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A mostrar mensagens de novembro, 2011

Novamente de luto

Ainda não me refiz da partida da minha tia-velha que partiu há três meses, eis que a Morte estendeu o seu manto sobre um membro da família. A minha sogra. Partiu ao meio-dia, depois de uma luta incessante, sem dar tréguas. E, peço-lhe, quando vir a minha tia, entregue-lhe aquele beijo que lhe dei ontem. Descanse em paz.

Viver de rendimentos

Há muitos anos atrás havia gente que vivia de rendimentos. Quer dizer, ponham o dinheiro a render juros e usavam-no para viverem. Geralmente eram pessoas que tinham trabalhado uma vida, não na função pública, e, a muito custo, privando-se de férias, da boa comida, da vida social colocavam o dinheiro a render no banco, no intuito de o deixarem aos filhos, como herança, gozando ou usando somente o rendimento desse dinheiro. Chegando à idade que achavam que era tempo de parar de trabalhar, viviam dos juros. Isto era no antigamente que agora os juros não dão nem para pagar as despesas de manutenção dessa conta Presentemente há muita gente que vive de rendimentos. Afinal o que mudou? A palavra é a mesma. Se antes iam ao banco buscar os rendimentos agora vão à Segurança Social. Portanto, antes, eram os rendimentos, ou produto, do seu trabalho, agora são os rendimentos ou produto do trabalho dos outros. Há uma frase que reflecte bem esta moral: a merda (sabendo que se refere a rendimento

E já é Segunda-feira

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E começo por desejar uma óptima semana de trabalho, se possível, com pouco trabalho. E já que falo em trabalho, há pessoas que não cruzam os braços e arranjam sempre ocupação, uma forma de dar azo às ideias que afloram e porque se gosta de dar que fazer às mãos. Por vezes, a criatividade fala mais alto e a profissão: Educação de Infância. Todos nós sabemos que os educadores de infância  têm uma predisposição especial para trabalhar com as mãos e com as crianças.    Falo de um projecto da minha filha (a mãe das Pulgas). "Uma ideia que estava a crescer há algum tempo é agora posta em prática. Passem a palavra, tragam os vossos petizes e os seus amigos. Serão momentos bem passados a brincar, a lanchar e a aprender." diz ela . É um Workshop para crianças entre os 3 e os 7 anos. Uma forma lúdica de aprendizagem. Por isso, deixo aqui a ideia e quem estiver interessado pode e deve pedir  informações: sabor_e_arte@sapo.pt.

Andando e aprendendo com esta canalha miúda

Ao telefone perguntei à Pulguinha, (a de 3 anos espevitada como uma cozinheira), o que estava fazendo. Responde que ia plantar, com o pai, o que tinha comprado: tomilho, alface e hortelã. Digo eu exclamando, quase cantando, a dar a entender que tinha comprado muito e que ia ter uma tarde de trabalho. - IIIIiiiiiiiiiiiiiii taaaaaanta coiiiisa! - E provoco ênfase nas palavras. Logo, nem me deixou acabar a exclamação, responde. - Três - e parou. - Não é...- e tomou fôlego para dizer:  - taaaaaanta coiiiiisa! É só três. No mesmo tom de voz que eu havia usado para exclamar. Por isso, com esta canalha, não vale a pena hiperbolizar.

Um dia bem aproveitado (ironia pura)

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Continuo a colocar as fotos nos blogues Avogi e n´o Meu Rural.  Enquanto não estiverem em condições não descanso. Não gosto de ter a casa suja (sabendo que me refiro ao blogue) quando me visitam. É assim que me sinto. Vou limpar, decorar, para que os visitantes se sintam bem, com fotografias a acompanhar as mensagens, assim, tal e qual tem sido, e não um quadrado preto com um triângulo e um sinal de exclamação branco. Tenho tido tanta sorte! Ainda bem que não vêem a minha cara  minha cara. Está possessa, encarnada e apimentada. Faque! (Inglês, sem tradução) Aceitem as minhas desculpas. Prometo ser breve. Um bom domingo que o meu vai ser passado com a "cesta" (ou o rabo, melhor dizendo), na cadeira ainda de pijama com uma caneca de café ao lado até recolocar as fotos todas que foram subtraídas. E rouba-me o tempo. Tempo que seria para andar a blogar . Obrigada. Fotografia: Aluimento de terra forma uma fajã. Foz da Riberia do faial.

E hoje é Sábado

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E comecei bem o dia. Ainda o primeiro autocarro não tinha passado...(é com esta desculpa que mantenho as Pulgas na cama pelo menos mais cinco minutos)...e eram oito da manhã, já a canalha abre o olho e ainda com o sono embutido e antes do "bom-dia" oiço: Avó, já podemos acordar? Podemos ir brincar? Quer dizer: era hora do levantar, em linguagem de Pulga. E logo pela cama fora como se o colchão tivesse uma mola e os fizesse voar, lá foram voando, tal e qual um foguetão a caminho da lua. elas levantam-se, eu levanto-me. E começa o dia. Já encerei o chão,  pus roupa a secar, dobrei a roupa seca, limpei o quintal para as Pulgas poderem andar de bicicleta, almoço a cozer, além de já ter mudado a fralda repleta de coco (do Gu-Gu), ido várias vezes à casinha de banho (vistoriar o chichi das Pulgas) feito café, papas, torradas .....e ainda é meio-dia. Chiça! Despachada que eu sou! (Pronto eu sei que é feio se gabar, mas um pouco de gabarolice até sabe bem, e já que não me gab

Fim de semana, pois então!

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 Último fim de semana de Novembro. Daqui para a frente começa o frenesim do Natal. Estamos a contar os dias que faltam para a Festa. As Pulgas, essas, não olham à crise e já fizeram a lista das prendas que querem, mas a avó faz a contagem do dinheiro, depois de ter sido roubada no subsídio. Abre parêntesis para dizer: Vão roubar pá pu. ....bem... sabem o que ia dizer. Mas a educação pôs-me mão na boca e reprimi; está entalado na garganta. Ladrões, gatunos. Fecha parêntesis. Vou aproveitar para recolocar as fotografias nos blogues durante o fim de semana. Se não me virem por aqui nem por aí, já sabem, estou ocupada a refazer este ponto de encontro que é nosso. Bom Fim de semana, pois então. E sejam obrigatoriamente felizes. Fotografia: Antigo Hospital São Marcos, hoje Casa do raio. Braga. Outubro 2011. (Obrigada Turista e João Menéres, pela rectificação)

Hoje...

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...Não escrevo nada ...não leio nada ...não faço nada ...não penso em nada ...não sei nada ...não quero nada ...não digo nada. Hoje é o meu dia de negação. Dia não, melhor dizendo. Estou em GREVE...ao blogue. Fotografia: Desenho da Pulga. Primeiro, "as mamocas" da avó. Segundo, "Eu e a mãe" (palavras dela, cinco anos de vida)

Mas que raio de merda é esta?

Já repararam que as fotografias do blogue estão a desaparecer? Este blogger e este Google exasperam-me. Primeiro o vírus do catano que me pôs a ver navios ao longe durante um mês ou mais, nem sei. Depois, blogues que não sigo e aparecem actualizações, a seguir, não consigo, no painel de controle, controlar blogues, gerir, actualizar, e agora isto? Socorro, canão eu morro! Mas as minhas fotografias? A desaparecer? Merda. Posso dizer mais um palavrão?  Ajudem-me!... Não a solucionar isto, mas a dizer os palavrões mais obscuros, obscenos que existem.

Sabia que a banana...

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...Ajuda  a combater a insónia? Ai não sabia? Vá por mim. Testei e resultou. Ontem à noite fui para a cama à hora habitual. Não conseguia dormir. Virava para um lado, virava para outro, cabeça para baixo, almofada em cima da cabeça. Nada. Contei carneiros, vacas e bois. Já ia no número mil novecentos e noventa e nove e...desisti. Poça, caramba, será que posso apenas fechar os olhos e dormir? Não, respondia Morfeu nas minhas orelhas. Posso apenas ter uma noite de sono? Não, não podes, dizia ele. Rás parta este gajo, resmunguei. Ao fim de algum tempo salto da cama vou à cozinha e.... pois tá claro! ... Sai uma banana com uma caneca de café. E agora estou aqui fresca que nem um repolho. Até tenho aquele sorriso que vai daqui até aí. E, sabia também que a droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos? Fotografia: Desenho da Pulga (cinco anos) para oferecer ao tio-padrinho. E ele ficou radiante.

Viciada na anatomia de grey

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 Confesso que estou viciada. Viciada é pouco, estou pedrada. Até fico em pulgas ...E falava tanto dos outros!... Quem cospe para o ar cai-lhe na cara. Bem, não caiu na cara, mas nos óculos. Refiro-me às pessoas viciadas em séries que não perdem um episódio, que gravam, que estão sentadas no puff já meia hora antes de começar para não perder pitada, que roem as unhas, que choram, que vivem, que se apaixonam, que  ...enfim, sei lá... Pois, eu falava, mas já não falo. Quando me perguntavam se via a Anatomia de Grey dizia: "Bahhh! uma tentativa de copiar o Serviço de Urgência. Bumba, é aqui que cai a cuspidela nos olhos. Atão não é que tenho uma "viceira" grotesca que até faço downloads da net, pronto, eu admito que roubo, e vejo de seguida os episódios? Já vou na temporada 8 no episódio 5. Quem fala, paga. Gosto é desta médica: Miranda Bailey. Pequena, que precisa de um banquinho para fazer a cirurgia. Dura por fora mole por dentro. E aquele rabo? De preta como s

Ainda sou do tempo...

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Fui a casa de um casal amigo. À sua nova casa numa zona rural. Logo de inicio, fazer a visita guiada pelos cantos com as honras da dona e com um sorriso que ia do Funchal ao Porto Moniz. Na casa de banho explica que o tampo da sanita desce sozinho. Dizia ela, que evita o bater do tampo na sanita. Modernices. Bem, assim que me deu vontade de visitar a "casinha" lá fui e sempre a dizer para mim: não mexas no tampo, ele desce sozinho . Acabei o serviço, puxo o autoclismo e espero que o tampo baixe. O diabo não baixava! Shite, disse eu, ela disse que baixa sozinho?! O que raio aconteceu? Estraguei esta merda? Embasbacada em frente da sanita, eu olhava e esperava. Baixa, tonto, baixa. Puxei água novamente. Pensei que tivesse conexão o esvaziar o depósito com o baixar o tampo. Nada. O tempo passava e eu continuava na retrete enfiada, também não queria dar parte de fraca. Ah, nã baixas sozinho? Precisas de ajuda? Tá bém, baixo eu, e seja o que Deus quiser! Assim que

Trabalhar cansa

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Estou cansada! Parece que trabalhei todo o dia nas obras. Agora sim, dou o valor a quem anda a acartar pedras, a fazer massa, a jogar para a parede, debaixo de um sol intenso, tórrido, com o suor a cair pela cara abaixo, até ao pescoço. Sinto-me igual. Ou pior. Daí a minha solidariedade. E só estive a plantar umas alfaces, couves, alho-francês, abóboras com a minha ajudante Pulga, a neta de cinco anos, a tal que diz que sou maluca (ora toma lá pa aprenderes a não chamar maluca a esta avó). Mas deu para cansar e ficar com "as arcas" a arder. Ah, já agora, sabem o que são "as arcas" (foneticamente: a zarcas )? Fotografia: A Pulga, que enquanto eu plantava ela arrancava os maracujás, as flores...

Hoje estou naqueles dias

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 Não, não me refiro a esses que estão a pensar. Refiro-me àqueles dias em que estou "despachorrenta", sem jeito para nada, sem vontade de me içar nas pernas, sem...enfim, sem ideias, sem palavras. Estes dias, amorfos, que me acorrentam a alma, em que me põem a equacionar a vida. A minha, melhor dizendo. O que fiz, o que podia ter feito, o que devia ter mudado e não mudei, o que poderei ainda mudar. E deixam-me assim a recordar o passado, a relativar o presente, a perspectivar o futuro. Por aqui, as energias estão negativas, (mau-olhado será?) fujam enquanto é tempo, por que hoje, sou o poço de águas turvas onde nem vejo o meu reflexo. Por norma sou divertida, maluca, como diz a Pulga, mas hoje...não sei ...não sei... Há dias assim! Espero que seja só eu ou há mais alguém com este estado de alma?  Fotografia: Mikonos, Grécia. 27 Agosto de 2007. Nem o mais belo pôr-do-sol muda este estado de espírito.

Um banho para afugentar o mau-olhado

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Vou dar um conselho. Aceitem que não cobro nada por isso. Dou de bom agrado. Ainda não testei, mas nunca é tarde. Há pessoas atreitas ao olhado ou inveja e, basta sair à rua para no final do dia sentirem um peso no corpo, um desalento. Isto deve-se às energias negativas deitadas para cima de nós pelo casaco novo, pelo trapo que se usa, velho, mas mesmo assim é invejado por alguém, quiçá, num desejo de quer e não ter. Assim que se chega a casa, ainda antes de fazer o jantar, prepara-se um banho relaxante para afugentar as energias negativas que se carrega para dentro de casa, no corpo. Num tacho, junte arruda, alecrim e um pouco de sal grosso. Ferva tudo num pouco de água, ligeiramente. Coe e junte 3 litros de água. Agora sim, um banho do pescoço até aos pés. Não quer meter-se na banheira? Não importa, use uma toalha embebida na infusão, e vá passando no corpo. Está pronta para sair à rua. O mau olhado, esse malvado, de certeza, que desta vez não entra. Eu, prevendo que possa s

Digam-me "degavarinho" a ver se entendo

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É assim tão difícil enfiar o edredão dentro da capa? Ou sou eu que tenho uma certa dificuldade nessa tarefa? Eu faço assim: estendo o édredon (agora vai em francês) na cama, coloco a capa em cima esticadinha, "ó depôs" vou à cabeceira da cama, começo a meter dentro (desculpem o pleonasmo) ângulos nos ângulos, puxo a capa para baixo até aos pés da cama quando dou por mim, os ângulos fugiram, a capa está torcida, o edredão resvala, cresce de um lado falta do outro. Digam-me, sou eu não sou? O defeito é meu, não é? É uma tarefa simples, eu é sou desajeitada. Pronto, digam lá, não se acanhem. Fotografia: O (meu) Porto. Rio Douro

Fim de semana, pois então!

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Eram seis da tarde, mais precisamente seis horas e sete minutos, desta quinta feira, o termómetro marcava vinte graus, vínhamos na via rápida e não se pode parar, nem estacionar. De repente, olho o céu e só dizia ao meu "chofére": pára. Pára? Para quê? responde ele a perguntar. Quero ver o pôr do sol, disse-lhe. E fotografar também. Impossível resistir a tanta beleza! E claro que parou. Mas afinal? Ele também gosta de ver o pôr do sol. E com Pulgas dentro do carro lá "se parou" (na via-rápida), encostadinhos à berma, (atão se param para atender o telemóvel?) e "foi-se" ver o entardecer. Não sei porque razão é que gosto tanto deste momento, quando o dia dá lugar à noite. Nostálgico. Contemplando o sol ou não, esperando o cair da noite, saibam que, quando o dia nascer lá virá o fim de semana, por isso: Bom Fim de Semana, pois então! E sejam... obrigatoriamente felizes. Fotografia: Uma colectânea. Captadas uma após a outra, hoje, quinta feira,

Eu não sei para que tou no mundo e...

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...Costumam dizer que: quem fala paga ou, ninguém sabe a que tempo chega senão depois de chegar, mas, se tivesse um filho, genro, neto que me chegasse à porta de unhas pintadas de azul, vermelho, verde, turquesa, era sinal que ia haver uma conversa séria entre nós. Assim, de  mulher pa... mulher. Como disse não sei para que estou no mundo, mas... Agora para ti, Joninho, sabes filho, eu até gosto de ti, és aquele que povoa os meus sonhos de adolescente, mas, de unhas pintadas, não sei não. Arrepia--me só olhar. E passa a pesadelo. Sim, também sei que criaram uma linha de verniz exclusivamente para os homens, mas por favor, não vás por aí. Tu róis as unhas. É isso? Se calhar  foi a solução encontrada, mas filho, daqui a dias vejo-te com unhas de gel e manicura francesa. Ai Johnny Depp!

Daqui a nadinha é Natal

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Embora o Natal esteja perto a chegar, e nas lojas o aroma seja inebriante e os  enfeites brilhem; embora a crise esteja na carteira e presentemente fazer compras ou tão somente adquirir algo é sinónimo de despesista, há-de haver algo para o Natal. Mas ainda que um leve aroma, um cheiro ténue já consiga inspirar, ainda não comprei nada de prendas. Nem uma, podem crer. Se há coisas que gosto e aliás é o verdadeiro sabor que a mim me alenta, é andar de compras só depois de ter a casa enfeitada para receber o Menino Jesus. Sacos e mais sacos, de loja em loja, cansaço, mas para mim assim é que é Natal. Aquele rodopio. Não compro nada antes de Dezembro. Dezembro, para mim, é o mês da Festa. E o mês das prendas, mesmo que o dia de Natal seja passado prostrada numa poltrona. Sempre foi assim. Fotografia: Um dos presépios do ano passado (Natal 2010)

Esparguete à bolonhesa.

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Digam-me o que tem de mágico esparguete à bolonhesa? Só o nome já dá um arregalar de olhos. E o dedo no ar. Isto porque as Pulgas deliram por um prato de massa com carne. Não é preciso muita carne, basta um quarto de quilo, até pode ser da  mais barata, um quilo de esparguete, também do mais barato, e...um litro de molho. Sim, molho, muito, para pôr o esparguete a nadar. E é ver a canalha a comer um...dois...três pratos de esparguete à bolonhesa. Primeiro começam com massa com carne. Avó, mais massa, pedem elas. Depois, molho, e, uma colher apanha a outra. Há alguma criança que não goste de esparguete à bolonhesa? Fotografia: As Pulgas a brincarem na terra, outra paixão das crianças.

Imaginem que ...

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...Chegavam aqui ao berlogue e liam no título: Vou casar. Iam ficar preocupados, eu sei disso. Ou admirados. Mas não sou eu, não senhora, que eu ainda não me "desvorciei" do mê senhor, e não pratico bigamia. Credo, um já me dá cabo do miolo , pa que quero mais um? Só se for... pa ficar sem miolo. Mas eu só queria que as meninas, pronto, as senhoras e se houver algum senhor, possam sugerir, lugares lindos para se fazer a festa de um casamento. Só isto? Não, ainda faltam as variáveis. Rústicas ou urbanas, arredores agradáveis (para bonitas fotografias) relvado. Onde? No Norte, claro, quase a expedir de Portugal: Viana, Braga... E que se coma bem, caramba, nada daqueles pratos grandes só com duas "semilhas" e um olho de vaca. Agora vá, ajudem a avó madeirense! Sugiram. Desde já agradeço.  Fotografia: Fortaleza de São Tiago. Festa de casamento dos pais das Pulgas

Nunca mais me fio em ti

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Pôr a roupa a secar na rua nestes dias incertos de Outono é uma aventura, nunca se sabe exactamente que tempo fará. Confiar na previsão do tempo é praticamente como acreditar nas cartas do tarot:   tem vezes que acerta, tem vezes que não. E depois, só quem é amigo do Pedrocas, pronto, São Pedro, é que pode afiançar como toda a certeza se vai  chover.  Eu, como não tenho créditos com ele (cortei a relação desde que me enganou), tenho de olhar o céu  a ver se há nuvens carregadas por cima de mim. E "atão", é ver-me de cabeça esticada, mão a servir de pala nos olhos, quando vou à rua pôr a roupa. Quem me vê, deve achar que sou meia parva, mas uma coisa eu sei: se houver nuvens carrancudas lá no alto, volto para dentro com ao balde. Chiça, não arrisco. E arrisquei. Lindo céu azul! E como ele, o Pedrocas, tinha deitado baldes d´água de cima para baixo durante a noite, pensei que não havia mais em stock . Engano meu. Arrisquei e estendi a roupa na rua. Não tardou, era eu

Verão de São Martinho

E hoje, aqui no Funchal, está um lindo dia de sol. Mangas curtas, saias minis, pernas ao léu, pés dentro de sandálias. E o sol a sorrir, com óculos nos olhos, tal como as crianças o representam, quando passam pelo animismo. Obrigada São Martinho, estendeste hoje a tua capa sobre esta ilha. Lindo Verão, como sempre, por esta altura do ano.

Fim de semana, pois então!

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...Chegavam aqui ao berlogue e liam no título: Vou casar. Iam ficar preocupados, eu sei disso. Ou admirados. Mas não sou eu, não senhora, que eu ainda não me "desvorciei" do mê senhor, e não pratico bigamia. Credo, um já me dá cabo do miolo , pa que quero mais um? Só se for... pa ficar sem miolo. Mas eu só queria que as meninas, pronto, as senhoras e se houver algum senhor, possam sugerir, lugares lindos para se fazer a festa de um casamento. Só isto? Não, ainda faltam as variáveis. Rústicas ou urbanas, arredores agradáveis (para bonitas fotografias) relvado. Onde? No Norte, claro, quase a expedir de Portugal: Viana, Braga... E que se coma bem, caramba, nada daqueles pratos grandes só com duas "semilhas" e um olho de vaca. Agora vá, ajudem a avó madeirense! Sugiram. Desde já agradeço.  Fotografia: Fortaleza de São Tiago. Festa de casamento dos pais das Pulgas

Anorexia nervosa

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A obsessão pelo corpo perfeito está a levar mulheres de 40 e 50 anos a tornarem-se anorécticas. A busca pelo elixir da eterna juventude. Sempre. Ao olhar fotografias sobre a anorexia fico comovida, e a pensar por que razão se deixa emagrecer até ficar assim? Sei o que todas nós sabemos: que é um distúrbio alimentar, auto-estima, auto-imagem, desejo mórbido de ser bonita. Mas, olhar-se ao espelho e achar-se gorda quando na realidade é pele e osso?  E depois, a cabeça! Grande. Enorme, em relação ao corpo. A constituição óssea da cabeça não reduz, mas a do corpo sim? (Se desejam saber mais sobre este assunto, deixo aqui o caminho para uma leitura, nunca é de mais saber, principalmente, quem tem filhos adolescentes) Fotografia: Anorexia (retirada da net). Vi muitas fotos, mas não consegui colocar  nenhuma. Arrepiantes.

Levantou poeira

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Podia estar a cantar a cantiga da Ivete Sangalo todo o dia, podia, mas não canto. Eu......limpo poeira. "Andou-se" em obras cá no rural: cimento, areia, água, estão a ver a poeirada? Não. Quem vê sou eu. Todos os dias, digo: poça! Ca poeira! Até podia estar a jogar capoeira, pois as tarefas são feitas com a "racola" a tocar aos berros e os movimentos são parecidos aos desta arte-marcial brasileira: cabeçadas, joelhadas, cotoveladas além das rasteiras ao limpar o chão, os móveis..mas não jogo capoeira. Ou jogo? É que eu limpo, ela, a poeira, suja. Também podia referir-me à minha casa como uma capoeira visto às vezes eu cacarejar, abanar as asas e dar ao salto e ao voo quando vejo o tempo a passar e eu na palermice. E por vezes sou uma galinha-choca. Mas, nada disso. Somente espero que a poeira assente. Dizem que tudo o que levanta baixa, a ver vamos.  Alguém para dar uma mãozinha? Não vejo ninguém com a mão no ar. Bem, o melhor é fazer eu. Poe

A avó mais cool da blogosfera

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Bem, fiquei sem palavras. É que não é sempre só de vez em quando. Chego ao blogue "Almas Mortas" da Julie D´Aiglemont, na sua rubrica de segunda- feira: " Segunda -feira dia de gente sensual" e deparo-me com a frase: imagens enviadas pela Avogi, a avó mais cool da blogosfera. Tu dizes que eu sou cool, a minha neta - a Pulga, de cinco anos, diz que sou maluca. Empate. Julie, sabes, fizeste-me esboçar o sorriso 56." Avó mais cool da blogosfera!" Não canso de repetir. Vamos lá a desempatar: para a esquerda quem acha que sou cool . Para a direita quem acha que sou maluca. Os que acham que sou maluca-barra-cool não têm direito a voto. Quem não tem opinião formada, paciência.

Será que o tutti-frutti tem casca?

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- Ainda bem que não se come a casca da banana. - Dizia-me a Pulguinha, a espevitada de três anos, quando ao lanche lhe dou uma. Aproveito e digo-lhe que há uns que se pode comer a casca outros não. Pergunto-lhe, a ver se sabe, quais são os frutos que não se come a casca. Como não respondia, fui-lhe dizendo de um a um e ela repetindo: o melão, o ananás, a manga, pera-abacate, as nozes, castanhas, romãs... Não me lembrava de mais nenhum. Como eu não dizia nada, ela remata com o seu ar de s.m.s (ser mais sabedor). - O tutti-frutti... Fotografia: A Pulguinha com o seu ar de reles.

É porque hoje cheira-me a Natal

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Talvez por ter nascido na aproximação do  pico do Inverno (Dezembro) não fico nada entusiasmada quando, em finais de Outubro (época a temperatura começa a descer e o sol a pôr-se cada vez mais cedo) muda a hora. Não gosto nada do entardecer às dezoito e trinta, como não gosto de frio, chuva e vento. Mas gosto, gosto muito, da aproximação do Natal, de um cacau quentinho, de um licor de tangerina, de broas de mel acabadas de sair do forno e de toda a azáfama dos preparativos da "Festa": o lavar as cortinas, o tirar os copos todos de dentro dos armários e metê-los numa banheira, depois lavar, limpar e voltar a colocar no mesmo sítio. E os bibelots . Lembro-me da tia-velha colocar todos os que estavam expostos durante o ano: no aparador, no armário, nas prateleiras, assim como os santinhos, dentro da banheira da casa de banho com água quente e sabão, montes de sabão,  e as imagens saírem contentes, a sorrir devido ao banho de espuma (quem não gosta?) anual, além de cheiro

E já dizem por aí...

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...Que o fim de semana acabou. E que hoje é Segunda-feira. Cá se eu mandasse, ninguém trabalhava à Segunda-feira. Entendo que, depois de um fim de semana cheio, pleno, alegre, divertido, com almoço em casa de amigos, Pulgas saltitantes, boa mesa, boa conversa...devíamos descansar. Caramba, cansa! Ninguém merece trabalhar numa segunda-feira! Fotografia: Covadonga. Astúrias. 2004

Uma perguntinha

Qual a razão pela qual o presidente da Comissão Europeia, que por sinal é português, de seu nome Durão Barroso, fala inglês nos seus discursos? Não deveria ele falar na sua língua? E depois, os seus conterrâneos que leiam o que ele diz quando passa as legendas. Irra, dá-me cá uma comichão na hemorroida quando o oiço falar inglês que coço como se fosse o dia do Juízo Final. Se ele soubesse o quanto me irrita! Mas, expliquem-me como se eu fosse muito burra.

Sabia que...

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 ...Como se uma mulher não fosse o suficiente, Ziona, 67anos,  achou que queria muitas mulheres, uma era pouco. Procurou e encontrou 39 mulheres que embarcaram na ideia dele. Ziona, na foto ao lado, e se calhar devido às  preocupações de aturar tanta mulher é que o faz cabisbaixo; tem 39 mulheres, 94 filhos e 33 netos.  Os 181 membros da sua família vivem numa casa de quatro andares, com 100 quartos.  Uma fotografia de 28 das 39 mulheres de Ziona. Praticam uma religião chamada "Chana," e foi fundada pelo pai de em 1942. Não preciso de dizer que são poligâmicos. Ainda podem ver mais fotos desta caricata família . E de certeza há muitas mulheres por aqueles lados. Imaginem, mas imaginem só a quantidade de géneros alimentícios para se confeccionar uma refeição? Eu até gostava de saber se comprar a retalho ou por atacado. E viva a mulher que partilha o seu marido com mais 38. Comássim não há adultério, nem filhos ilegítimos. Ou será que ele ainda vai à mulher do

Fim de Semana, pois então!

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Depois de sentenciada a comer cem palmieres, eis que chega o fim de semana. A todos os que por aqui passam, façam favor de se divertirem, comerem, beberem, alegrarem e serem obrigatoriamente felizes. E não saiam daqui sem levarem um bolo com a forma de coração e doce. Eeeeei, pssssst , não vá ainda. Atão? Ainda não acabei, não senhora, isto não vai assim de mão-beijada. Vamos lá a adivinhar, (já que são bons a adivinha rápido), onde foi tirada esta fotografia. Aldeia Histórica Portuguesa, Distrito de Castelo Branco. (Já oiço dizerem: podre. Esta é podre!) Bom Fim de Semana pois então!

Meus caros amigos daqui da casa...

...Dou a mão à palmatória, mas não batam com muita força, atentem na minha idade e na pele já flácida. Se antes era dúvida razoável agora é culpada. Sim, culpada. Sentenciada a comer cem palmieres por hora. Ora, se comia! Atão não é que vocêzes num minuto descobrem logo qual era o bolo que a Pulga queria? E eu? Eu congeminei, esfreguei a "cachimónia", esfolei as unhas na testa, e por último tive de telefonar por não conseguir visualizar o dito bolo? Sou burra. Tinha  dúvidas. Agora tenho a certeza. Razoável, não tinha antecedentes. Ai Pulga, que explicaste tão bem que aqui os amigos da avó perceberam logo e eu...bem, vou lamber as feridas. Tenho o coração "embulajado" como um palmier.

Coração doce

No café, pergunto à Pulga, a de cinco anos, o que quer comer. - Avó, eu quero aquele bolo em forma de coração, doce, que eu gosto muito. - E com o dedo desenhava na mesa o formato do coração. - Mas que bolo é esse? - perguntei, e enquanto esperava pela resposta, no pensamento escrutinava o bolo. Forma de coração, que ela gosta, doce. Não é queijada, não é bola de Berlim, não é pastel de nata... - Vai ao balcão e vê se tem. - peço-lhe. Não tinha e eu continuava a desenhar na mente o tal bolo enquanto ela  desenha na mesa. Solução: telefonei à mãe e como não atendeu ligo para o pai e dou-lhe as directrizes: bolo, gosta, forma de coração, doce. O pai pensa e dá-me a resposta. Tão simples e tão verdadeiro. Vamos lá  a ver se adivinham, que eu cá só adivinhei depois do pai me dizer.

Pão por Deus sem castanhas é...como um jardim sem flores

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Comprei castanhas para cozer. Daqui da região nem vi; foram do Continente ou de Espanha, nem sei; ao preço de 3,98 € ao quilo, o que acho demasiado caro, mas neste dia come-se castanhas e nozes. Ora, estas têm casca e "carepa". Casca e "carepa" é sinal de ter de descascar e ficar com as mãos escuras, além de  magoar os dedos com a ponta da faca quando dou o corte nelas para entrar o sabor à erva-doce. Mas estas "rástinfrasques" eram mais "bichentas" que o deus-me-valha. Era uma sim, uma sim senhor. Não falhava. Quer dizer: paga-se e não se come. Ora bolas! O bicho é caro! Assim, e temendo que possa esquecer-me do que aqui foi escrito, vou reter na memória: pá próxima comprar castanhas congeladas, pois já vêm sem casca, sem "carepa" e sem bicho, mesmo sendo a cinco euros. Uma limpeza, portanto. E nem falo nas nozes! Não falo porque não comi nenhuma, claro. Fotografia: A beleza dos ouriços ainda no castanheiro. Captada por mim, co

Esta avó! Esta neta! Ou...Quem sai os seus...

A Pulga cantava: Chegamos à nossa escola cantamos com alegria... E, canto eu, com a mesma cadência musical... À espera que dê meio-dia. (Claro que inventei, nem conheço a cantiga. E como ela vem almoçar ao meio-dia, rematei) Ela cala-se. Espera. Pensa e ... À espera... que a minha avó se cale para acabar a cantiga . (Claro, inventado também.) Por isso, por aqui é assim: se uma bem lava outra bem "troce"

Bem, eu ri-me a bom rir com esta

Vamos lá cantar em Pulgarês, a cantiga que as Pulgas cantam, quando se despedem da professora, na aula de inglês. bai bai fore nau si iu sume vaca cagante a la classe rume. Podem repetir. Eu não paro de cantar, mas a parte da vaca cagante...

Dia de Pão- por-Deus, de Todos os Santos, de bruxas, de abóboras...

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Por aqui a tradição não é do Halloween , mas sim de Pão-por- Deus. Antigamente, na altura em eu era miúda, era dia de andar pelas portas dos vizinhos, com um saco feito pelas mãos habilidosas da minha mãe, a pedir frutos do Outono. Este dia é também o  Dia de Todos os Santos, talvez daí o facto de pedirmos: "Por amor Deus" ou Pão por Deus. Depois, a tradição caiu em desuso e é nas escolas que se mantém. É hábito cada criança levar um saco com frutas da época e partilha com os colegas da sala; ou dá aos pobres. O Dia das Bruxas ou Halloween veio depois, inglesado, e foi aportuguesado. Assim sendo há uma conjugação de Pão por Deus, com bruxas, além de abóboras e frutos: nozes, castanhas em vez de doces e travessuras. Eu, mulher por vezes que olha ao todo e não ao pormenor, ao ver a Pulguinha com um fruto enorme na mão disse-lhe: - Ai que grande abóbora! - Conjugando o arregalar de olhos pelo facto do fruto ser quase maior que ela. - Avó, não é abóbora, é laranja.-