; o outro (que estava envergonhado e não aparece na fotografia) também custou um euro e cinquenta (até vai em letras para não assustar). Se quiserem comprar sapatos assim maneirinhos é pegar no corpo e ir até lá de hoje a quinze dias, portanto dia.... hummm, deixa cá ver no calendário... 22 de Outubro. Quem tem amigos assim não precisa de consultar a agenda, não é?

E já se sente o Outono

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E vamos lá falar do Outono para não falar da crise que até me dá uma brotoeja pelo corpo todo só de ouvir iscas e rabiscas na televisão. Não sou apaixonada pelo Outono e muito menos pelas primeiras chuvas, aliás, não acho uma estação idílica nem romântica  mas gosto, isto sim, de patinhar as folhas que encontro por onde passo, faço até desvios no caminho para poder ouvir o som característico do esmiuçar por debaixo dos pés, dos sapatos, melhor dizendo. Crunch-chrunch esse som crocante deleita-me. Caem lentamente ajudadas pelo vento e pousam ali à frente do meu pé à espera que lhe faça a graça; e eu faço-lhes a vontade: esmigalho-as com o meu sapato novo comprado num feira qualquer por baixo preço que esta vida por este andar não chega ao Inverno. Comecei por falar em crise e acabo a falar em crise. Treta ou... buleshite.

Costelinhas assadas! Um regalo do boi.

Se há coisas que gosto é de costelinhas assadas.  Eita, esta coisa é bem boa e sou rapariga de comer uma meia-dose sem olhar para trás. E foi a modos isso que se passou agora mesmo. Acabei de despachar uma dose de costelinhas (acho que é assim que se diz), e uma dose de pimentos assados e toca a aviar antes que chegue alguém, não é que eu esteja à espera de visitas, mas nesta coisa de comer costelinhas eu sou rapariga gulosa. Só dobrou umas (poucas). Querem ou já estão servidos?

Fim de semana, pois então!

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(Título mais descabido uma vez que o fim de semana já...era.) Mas, prontes, vamilhá a saber ...  Foi bom? Foi tórrido? Foi aquele que esperavam? Foi quente e húmido? Foi um para mais tarde recordar? Deram aquela voltinha ou mantiveram-se de barriga para cima? Estou a falar do fim de semana, pois então! Cabecinhas mal intencionadas essas! O meu foi passado nas Termas de Outariz ou da Chavasqueira, ali para os lados de Ourense à beira do rio Minho, com uma paisagem outonal de tirar a respeiração. Fotografia: Vinha Virgem na Pousada de Santa Maria de Bouro

Vim até aqui só para dizer que...

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...Tenho de me despachar e dar corda nas solas para fazer o caminho de volta...(vim ao café  lerros de  onde estou)...para assim que lá chegar meter-me nas poças antes que a água arrefeça. Espero que não, mas pela quantidade de gente que lá estava quando vim para baixo (foi captada agora mesmo) se calhar não vou ter é espaço. Fotografias: 1ª:Termas da Chavasqueira-Ourense Galiza à beira do rio Minho. 2ª: Outras termas em Ourense

Por aqui tudo bem. E por aí?

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Pousada de Santa Maria de Bouro.

O poder do fogo

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Todos nós sabemos que a Madeira foi assolada pelo fogo em Julho deste ano e que isso deixou marcas em todos os madeirenses ainda mais porque no ano anterior havíamos sofrido uma aluvião. As Pulgas estiveram perto do fogo, isto porque ao passarem para casa todos os dias vêem os terrenos queimados e até chamam à atenção de quem está com elas. Ora, há dias, o mê GuGu estava ao meu lado quando o computador estava a iniciar. A foto que tenho é a que publico: pôr do sol. Ele pára, olha com atenção e.. - Avó óóóóó (infindável este óóó), onde é esse incêndio?

Eu ainda não disse...

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...E quase que ainda não falei do casamento do bisalho, mas com família e amigos por perto desejosos de conhecer o norte e com família para despachar no avião das duas foi a modos que correr para satisfazer a todos e isso foi sempre o lema do casamento: satisfazer todos. Ora bem, como sabem somos madeirenses e o casamento realizou-se na terra da noiva ou seja Ponte de  Lima. Da ilha vieram quinze de entre tios, tias e primas, sim que o bisalho é o único neto por parte do pai (de resto e são três primas e a irmã).  De Londres veio a minha irmã e o seu companheiro, embora eu tenha mais dois irmãos mas esses...enfim, era tem de conversa para vinte e quatro horas seguidas e vou esquecer que já me atormentei. Ficámos, portanto, quinze mais dois numa quintinha em Viana do Castelo emprestada por uma amiga (obrigada Su pelo gesto, agradeço em nome de todos) para albergar a família do noivo. Cada família num quarto (um com quatro outro com cinco pessoas: as Pulgas). Na rua, uma auto-carav

Temos mordomo cá em casa

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O Gaspar também se vestiu de gala para o casamento. Era o mordomo mas verdade seja dita, não gostou nada das mordomias. Não simpatizou nada com o laço e fez com que eu e o bisalho andássemos aqui neste minúsculo casebre de rabo para o ar porque Dom Gaspar Canavial de Carvalho e Melllo de Noronha Menezes Bettencourt meteu-se debaixo da cama e soltava as garras assim que via estes meus olhinhos a brilhar por detrás da colcha da cama. Ao estar apertado com o laço para a fotografia lançou as ditas garras ao dono o que fez com que levasse uma saraivada para aprender a ter modos (mas os aranhões ficam  até ao dia do casamento, deve ter dito o gato!) O peste!

A tia-velha tinha razão

Nestes dias em que não dou uso à língua, para falar entenda-se, lembro-me da minha tia-velha. E porquê, perguntam as minhas darlingues ? Eu respondo já de seguida. Falo sozinha. É isso. Falo com Moi-Même a todo o momento. Assim como a tia-velha (que Deus a tenha em descanso) falava com os seus alfinetes. "Agora vou fazer um café", "vou só estender a roupa e depois vou ali abaixo", "se calhar é melhor sentar-me um pouco", "tenho de engomar, mas não tenho pachorra", "ai, tou tão cansada!", "tanta coisa pa fazer!..." A coisa agrava-se se estou a ver algum programa na televisão; dou por mim a  fazer carrancas, modilhos. "O quê?", "tás tonto, tu!", "vai levar no pacote", "vais ter, vais", "pega lá seu..." (e faço aquele gesto português) coisa que eu não fazia pois mantinha-me serena, atenta ao desenrolar da história. Prontes, é isto e não passa disto. Estou entrando na meia-

Uma semana se passou

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Verdade! Uma semana sem internet , sem noticias, sem mexericos, sem blogue, sem vida virtual, sem tempo... Só vida ao ar livre, família, passeios. Só Norte. Só Galícia. Só Gerês. Só mariscos, vitela, bacalhau. Só maçã cozida, chise queique e capequeiques.  Só risos, conversas, amizade, cumplicidade. Só conversas de irmã para irmã, comadres, amigas... Só promessas, choros, abraços de saudade. Um dia, talvez, outra vez, assim... Uma semana se passou. Uma semana e tudo mudou. Muito. Tanto! Tanto como uma vida. Tanto, tanto. E foi tão bom! Uma semana sem pensar na crise, austeridade. Uma semana sem falar de Portugal! Fotografia: Forte de Ínsua . Caminha Viana do Castelo, 2 de Outubro de 2012

Hoje vou de qasqailho

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Assim que acordei (e passava meia hora do meio dia horas da tarde, podem me chamar de calaceira que não oiço), dei  corda nos sapatos e pus-me a andar para Ponte de Lima.  Eu cá não sei a razão de querer lá chegar, mas de uma coisa tenho a certeza, vou falar até doer os queixos,  pois espera-me uma boa semana de conversas; é o que acontece quando duas madeirenses se juntam num lugar alheio. E toca a dar volume na língua e desenferrujá-la que já estou calada há muito tempo (desde quinta feira, altura em que o bisalho foi pá lua. Lua de mel, se bem sabem). Darlingues, vou sozinha, mai Deus já que Ele tá em todo o sítio, por essa A3 acima. Se virem um cascailho,  um qasqai por aí a subir lentamente na faixa da esquerda (é que sou canhota), podem businar, fazer gestos feios, mostrar o dedo do meio e seus parentes, mas vou como se fosse de tractor ou de carruagem, é cu carro não é meu, não senhora, é do bisalho, vai daí foram tantas as recomendações: "não subas passeios",

Fim de semana

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Pois então vamilhá a alegrar essas carinhas tristes, só porque o feriado acabou e pró ano não há mais. Paciência! E como estou de boa-maré recebam uma beijoquinha na bochechinha esquerda e deixem a direita...(credo em cruz, Deus me livre e me cuide de maus pensamentos com a direita, refiro-me à bochechinha, entendido?)...para as festinhas. E como o Outono já anda por aí a fazer-se a nós, nada como mudar o cabeçalho para o sol outonal e as castanhas; é que já pisei tantas e já piquei os meus dedinhos (isto hoje pegou de"inhos" e "inhas") e já afastei do caminho umas tantas que só me apetece espezinhá-las para lhes tirar o miolo. Que tal umas castanhinhas assadas neste fim de semana, hã? Sabia bem? Atão vamos a elas.

Há Pulgas em Viana

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E no largo, bem no coração de Viana, depois de tanta galhofa, a Pulguinha (4 anos) dá um bate-cu. A irmã mais velha (seis anos), toda protectora, só a ajudou depois de parar de rir. É que esmoreceu tal foi a cena. Uma cambalhota digna de registo. Que figura! Se há Pulgas com piada esta miúda tem-na toda. A avó (Gi) ouve um sermão dado pelo padre, perdão, pela mãe das Pulgas quando dá de caras com os sapatos novos já velhos e esfolados. É que com o trambolhão, e consequente vira-volta e brincadeira esfrega a biqueira dos sapatos estreados no dia anterior. Fotografia: Zona histórica de Viana do Castelo, quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

E depois...

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...Há aqueles dias em que se dorme de tarde por ter sido levantada de manhã antes do galo cantar. Mas  presenciar o nascer do sol no aeroporto é assim a modos que uma coisa única. E ver rasgos no céu feito pelos aviões é como que sonhar acordada; tanto que só ainda há pouco é que me lembrei que amanhã é feriado. O último feriado de cinco de Outubro. É um adquirido retirado que não volta mais. Por isso toca a apreciar, e repito, é agarrar como se fosse o último. E é. Viva a Implantação da República. Fotografia: Os noivos que já chegaram a Miami.

O casamento do ano

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O caldo verde com pãozinho (servido aí pelas quatro da manhã), frutas com chocolate, um capcake do bolo, (sim o bolo foi um aglomerado de cupcakes ), sushi, a caricatura dos noivos, a dança, a Pulga mais velha embasbacada a olhar os noivos (e quiçá a imaginar aquele conto de fadas), os noivinhos (em massa), o carro, o livro do evento do ano, o sapato (da mãe das Pulgas), as Pulgas e a prima (a dormirem cansados das tropelias do dia) e a mãe das Pulgas (minha filha, claro!). Fotografia: Roubada do feicebuque de e ntre muitas publicadas no dia.

Só para que saibam que...

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...Toda a  família já regressou ao aconchego do lar, eu é que continuo aqui no Porto. Amanhã, vou novamente ao aeroporto desta feita deixar o casalinho para encetarem a lua de mel desde Miami num belo dum cruzeiro pelas Caraíbas a bordo do "Oasis of the Seas" (ai que inveja! E não é da boa é mesmo inveja, poça!). E deixo aqui três de muitas fotografias do enlace que foi p´ra lá de excelente. É que ainda não tenho fotografias, como disse estou a chegar agorita mesmo da quinta onde ficámos, lá pós lados de Viana (e não tinha internet ). Estas forma gentilmente roubadas, perdão surripiadas, do facebook. Fotografias: Primeira e terceira: Os noivos na quinta onde se realizou a festa; segunda: à saída da igreja com as Pulgas apanhando os confetis.